quinta-feira, 27 de setembro de 2018

A importância da atividade física contra a hipertensão – e como fazer


Se no passado a atividade física era proibida para quem tinha algum risco cardiovascular, hoje em dia ela virou arma consagrada contra a hipertensão. Sem contar que, de bônus, ainda baixa colesterol, glicemia e afins – que, juntos com a pressão alta, ameaçam ainda mais o sistema cardiovascular.

Praticar esportes ajuda a regular o sistema nervoso simpático, responsável pelos movimentos automáticos do organismo, como o ritmo da respiração, a abertura da pupila e… a pressão arterial. “O exercício promove uma diminuição da força e do número de batimentos cardíacos, além de deixar os vasos sanguíneos periféricos mais dilatados”, destrincha o professor de educação física Carlos Eduardo Negrão, do Instituto do Coração (InCor), na capital paulista.

Mexer o corpo melhora, ainda, o endotélio, a camada que reveste o interior das artérias. Essa película produz uma substância chamada óxido nítrico, cuja função é relaxar os tubos e facilitar a passagem de sangue. Em resumo, o exercício baixa a pressão de 5 a 8 mmHg.

“A sugestão é fazer duas horas e meia de treino aeróbico numa intensidade moderada associada a duas sessões de resistência por semana“, indica o médico Marcelo Leitão, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Porém, antes de ir à academia ou ao parque, converse com o doutor e busque, se possível, a orientação de um profissional de educação física.

Treino aeróbico

Os estudos que constataram o papel do exercício no combate à hipertensão usaram a corrida, a natação e o ciclismo como as principais modalidades. Vale fazer pelo menos meia hora por dia ou duas horas e meia distribuídas ao longo da semana.

Treino resistido

Fortalecer os músculos tem impacto positivo na pressão. Nas academias, só é necessário tomar cuidado com o peso, que não deve extrapolar os 50% da carga máxima que o hipertenso aguenta. A ideia é evitar sobrecargas ao coração.


Fonte: Saúde

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Dor muscular x lesão: aprenda a diferenciar casos após treinamento


Toda atividade física, principalmente em iniciantes ou quando se aumenta a quantidade de treinos, provoca uma dor muscular no dia seguinte, chamada de dor muscular de início tardio. Ela é normal, faz parte do esporte e inclusive é benéfica para o corpo. Mas, você sabe diferenciar essa dor natural de uma dor causada por lesão?

A dor muscular tardia acontece um ou dois após a realização de exercícios. Antes acreditava-se que o culpado por esse desconforto era o acúmulo de ácido lático, mas pesquisas recentes refutaram essa ideia. A verdade é que os mecanismos microscópicos envolvidos nessa dor ainda não são totalmente conhecidos.

Sentir-se dolorido após um treino tem suas vantagens. Isso significa que seu músculo passou por um estímulo e, ao final da recuperação, estará mais preparado para a atividade física. Porém, vamos aos sinais de que essa dor não está normal e pode ser uma lesão:
  • A dor não diminui em até 72 horas;
  • O incomodo não é no ventre muscular e sim na articulação;
  • A dor parece uma pontada aguda no músculo e não uma sensação de rigidez, que é o esperado na dor muscular tardia;
  • Há hematoma, região vermelha e inchaço.
Entender o corpo e seus limites é essencial para manter uma prática de atividade física saudável. Por isso, caso haja suspeita de que a dor não seja algo normal, é preciso manter a atenção, diminuir o ritmo, e se persistir procurar ajuda profissional.

Fonte: Eu Atleta