segunda-feira, 29 de abril de 2013

Menos de 20% dos brasileiros hipertensos mantém tratamento de controle


Reduzir o sal e praticar exercícios é apenas o começo para controlar a pressão alta

Responsável por 9,4 milhões de milhões de mortes no mundo, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde, a hipertensão arterial atinge 22,7% da população brasileira, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Além disso, a hipertensão é responsável por 40% dos infartos, 80% dos casos de acidentes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal no país.

Com objetivo de alertar a sociedade para o cuidado com a pressão alta, a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), com o apoio do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Cardiologia e Sociedade Brasileira de Nefrologia, faz anualmente um alerta à população sobre a importância da medição da pressão arterial, prevenção e a manutenção do tratamento. "Nós queremos mostrar qual é a influência direta da pressão arterial na vida de uma pessoa e o que ela ganha medindo a pressão regularmente e adotando hábitos de vida saudáveis", explica o presidente da entidade, o cardiologista Roberto Franco.

A Campanha 2013 terá como tema "Benefícios de ser Menos Pressão". Por se tratar de uma doença silenciosa, a hipertensão muitas vezes encontra problemas desde o diagnóstico da doença até a aderência ao tratamento pelo paciente. A ideia da nova campanha é mostrar quais são os benefícios práticos de se prevenir e controlar a pressão arterial. "Esse é um dos grandes problemas da hipertensão, por ser uma doença assintomática, os pacientes por diferentes motivos tendem a abandonar o tratamento, tanto a modificação dos hábitos de vida quanto a tomada da medicação propriamente dita", explica a nefrologista Frida Plavnik, diretora científica da Sociedade Brasileira de Hipertensão.

Leia mais: Portal Minha Vida

terça-feira, 23 de abril de 2013

É hora de se proteger


Saiba escolher os alimentos que contêm nutrientes necessários à defesa do organismo nesta época do ano

Basta o tempo esfriar para que frutas, legumes e verduras assumam papel de coadjuvantes no prato. O perigo de se sentir atraído por alimentos mais gordurosos não está apenas na balança, mas também no sistema imunológico. Ingerir a quantidade necessária de nutrientes que ajudam no mecanismo de defesa do organismo pode prevenir gripes e resfriados, que começam a se espalhar nesta época.

Para manter a resistência em alta, a nutricionista Myrla Merlo destaca a importância de três minerais: zinco, encontrado em frutos do mar, carne vermelha e gérmen de trigo; cobre, abundante em lentilha e farinha de soja; e selênio, cujas fontes principais são castanha-do-pará, salmão e semente de girassol. Um bife de patinho, a parte mais magra do boi, duas colheres de sopa de farinha de soja e duas castanhas-do-pará por dia já seriam suficientes para reforçar a saúde no inverno. Devem integrar o cardápio dois tipos de aminoácidos: a glutamina, presente em carne, ovo, laticínios e soja, é fonte de energia para as células de defesa, e a arginina, achada em grãos e ervilha, aumenta a atividade desses componentes do sistema imunológico.

Legumes, verduras e frutas devem ser consumidos diariamente. Myrla recomenda comer salada e fruta in natura durante o dia, como lanche ou sobremesa, e deixar para o jantar uma sopa, além de um chá antes de dormir. Fontes de vitamina C, incluindo laranja, acerola, morango, mamão, maracujá e kiwi, são bem-vindas, assim como alimentos de tom amarelo, ricos em vitamina A. A vitamina E, extraída do abacate e óleo de girassol, não pode ser esquecida. “Na hora em que você ajusta a deficiência desses nutrientes, acaba com a gripe.”

Na opinião de Myrla, os chás são também uma ótima alternativa para não deixar de ingerir líquido no tempo frio. “Ninguém se preocupa com isso e a pele acaba ficando seca. Além de hidratar, os chás fornecem nutrientes e podem ser consumidos diariamente, sem muito açúcar.” Ela recomenda três xícaras por dia de chá verde ou branco, com ação imunoestimulante.

Fonte: Jornal Estado de Minas 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Alimentação balanceada

Confira as dicas da nutricionista Myrla Merlo, da clínica Da Matta Fisio, sobre como manter uma alimentação balanceada e equilibrada, durante uma entrevista para o Câmara Entrevista.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Conheça os benefícios do treinamento funcional



Além de ajudar a prevenir lesões, prática melhora a flexibilidade e o condicionamento físico.

O treinamento funcional é um método de trabalho ainda mais dinâmico que os treinos convencionais. Segundo o fisioterapeuta Mateus Scarano, da clínica Da Matta Fisio, em Belo Horizonte, o treino é formado por exercícios que copiam os movimentos cotidianos ou que são realizados em uma determinada modalidade esportiva, como saltar, agachar, correr e outros.

Além disso, ele mescla diferentes capacidades físicas em um único exercício, trabalhando os movimentos, a força muscular, a flexibilidade, o sistema cardiorrespiratório, a coordenação motora e o equilíbrio.

Segundo o especialista, o programa prepara o corpo para os desafios do dia a dia, além de diferentes modalidades esportivas. “A diversidade dos exercícios faz com que o indivíduo seja capaz de ativar até mesmo os músculos mais profundos do corpo, que geralmente não são trabalhados nos exercícios convencionais. Assim, o corpo estará mais preparado para suportar determinadas demandas quando o mesmo for exigido, prevenindo lesões”, explicou Scarano.

           Dessa forma, o treinamento pode ser usado para todos objetivos, já que sua prática traz benefícios para os praticantes de atividade física na melhora da velocidade, força e equilíbrio, quanto ao cidadão comum na execução das tarefas de sua vida diária.

        Ainda de acordo com o fisioterapeuta, o treino pode ser realizado todos os dias, dependendo da disponibilidade de cada praticante. Além disso, é indicado parar pessoas de todas as idades, desde que não tenha alguma contraindicação médica. 

Agende sua avaliação!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

A importância do amigo imaginário na vida dos filhos


Psicóloga revela até que ponto ter um amigo imaginário é bom para o desenvolvimento das crianças

Se você já viu seu filho conversando sozinho ou passando bastante tempo na companhia de alguém que você nunca viu, provavelmente ele está papeando com um amigo imaginário. Porém, não há motivos para preocupações! Segundo a psicóloga Cecília Cruvinel, a presença de amigos imaginários na vida das crianças é mais comum do que se imagina: “Estudos mostram que quase 70% das crianças têm um amigo imaginário em algum momento da vida, principalmente por volta dos três a sete anos de idade”, explica. Entenda os motivos pelos quais as crianças criam amigos imaginários e até que ponto isso pode ser saudável.

Por que um amigo imaginário?
A especialista afirma que existem muitos motivos para que a criança faça amizade com um ser imaginário. “Um dos principais é a solidão, afinal, a criança está criando justamente uma presença amiga, um companheiro”, comenta a psicóloga.

Ela ainda aponta que mudanças significativas no mundo da criança podem fazer com que ela se apegue a um amigo imaginário: “A perda, isto é, tanto a morte, quanto a mudança de uma pessoa querida e próxima; o nascimento de um irmão; a mudança de algum amigo ou parente para sua casa; a dificuldade de lidar com as regras estabelecidas em casa ou na escola; a separação ou até mesmo uma viagem longa de algum dos pais ou ainda uma mudança de casa ou de cidade são os principais motivos que fazem com que a criança se apegue a um ser inexistente”.

Filhos únicos ou solitários

Se engana quem acredita que somente os filhos únicos criam amigos imaginários. A ausência dos pais e a falta de socialização com outras pessoas podem fazer com que os pequenos fujam para outra realidade.

“Há uma ideia de que filhos únicos são solitários, e pode até ser que, de fato, eles sejam. No entanto, isso acontece quando não há preocupação dos pais de socializar a criança com pessoas de idades parecidas com a dela, e isso, pode acontecer com filhos únicos ou não. Crianças com irmãos muito mais velhos ou que não têm afinidade com os irmãos podem se sentir sozinhas. Ou seja: estar rodeada de pessoas não garante que a criança, já dotada de personalidade, vontade e opinião, não prefira viver no seu mundo interior, isolada do resto”, conta Cecília.

Importância do amigo imaginário
Muitos pais não sabem como lidar com os amigos imaginários dos filhos, preocupando-se demais com esse relacionamento fictício. No entanto, isso é saudável para as crianças, pois, muitas vezes, elas necessitam de uma companhia só delas.

“É importante perceber que a criação desse amigo, que pode ser um animal, um super-herói ou até um adulto, é uma forma saudável e criativa da criança lidar com o que está acontecendo em seu mundo interno. Além disso, estudos apontam que a relação com esse amigo auxilia na construção da identidade da criança e até mesmo em seu amadurecimento”, explica a especialista.

Função dos pais
Os pais devem se preocupar apenas em duas situações: quando o amigo imaginário demorar a desaparecer ou quando a criança não entender que aquele amigo não existe. “As crianças saudáveis sabem que esse amigo não é real e que é uma criação própria, portanto, comandado por ela. Já as crianças que apontam uma certeza da existência desse amigo, ou seja, que têm dificuldades de distinguir o lúdico da realidade e que não têm controle diante dessa criação, devem ser encaminhadas a um psicólogo e, em alguns casos, a um psiquiatra infantil”, complementa a profissional.

A atenção do pais é imprescindível, principalmente quando as crianças são solitárias ou começam a apresentar um comportamento diferente. “Os pais devem observar o que está acontecendo na vida da criança: seu contexto de vida, seus comportamentos e principalmente, suas falas. As crianças sempre dão indícios se as coisas estão boas ou não. Essa observação vai permitir aos pais avaliarem se esse novo amigo representa uma relação saudável ou se traz uma situação preocupante”, revela Cecília.

O essencial é que os pais não destruam a fantasia da criança ou digam para ela que esse comportamento não é certo. “Não é prudente confrontar a realidade da criança ou tentar explicar de maneira lógica aquilo que é um produto da imaginação. Assim, é importante que os pais deixem a criança viver essa relação criativa e só participem quando forem convocados. Nesse momento, devem acolher e adotar o amigo imaginário, pois estarão na verdade, acolhendo e adotando seus próprios filhos”, pontua a psicóloga.

Interferência no dia a dia
Na maioria das vezes, a presença do amigo imaginário não interfere no dia a dia da criança, principalmente porque elas não frequentam a escola e passam mais tempo dentro de casa. “As relações externas ao lar, aos pais e aos parentes próximos só passam a ser importantes para criança por volta dos 7, 8 anos de idade, que é a fase em que os amigos imaginários não são mais necessários e costumam desaparecer.

Quando a relação com o amigo imaginário perdurar e a criança já estiver com uma idade mais avançada e, concomitante a isso, os pais notarem um atraso no amadurecimento emocional, no aprendizado e no estabelecimento de relações de amizade reais é aconselhado procurar um especialista”, finaliza a psicóloga.

Consultoria: Cecília Cruvinel Colmanetti, psicóloga clínica da Clínica Da Matta Fisio, em Belo Horizonte.

Fonte: Portal Papo Feminino

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Idosos que comem peixes têm maior expectativa de vida



Estudo mostra que ômega 3 também reduz risco de morte por doenças cardíacas

Uma pesquisa feita pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, concluiu que pessoas com mais de 65 anos que têm o hábito de comer peixes ricos em ômega 3, têm menor risco de morrer por doenças cardiovasculares e por qualquer outra causa de morte, melhorando sua expectativa de vida. O trabalho foi publicado dia 01 de Abril no periódico Annals of Internal Medicine.

Os autores avaliaram dados de 2.700 americanos com 65 anos ou mais, colhidos ao longo de 16 anos. Nenhum participante do estudo fazia uso de suplementos de óleo de peixe. Segundo os resultados, as pessoas com os maiores níveis de ácidos graxos ômega-3 no organismo apresentaram um risco 27% menor de morrer por qualquer causa durante o período da pesquisa, se comparados com quem apresentava os níveis mais baixos do nutriente. São aproximadamente 2,2 anos a mais de vida do que aqueles que não consomem o nutriente. Essas pessoas também tiveram uma chance 35% menor de morrer por doenças cardiovasculares no geral - benefício já conhecido do ômega 3. 

Após ajustes como estilo de vida, risco cardiovascular e outros hábitos alimentares, eles descobriram que três ácidos graxos ômega 3 específicos - os ácidos docosa-hexaenoico, eicosapentaenoico e docosapentaenoico - foram associados a um risco significativamente menor de mortalidade, se presentes no sangue de forma individual ou combinada. O docosahexanoico (DHA) foi mais fortemente relacionado ao menor risco de morte por doença cardíaca coronária (40%) ou manifestação de arritmia cardíaca (45%). O ácido eicosapentaenoico (EPA) foi ligado a um menor risco de ataque cardíaco não fatal, e o ácido docosapentaenoico (DPA) foi mais associado a um menor risco de morte pode AVC. Para saber se você está com os níveis corretos desse nutrientes, procure um médico nutrólogo e solicite exames.

Os estudiosos declaram que, embora diversos estudos já tenham associado o ômega-3 a uma melhor saúde cardíaca, esse é o primeiro estudo que faz uma relação entre os níveis do nutriente no sangue à mortalidade por qualquer causa. Para obter tais benefícios, eles recomendam a ingestão de cerca de duas porções de peixes ricos em ácidos graxos - como salmão, atum e sardinha - por semana.

Fonte: Portal Minha Vida

terça-feira, 2 de abril de 2013

O vilão

Sal em excesso: perigo na certa
Muito tem se falado do problema do sal no cardápio dos brasileiros. E a maioria sabe que o consumo excessivo contribui para o aumento do risco de desenvolvimento de doenças graves do coração. Mas o que poucos devem saber é que o perigo não está apenas naquela pitada na salada, no arroz, e em outros pratos que fazem parte do dia a dia, mas sim no condimento contido nos alimentos embutidos e enlatados, que estão cada vez mais presentes na alimentação dos brasileiros. 
De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2001, problemas ligados ao coração foram responsáveis por 60% do total das 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo. No Brasil, o quadro não é menos grave. A Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio (PNAD), realizada em 2008, apontou que 14% da população sofria de hipertensão. Isto ocorre, porque o consumo diário recomendado pela OMS é de 6g de sal, sendo que no Brasil está entre 12 e 19g/dia. “Esta ingestão excessiva de sal aumenta o problema de hipertensão, assim como doenças cardiovasculares, retenção de líquidos, doenças renais, além de aumentar em mais de 50% o risco de catarata”, aponta Rafaela Isis Reis Allevato, nutricionista do Hospital San Paolo, em São Paulo. E para reverter este quadro, o primeiro passo é mudar os hábitos alimentares. Idosos e pessoas com problemas cardiovasculares e renais devem, em especial, ter essa consciência, porque eles possuem o metabolismo mais lento.

Por onde começar
Alguns pequenos passos são precisos para evitar problemas futuros como não levar para as refeições o saleiro, nem mesmo aqueles em sachês. “A comida já leva sal em sua preparação, além disso, também é importante começar a prestar atenção nos rótulos dos produtos, lendo todas as informações que estão na parte de trás das embalagens. Se a quantidade de sódio for maior que 400mg para cada 100g de alimento, significa que possui muito sal e não deve ser consumido”, ensina Rafaela.

Uma dica interessante é evitar o uso de alimentos industrializados para dar sabor aos alimentos como caldo de carne e glutamato de sódio. Substitua-os por ervas frescas ou desidratadas. “E nunca esqueça de ingerir muita água ao longo do dia, pois ajuda a filtrar o sal consumido”, finaliza a nutricionista.
Fonte: Portal Armário Feminino