quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Uroginecologia


A uroginecologia é uma das especialidades da ginecologia que trata distúrbios como a incontinência urinária e a incontinência fecal.
Esta é também uma das áreas da fisioterapia, que tem como objetivo a prevenção e a reabilitação de problemas relacionados com a vagina, pavimento pélvico, reto e outros.
Além da incontinência urinária, a uroginecologia serve para tratar outras doenças como a cistite, útero e bexiga caídos, flacidez e dor na vagina, dor pélvica durante o contato íntimo e vulvodínea.
Quando alguma destas doenças é identificada pelo médico, cabe a ele encaminhar o paciente para a fisioterapia uroginecológica e/ou para o ginecologista especialista em uroginecologia. Isto não impede que o próprio paciente ao informar-se, possa procurar pessoalmente pelo fisioterapeuta especialista ou o uroginecologista.
Fonte: TUASAUDE

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Veja dez passos para a alimentação saudável da pessoa idosa

O avanço da idade requer atenção especial para fatores que promovem a saúde, entre eles a alimentação. Mas é alta a incidência de idosos desnutridos, principalmente os hospitalizados


O envelhecimento, apesar de ser um processo natural, submete o organismo a diversas alterações anatômicas e funcionais que repercutem nas condições de saúde e nutrição do idoso. Além de comprometimentos próprios a esta fase da vida, outros podem afetar o estado nutricional dessa população, como a situação social (pobreza, isolamento social), alterações psicológicas (demência, depressão), condição de saúde (doenças crônicas, dificuldade de deglutição, excesso de medicamentos, alterações na mastigação, perda da capacidade funcional e autonomia). As consequências disso estão muitas vezes associadas ao menor consumo alimentar, tornando os idosos vulneráveis do ponto de vista nutricional. E esse desequilíbrio nutricional está relacionado positivamente ao aumento da morbimortalidade, à susceptibilidade a infecções e à redução da qualidade de vida.


Nos últimos anos, vários estudos mostram alta prevalência de idosos desnutridos. Os valores oscilam de 15% a 60%, dependendo do local onde vivem – casa, asilo ou hospital – e da técnica para o diagnóstico de desnutrição. Estudo inédito da Nestlé Health Science, em parceria com faculdades de nutrição e hospitais públicos e privados nacionais, avaliou o perfil nutricional de 20 mil pacientes internados em 110 dessas instituições. O cenário é alarmante. O Brains (Brazilian Investigation of Nutritional Status in hospitalized patients), como foi chamado o estudo, revelou que a prevalência de desnutrição em pacientes hospitalizados pode chegar a 48%. O risco sobe para 69,2% quando se considera só a população idosa. Os dados revelaram que, entre os adultos, 24% apresentavam suspeita de desnutrição, 18,3% de desnutrição moderada e 5,7% de desnutrição grave. Entre os idosos, a grande maioria (69,2%) apresentou risco de desnutrição moderada (38,4%) ou grave (30,8%).

A análise de prontuários hospitalares mostrou que 90% dos hospitais tinham o indicador nutricional abaixo do adequado, que é de 80%. Após quatro meses de intervenção, constatou-se melhoria expressiva nos indicadores usados para mensurar a eficácia da terapia nutricional. Segundo Mônica Meale, nutricionista especialista em nutrição clínica e em nutrição parenteral e enteral, a terapia nutricional é toda terapia de nutrição oferecida ao paciente. A oral recorre a vitaminas e complexos, sendo usada por pacientes que passaram por uma cirurgia, por exemplo. A enteral usa sondas no nariz ou gastrectomia, quando a sonda vai direto ao estômago. Na parenteral, os nutrientes são colocados diretamente na veia, geralmente para corrigir ou tratar a desnutrição ou auxiliar no tratamento da doença. “Neste caso, são usados nutrientes mais simples, já que esses não passam pelo sistema digestório”, explica.

Para se adotar uma terapia nutricional é necessário um diagnóstico, uma avaliação do estado nutricional para verificar os riscos de desnutrição. “Se há risco de desnutrição já há indicação da terapia. Se o paciente tem condições ela será oral, se for um paciente inconsciente é preciso passar a sonda. A parenteral é o último recurso, já que a infusão direta na veia tem riscos maiores de contaminação. Recorremos a ela quando não se consegue mais usar o trato digestório, como por exemplo cirurgias que retiram grande parte do intestino, deixando com baixa capacidade de absorção”, explica a especialista. Segundo Meale, muitas vezes esse idoso já chega desnutrido ao hospital. “Se, pela doença, ele fica muito tempo internado, acaba piorando o quadro. A média de internação hoje não permite tempo suficiente para corrigir a desnutrição dentro da instituição. O idoso, então, acaba voltando para casa desnutrido. Faltam políticas públicas, mas também conscientização da família.”

DESÂNIMO 

A desnutrição é comum no envelhecimento. Além de perder a vontade de comer, muitos idosos vivem sem companhia e desanimados em preparar uma refeição adequada. A relação causal entre depressão e desnutrição ainda é incerta. Alguns estudos mostram que os indivíduos deprimidos têm, frequentemente, maiores deficiências de algumas vitaminas, tais como ácido fólico ou piridoxina, e alguns minerais, como magnésio ou zinco, em comparação com indivíduos sem depressão. Além disso, a depressão tem sido identificada como uma das principais causas de perda de peso em idosos. Aqueles demenciados passam por diversas fases de alterações cognitivas e, conforme a evolução do quadro, muitas vezes as necessidades básicas passam despercebidas, tais como sede e fome. Pessoas com demência apresentam dificuldade para se alimentar: eles mantêm a boca fechada, têm atraso na deglutição e voltam a cabeça para trás durante a alimentação.

A associação do envelhecimento fisiológico com doenças crônico-degenerativas, bastante comuns em idosos, torna essa faixa etária muito vulnerável à deterioração físico-funcional, com consequente perda de autonomia e independência. É comum a perda dentária parcial e os distúrbios de deglutição, também fatores de risco para a condição nutricional do idoso em função de prejuízos no processo de mastigação. Eles dificultam a digestão e levam à restrição alimentar. Nesses casos, a dieta precisa ser adequada conforme a condição individual do idoso, tanto no aspecto da consistência dos alimentos quanto no modo de se alimentar. Eles precisam comer na postura ereta e devagar. No que se refere à capacidade funcional, idosos desnutridos apresentaram maior dependência nas atividades de vida diária, especialmente as relacionadas ao modo de se alimentar. Muitos não conseguem se alimentar sozinhos e precisavam de apoio no momento das refeições.

Ingestão adequada de proteínas

Independentemente da região do país, a alta incidência da desnutrição mostrou a necessidade de se aprimorarem processos de avaliação e acompanhamento nutricional como forma de evitar complicações de saúde e também minimizar o tempo de permanência durante as internações. Estudo da Health Economics apontou que o tratamento adequado pode reduzir em até três dias uma internação hospitalar. Para Meale, políticas públicas são necessárias, mas também uma maior preparação das famílias. Mas, afinal, como esse idoso pode ser ajudado a comer melhor para não ter desnutrição? Segundo Júlio Sérgio Marchini, da Divisão de Clínica Médica Geral e Geriatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo, o processo de envelhecimento afeta todas as células do organismo, podendo exercer efeito negativo sobre o consumo de alimentos e colocar os indivíduos em situação de risco nutricional.

“Podemos considerar que as células relacionadas com digestão, absorção e assimilação dos componentes sofrem com o envelhecimento. Portanto, a eficácia de aproveitamento dos nutrientes, provenientes dos diferentes alimentos consumidos, torna-se diminuída”, explica Marchini. Vários estudos demonstram que a desnutrição decorrente da baixa ingestão de proteínas e energia é comum nesta fase da vida, sendo apontada como uma das razões que levam os indivíduos na terceira idade a adquirirem redução de massa muscular e força. A ingestão adequada de proteínas e energia é essencial para a manutenção das condições vitais, assim como de cálcio e vitamina D, nutrientes associados à eficácia do metabolismo ósseo, de acordo com o especialista. A alimentação equilibrada é fator reconhecido como fundamental para melhorar a longevidade, manter a boa saúde e a qualidade de vida.

DEZ PASSOS PARA A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DA PESSOA IDOSA

1) Faça três refeições ao dia (café da manhã, almoço e jantar). Caso necessite de mais, faça outras nos intervalos. Procure fazer as refeições principais em horários semelhantes todos os dias. Nos intervalos, prefira pequenas refeições saudáveis, com alimentos frescos. Alimente-se devagar e desfrute o que está comendo, em locais onde se sinta confortável.

2) Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural. Inclua nas principais refeições alimentos como arroz, milho, batata e mandioca. Esses alimentos são as mais importantes fontes de energia e, por isso, devem ser os principais componentes das principais refeições, devendo-se dar preferência às suas formas integrais.

3) Inclua frutas, legumes e verduras em todas as refeições ao longo do dia. Esses alimentos são ricos em vitaminas, minerais e fibras e devem estar presentes diariamente na sua alimentação. O consumo desses alimentos contribui para diminuir o risco de várias doenças e ajuda a evitar a prisão de ventre.

4) Coma feijão com arroz, de preferência no almoço ou no jantar. O prato brasileiro é uma combinação completa e nutritiva, sendo a base de uma alimentação saudável. Varie os tipos de feijões usados e use também outros tipos de leguminosas, como soja, grão-de-bico, ervilha, lentilha ou fava.

5) Inclua carnes, aves, peixes, ovos, leite e derivados em pelo menos uma refeição durante o dia. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis. Os leites e derivados são ricos em cálcio, ajudando no fortalecimento dos ossos. Já as carnes, as aves, os peixes e os ovos são ricos em proteínas e minerais.

6) Use pouca quantidade de óleos, gorduras, açúcar e sal no preparo dos alimentos. Esses ingredientes culinários devem ser usados com moderação para temperar alimentos e para criar preparações culinárias. Procure evitar o açúcar e o sal em excesso, substituindo-os por temperos naturais (como cheiro-verde, alho, cebola, manjericão, orégano, coentro e alecrim, entre outros).

7) Beba água mesmo sem sentir sede, de preferência nos intervalos das refeições. A quantidade de água de que precisamos depende de fatores como idade, peso, atividade física realizada e clima. Fique atento ao consumo diário de água para evitar casos de desidratação, principalmente em dias quentes. Bebidas como refrigerantes e sucos industrializados não devem substituir a água.

8) Evite produtos ultraprocessados como regra da alimentação. Biscoitos recheados, guloseimas, ‘salgadinhos’, refrigerantes, sucos e chás industrializados, sopa e macarrão ‘instantâneos’, ‘tempero pronto’, embutidos, produtos prontos para aquecer devem ser evitados ou consumidos apenas ocasionalmente.

9) Fique atento às informações nutricionais dos rótulos dos produtos processados e ultraprocessados. Os rótulos dos produtos processados e ultraprocessados são uma forma de comunicação com os consumidores e contêm informações importantes sobre a sua composição. Geralmente, as propagandas buscam aumentar a venda dos produtos, mas não informar.

10) Sempre que possível, coma acompanhado de alguém. A companhia de familiares, amigos ou vizinhos na hora das refeições colabora para o comer com regularidade e atenção, proporciona mais prazer com a alimentação e favorece o apetite. Escolha uma ou mais refeições na semana para desfrutar da alimentação na companhia de alguém.

Fonte: SAUDEPLENA

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Como pode ser feita a Fisioterapia para Artrose


A fisioterapia é muito importante no tratamento para osteoartrose e deve ser realizada preferencialmente todos os dias, com descanso nos fins de semana mas quando não existe esta possibilidade, recomenda-se fazer a fisioterapia pelo menos 3 vezes por semana.
Os recursos utilizados pelo fisioterapeuta podem variar de acordo com a queixa apresentada pelo paciente e suas capacidades e por isso cada pessoa deve ser avaliada pessoalmente por um fisioterapeuta que irá indicar o que cada pessoa precisa para se recuperar.
Como pode ser feita a Fisioterapia para Artrose
Algumas opções que podem ser úteis são:
1. Gelo ou calor 
As bolsas de gelo ou de calor, são algumas das opções de tratamento para diminuir a dor e a inflamação. Quando há sinais inflamatórios as compressas geladas são as melhores opções porque diminuem a dor, a inflamação e os espasmos musculares. A crioterapia pode ser aplicada 3 a 4 vezes por dia, durante 10 a 15 minutos de cada vez. O gelo não deve entrar em contato com direto com a pele, devendo estar envolvido num pano fino ou folhas de papel de cozinha, por exemplo. É normal que a região fique ligeiramente esbranquiçada inicialmente e a sensação de diminuição da dor chega após cerca de 7 a 12 minutos.
2. Eletroterapia
O uso de aparelhos como tens, ultra-sons, ondas-curtas, laser e magnetoterapia podem ser úteis mas não devem ser usados todos ao mesmo tempo. A iontoforese pode ser indicada para facilitar a penetração de medicamentos no local da dor e o tempo de aplicação pode variar entre 10 a 45 minutos. O ultra-som deve ser realizado especialmente após o uso do gelo para que tenha mais efeito e o magnétron pode ser indicado em caso de artrose na coluna porque ele ajuda na regeneração dos tecidos afetados.
3. Terapia manual
As técnicas manuais como as massagens e as mobilizações articulares são de grande importância para manter as articulações devidamente irrigadas e alinhadas. Elas podem ser realizadas tanto no início, como no fim de cada sessão, mas nunca após o uso de frio. A mobilização deve ser feita durante cerca de 3 minutos em cada articulação para que o corpo seja estimulado o suficiente para produzir mais líquido sinovial e para manutenção do espaço intra-articular.
4. Cinesioterapia 
A cinesioterapia engloba os exercícios que devem ser realizados quando houver diminuição da dor. O fortalecimento muscular é parte integrante do tratamento para ajudar a manter a articulação firme, melhorar o equilíbrio e o tônus muscular, mas é preciso ter algum cuidado na escolha do fortalecimento, pois não se pode forçar a articulação demais. Hidroterapia e exercícios realizados com pesinhos de 0,5 e 1kg são geralmente aceites pela maioria dos pacientes mas inicialmente os exercícios devem ser realizados na seguinte ordem de progressão:
  • Sem movimento, somente com contração isométrica,
  • Com contração leve;
  • Com resistência manual;
  • Com uso de resistência elástica;
  • Com resistência com pesos.
Após a alta, a pessoa poderá realizar outros exercícios como Pilates Clínico e Hidroterapia para manutenção da força muscular, evitando assim o retorno da dor causada pela artrose.
Além destes exercícios os alongamentos aumentam a flexibilidade e são recomendados em todas as sessões de fisioterapia.
O tratamento fisioterapêutico deve ser realizado durante 3 a 6 meses mas caso o tratamento não traga os benefícios esperados, recomenda-se a cirurgia para colocação de uma prótese na articulação afetada, sendo necessário realizar ainda mais sessões de fisioterapia durante algumas semanas a seguir a cirurgia.
Fonte: TUASAUDE

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Veja quais são as indicações e benefícios do pilates

Exercícios têm como princípio a respiração e o acionamento do centro da força do corpo (no abdômen), que podem auxiliar ainda no combate à ansiedade e ao estresse


A prática do pilates é indicada para quem busca, além de uma vida saudável e rotina com mais energia, combater dores, prevenir doenças e ter mais concentração e bom alongamento. Os exercícios têm como princípio a respiração e o acionamento do centro da força do corpo (no abdômen), que podem auxiliar ainda no combate à ansiedade e ao estresse. Patrícia Bueno, fundadora e criadora do Studio de Pilates Patrícia Bueno, elencou nove benefícios que podem ser conquistados ao praticar o pilates:
  • Diminuição do estresse e da ansiedade: o princípio da respiração é a base dos exercícios do pilates e, por meio dele, adquire-se um novo ritmo respiratório e, consequentemente, a elevação dos níveis de concentração. No decorrer das aulas, o aluno adquire maior controle sobre seu corpo e suas ações, benefícios que ajudam no dia a dia a dosar o estresse e a ansiedade.
  • Combate de dores: por meio da prática dos exercícios é possível promover um realinhamento da coluna e fortalecimento do abdômen, dois pontos positivos que contribuem para a solução de diversas patologias, além de trabalhar os músculos como um todo e prevenir lesões de forma geral.
  • Melhora da respiração: com a prática do pilates e o princípio da respiração, o indivíduo aprende a respirar de forma correta, sem gerar o bloqueio do músculo diafragma, trazendo bem-estar para seu dia a dia.
  • Flexibilidade: ao alongar o corpo, é possível trabalhar a extensão dos músculos e articulações, o que traz benefícios para a execução de atividades simples, como abaixar para pegar um objeto do chão ou amarrar os sapatos.
  • Melhora na postura: os exercícios com a coluna alinhada e alongada durante toda a prática dos exercícios ajuda a adquirir maior força dos músculos que sustentam a lombar e, consequentemente, melhora a postura como um todo.
  • Tonifica os músculos: o fortalecimento muscular de forma global ativa simultaneamente diversos grupos musculares de forma integrada.
  • Coordenação motora: é possível adquirir, por meio dos exercícios, mais equilíbrio e melhora da percepção dos objetos.
  • Desempenho na corrida: para realizar a prática da corrida, o corpo precisa de um preparo a fim de evitar lesões. Com o auxílio do pilates, a respiração, a concentração, o fortalecimento global e principalmente os músculos estabilizadores, é possível fazer com que o corpo alcance melhores resultados.
  • Previne fraturas osteoporóticas: o método auxilia no aumento da força muscular, que comprime e fortalece a estrutura óssea, prevenindo contra lesões e fraturas causadas por uma possível osteoporose, além de melhorar a coordenação motora.
Fonte: SAUDEPLENA

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Cuidados essenciais com os pés para mantê-los bonitos e hidratados



Uma das áreas mais esquecidas nos cuidados de beleza são os pés. É importante dar atenção a eles para evitar ressecamento, fissuras, bolhas e calos. No verão, eles costumam ficar ainda mais expostos e, por isso, o cuidado tem que ser redobrado. Conversamos com as podólogas Sheila Tomé e Beatriz de Souza para você saber como manter seus pés bonitos e hidratados.

ESFOLIE

Nesta época do ano é comum os pés ficarem mais ressecados porque costuma-se ir com frequência à praia e piscina e pisar com os pés descalços na areia ou chão quente. A melhor solução para pés que estão ressecados e ásperos é fazer uma boa esfoliação, seguida de uma hidratação.

"Indico esfoliar uma vez por semana com um produto específico após o banho", diz Sheila Tomé, podóloga do salão Jacques Janine, em São Paulo. "Seu pé vai ficando com a pele grossa, opaca e áspera. Quando você esfolia, remove as células mortas e sua pele fica mais hidratada, saudável e brilhante." Beatriz de Souza, podóloga do W Spa, no Rio, diz que se a sua pele for muito grossa, você pode lixá-la antes de esfoliar.

Caso a pele esteja sensível, é preciso cuidado porque a esfoliação tende a sensibilizar mais ainda. "A esfoliação é sempre recomendada para todos os tipos de pele, mas uma pele muito seca e fina não pode ser esfoliada em excesso", diz Beatriz.

HIDRATE

A hidratação também é essencial. Dependendo do caso, você pode fazer todos os dias após o banho. "Se você está com o pés muito ressecados, com fissuras, recomendo hidratar todos os dias. Conforme for melhorando a condição da pele, você reduzir para uma vez por semana", diz Sheila. Use cremes específico para os pés com ativos altamente hidratantes, como óleo de amêndoa, de algodão, manteiga de karité, aloe vera, cera de abelha etc.

No caso de fissuras, Sheila diz que além do excesso de ressecamento, muitas vezes elas são causadas por problemas internos ou são de origem fúngica. Nesses casos, o ideal é procurar um dermatologista.

PROTEJA OS PÉS
Os pés costumam ser esquecidos na hora de aplicar protetor solar quando você vai à praia ou piscina. Mas lembre que toda a pele é sensível ao sol e eles também precisam de fotoproteção. O fator de FPS pode ser o mesmo que você usa no corpo.

Se estiver com bolhas você precisa protegê-las com um curativo e não estourá-las ou puxar a pele porque você pode feri-la e deixá-la propensa a proliferação de bactérias, causando inflamação.

VÁ À PODÓLOGA E PEDICURE

Você pode tratar os pés com uma podóloga. "Na podologia fazemos uma reestruturação da pele com laser. É um laser de baixa potência para cicatrizar a pele e depois também usamos cremes com princípios ativos", diz Sheila. O intervalo entre as sessões de laser podem variar de 15, 20 a 30 dias, dependendo da necessidade da pessoa. Também há o tratamento tradicional, em que a pele é lixada e hidratada. A podologia é ainda indicada para remover calos e calosidades.

A pedicure é importante para deixar os pés e unhas mais bonitas, já que a cutícula é retirada e as unhas cortadas, lixadas e esmaltadas. Beatriz recomenda fazer a cada 15 dias e diz que o ideal é pedir para a profissional remover pouco a cutícula. Segundo o especialista, ela impede a penetração de microorganismos no corpo, evitando fungos e infecções, principalmente nessa época do ano em que os pés ficam mais expostos a agentes externos.

FAÇA UMA MASSAGEM RELAXANTE

Se você está com cansaço nos pés, Beatriz sugere uma massagem para fazer em casa. "O primeiro passo é alongar os pés com um movimento de esticar e levantar por alguns segundos. Depois, sente numa cadeira, cruze as pernas e faça movimentos de pressão nos pés com a ponta do polegar da mão inversa (pé direito com mão esquerda, e pé esquerdo com mão direita) e vá soltando aos poucos. Sheila sugere utilizar um creme ou óleo relaxante, como à base de calêndula, menta e lavanda. Além de relaxar os pés, você irá também hidratá-los!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Como a medicina esportiva pode manter a boa forma


Com a chegada da época mais quente do ano, homens e mulheres investem na malhação para ficarem em forma e fazerem bonito na piscina ou na praia. “Em outubro, novembro e dezembro, cresce em média 50% a ida de pessoas aos consultórios visando perder gordura localizada, ganhar massa muscular e emagrecer”, conta Dra. Karina Hatano, médica do exercício e do esporte.

A especialista alerta, porém, que não existe mágica. Para alcançar os objetivos é necessário seguir um programa de treinos associado obviamente a ajustes na alimentação. Detalhe, o ideal é que se perca, no máximo, 4 kg ao mês, não mais do que isso.

No consultório, a primeiro passo consiste em investigar a história pessoal de saúde do paciente, com perguntas sobre a família e predisposição à eventuais doenças. Em seguida são realizados exames clínicos e laboratoriais incluindo o de sangue e do coração (tanto em repouso como de esforço) e avaliações de equilíbrio e flexibilidade.

Em seguida é elaborado um plano alimentar para a perda de peso, com o respectivo monitoramento. Caso a pessoa esteja com sobrepeso é possível chegar no corpo ideal em 3 meses. Acima disso, nos casos de obesidade ou obesidade mórbida, serão necessários 6 meses, pelo menos.

Porém, já nos primeiros 90 dias o paciente conseguirá resultados importantes como a redução da pressão arterial e do ritmo cardíaco e diminuição do colesterol, além de melhorar o humor e aumentar o bem-estar. Procure primeiramente atendimento médico, de um especialista, que irá prescrever a alimentação e o programa de exercícios adequado e acompanhar a evolução.

Fonte: JORNALDEJUNDIAI

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Nutrição e Alimentação


Nutrição é a ciência que estuda as diversas etapas que um alimento sofre, desde a sua introdução no organismo (mastigação) até sua eliminação, também relacionando estes fatores à presença ou não de conseqüências maléficas ou benéficas. É nessa etapa que ocorre os processos de digestão, absorção, metabolismo e eliminação dos nutrientes. É um ato involuntário e ocorre apenas com a introdução do alimento no sistema digestório.
É bom saber que os alimentos são complexos e precisam ser decompostos em elementos simples para depois serem reconstruídos nas formas que o organismo deseja. Ou seja, para uso imediato ou para armazenar sob a forma de glicogênio ou gordura, por exemplo. A saliva presente na mastigação tem grande importância no início desse processo.
Alimentação é o ato de alimentar-se. É consciente e depende de cada um. A alimentação tem suas leis:
Lei da quantidade: a quantidade de alimentos deve ser suficiente para cobrir as exigências energéticas do organismo e manter em equilíbrio o seu balanço. As calorias ingeridas através dos alimentos devem ser suficientes para permitir o cumprimento das atividades de uma pessoa, bem como a manutenção da temperatura corporal. As diferentes atividades determinam as diferentes exigências calóricas.
Lei da qualidade: a composição do cardápio alimentar deve ser completo para fornecer ao organismo - que é uma unidade indivisível - todas as substâncias que o integram. O cardápio completo inclui todos os nutrientes que devem ser ingeridos diariamente.
Lei da harmonia: as quantidades dos diversos nutrientes que integram a alimentação devem guardar a relação de proporção entre si.
Lei da adequação: a finalidade da alimentação está subordinada à sua adequação ao organismo. Essa adequação está subordinada ao momento biológico da vida e, além disso, deve adequar-se aos hábitos individuais, à situação econômica social da pessoa e em relação ao seu sistema digestório e ao órgão ou sistemas alterados por alguma enfermidade.
Resumindo: a alimentação normal deve ser quantitativamente suficiente, qualitativamente completa, além de harmoniosa em seus componentes e adequada à sua finalidade e ao organismo a que se destina.
Alimentos são substâncias introduzidas no organismo visando promover o crescimento, a reparação dos tecidos, a produção de energia e o equilíbrio das diversas funções orgânicas. Estes são de origem animal, vegetal e mineral. São classificados de acordo com suas propriedades físicas e químicas e sobre sua forma de atuação no nosso organismo.
Nutrientes são substâncias químicas que compõem o alimento que é utilizado pelo organismo. São carboidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas e minerais. Portanto, para se alimentar de forma a nutrir o organismo sem prejudicá-lo é preciso observar as leis da alimentação. As pessoas cada vez mais tomam consciência dessa atitude: alimentar-se para nutrir o corpo. Às vezes, um alimento comporta-se como um tóxico que não tem nada de nutritivo. Um alimento é nutritivo quando colabora ou sustenta os processos de manutenção da vida. O alimento bom pode se tornar perigoso quando ingerido em excesso.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Entenda como são feitos os exercícios do treinamento funcional

Além de ajudar a emagrecer, prática melhora a flexibilidade e o condicionamento físico


O treinamento funcional é um método de trabalho ainda mais dinâmico que os treinos convencionais. Ele é caracterizado por mesclar diferentes capacidades físicas em um único exercício. Assim, o foco passa de um grupo muscular isolado para todo o corpo - os movimentos trabalham a força muscular, a flexibilidade, o sistema cardiorrespiratório, a coordenação motora e o equilíbrio.
Na academia há diversos aparelhos que trabalham um músculo por vez e, em geral, os praticantes não precisam pensar muito para realizar os exercícios. Mas para fazer o treinamento funcional são usados apenas alguns acessórios e os exercícios apresentam uma complexidade maior. Apesar dos benefícios do treino global, pode haver um risco maior para lesões. O melhor então é contar sempre com a supervisão de um especialista, um profissional de Educação Física.

Quem pode fazer?
Além de fatores como idade e sexo, a prática do treinamento funcional tem muito a ver com o histórico de cada praticante. Pessoas que, ao longo da vida, praticaram diversas modalidades esportivas e atividades físicas, certamente se adaptarão melhor a este tipo de treinamento. Devido à complexidade envolvida, esse método não é um dos mais indicados para as pessoas previamente sedentárias. O ideal para este público é se preparar com exercícios mais simples, como a própria musculação, antes de se submeter ao treinamento.

Como é feito?
Devido à complexidade envolvida, esse método não é um dos mais indicados para as pessoas previamente sedentárias.
Em alguns exercícios, a carga de trabalho é exercida pelo próprio peso do corpo somado ao equilíbrio. No entanto, também pode ser realizado com acessórios e até alguns equipamentos específicos que já existem no mercado. Entre os principais acessórios estão a bola suíça, o cinto de tração, a medicine bol, o bosu, o mini trampolim, a theraband e os cones.

Quais são os benefícios?
Além da tonificação muscular, o treinamento funcional implica numa maior complexidade do movimento e no envolvimento de várias capacidades físicas. Isso faz com que o organismo tenha um gasto energético muito maior, além de trazer grandes contribuições, como a melhora da flexibilidade, o emagrecimento, a otimização da coordenação motora, o ganho de equilíbrio e o condicionamento cardiorrespiratório. Isso tudo além de motivação e da elevada autoestima.

Fonte: MINHAVIDA