sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Carnaval e saúde


Para o seu carnaval não acabar antes do esperado você não pode se descuidar da saúde! É possível sim cair na folia e continuar se cuidando.

Um mau planejamento na alimentação nestes dias de folia pode te proporcionar sintomas nada desejáveis: diarréia, desidratação, ressaca e até mesmo umas ruguinhas a mais.

Então para aproveitar bem todos os dias seguem algumas dicas:
  • Fique atento à hidratação. Beba água pura, água de coco e sucos de fruta.
  • A hidratação no PÓS FOLIA também é muito importante!
  • Cuidado com a ingestão dos ENERGÉTICOS. Se por um lado ele dá mais disposição, por outro vai te expor à desidratação e gerar uma ressaca maior no outro dia.
  • Se você vai tomar bebida alcoólica, intercale sempre água pura ou água de coco junto com a bebida. Além de prevenir a ressaca do dia seguinte, fará com que você consuma menos calorias.
  • Se você é do tipo que não gosta de comer na folia (mesmo sendo muito importante), intercale a água pura com as bebidas esportivas ou sucos de frutas.
  • Para tentar reparar o organismo das noites mal dormidas e da folia em excesso, as frutas e vegetais proporcionarão antioxidantes (substâncias que combatem o envelhecimento, cardiopatias, câncer e outras patologias) e até mesmo carboidrato para repor a sua energia.
  • Se você é do tipo que não para de sambar, os carboidratos dão energia mais rápida. São boas opções de carboidratos durante a folia: barrinhas de cereais, frutas secas, barras de fruta, milho cozido, cookies integrais.
  • Sempre que resolver parar para fazer uma refeição mais caprichada e rápida, dê uma atenção à proteína magra como carne branca grelhada ou cozida, iogurtes ou leite (desnatado ou semi-desnatado) e queijos brancos. Serão boas opções macarrão à bolonhesa, sanduíche com queijo branco e presunto magro e vitamina de leite com frutas.
  • As castanhas também são boas opções de lanches fáceis e ricas em antioxidantes. Cuidado com o exagero!
  • Se for levar seu lanche para a folia evite molhos, maionese, laticínios, pois estragam muito rápido.
  • Só coma e beba sucos naturais de lugares que te trouxer confiança quanto à higiene e procedência.
  • Evite alimentos gordurosos e frituras.
  • Não fique muito tempo sem se alimentar.

E bom carnaval!!!!!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Entenda como a fisioterapia ajuda no tratamento da osteoporose

Veja quais são os benefícios da fisioterapia para quem tem osteoporose e muito mais


Com o processo natural de envelhecimento, ocorre uma perda acelerada de massa óssea, o que pode resultar no surgimento da osteoporose, patologia que provoca a redução da absorção de minerais e cálcio e acomete, normalmente, todos os ossos. A manifestação clínica da osteoporose é a fratura e as mais comuns são as de punho, vértebras, costelas e, principalmente, a do colo do fêmur (osso da coxa). Elas acabam limitando a vida do idoso e muitas vezes trazem uma série de complicações à sua saúde. Estima-se que, aproximadamente, uma em cada três mulheres possa apresentar uma fratura óssea durante a vida.

Origem da osteoporose

Todos os tecidos do corpo devem se manter saudáveis para um bom funcionamento e com os ossos não é diferente. A manutenção da saúde óssea ocorre por meio da remodelação do osso velho em osso novo. Logo, se o corpo deixa de formar material ósseo novo suficiente para a remodelagem ou ainda quando muito do material dos ossos antigos acaba sendo reabsorvido pelo corpo, os ossos não se renovam como deveriam, tornam-se fracos e finos, aumentando a fragilidade e, consequentemente, o risco de fraturas.

Fatores de risco para a osteoporose

Esta é a principal causa de fraturas e quedas entre os idosos. Os principais fatores de risco do desenvolvimento da osteoporose são:
  • Sedentarismo
  • Baixo peso corporal
  • Histórico familiar de osteoporose
  • Tabagismo e alcoolismo
  • Alguns tipos de medicamentos como hormônio tireoidiano
  • Ingestão deficiente de cálcio e vitamina D
  • Doenças de base como: diabetes, doenças reumáticas, doenças renais, doenças inflamatórias intestinais, etc
  • Baixa exposição solar.
Principais sintomas da osteoporose

A doença pode surgir de forma silenciosa até manifestar sintomas de acordo com o seu avanço, podendo incluir:
  • Dores na região lombar ou cervical, em virtude das fraturas dos ossos da coluna vertebral
  • Fraturas do colo do fêmur, punho e costelas
  • Postura alterada (curvada ou cifótica) com a consequente redução de estatura ao longo do tempo
  • Sensibilidade óssea e dor relacionada ao local de fratura.
  • O tratamento para a osteoporose
É importante que a osteoporose seja diagnosticada precocemente. Cada caso deve ser avaliado de forma criteriosa e o tratamento válido deve envolver o acompanhamento de profissionais como fisioterapeuta, nutricionista e médico com o objetivo de deter a fragilidade e, quando possível, recompor a massa óssea.

O trabalho da fisioterapia no tratamento da osteoporose

Benefícios: A fim de melhorar a qualidade de vida do paciente com osteoporose, a fisioterapia oferece um trabalho de fortalecimento de músculos, que ajuda na prevenção das possíveis deformidades e fraturas ósseas, além de outras complicações; ajuda na melhora da coordenação e do equilíbrio do paciente (indispensáveis para prevenção de quedas).

Como é realizado: Durante as sessões de fisioterapia (que, dependendo do caso, podem ser realizadas na clínica especializada ou em domicílio), o profissional irá trabalhar de maneira personalizada, ou seja, adaptar cada exercício às necessidades individuais de cada paciente e aos sintomas que ele apresentar. Exercícios de alongamento, de fortalecimento muscular, de coordenação e equilíbrio, além de outros como Pilates, caminhada ou hidroginástica devem ser realizados sempre com a supervisão do fisioterapeuta e, uma vez realizado com a devida cautela, podem contribuir, significativamente, para retardar a perda da massa óssea que ocorre com a inatividade e melhorar a força e o equilíbrio do paciente com osteoporose.

Duração do tratamento: O tempo de tratamento com a fisioterapia vai depender do quadro do paciente. Na verdade, a quantidade de sessões é que podem ser reduzidas, mas é sempre importante que o paciente dê continuidade aos exercícios que o fisioterapeuta orientar, até mesmo em casa. Vale ressaltar ainda que a fisioterapia não exclui a necessidade de uma alimentação saudável e rica em cálcio e vitamina D, além de possíveis medicamentos prescritos pelo médico e exposição ao sol, se o paciente não tiver nenhuma contra indicação para isso.

Recomendações preventivas
  • Adotar uma dieta com alimentos ricos em cálcio e vitamina D
  • Praticar atividades físicas
  • Evitar o fumo e o álcool
  • Manter-se no peso ideal
  • Expor-se ao sol com maior frequência em horários convenientes.


Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

A medicina esportiva ajuda no tratamento contra as drogas



A medicina esportiva é uma grande aliada para complementar e potencializar o tratamento no combate à dependência química. "A prática de exercícios aumenta o condicionamento físico, melhora a autoestima e altera os hormônios do sistema nervoso central. Um deles é a endorfina, responsável pela sensação de prazer e que também diminui a ansiedade e irritabilidade, sensações frequentes na luta para se livrar do vício", comenta Dra. Karina Hatano, médica do exercício e do esporte.

Mas os benefícios dos esportes não param por aí. Representam uma forma de ocupação e integração. Isso porque as pessoas se mantêm ativas e podem até fazer novas amizades, dependendo da modalidade. "Tal contato e troca de experiências serve como motivação para quem precisa enfrentar e superar esse grande desafio', complementa a especialista.

Toda e qualquer atividade física alivia o estresse e proporciona a sensação de bem-estar. Uma corrida de 30 minutos, por exemplo, melhora o humor, o entusiasmo, a energia e o engajamento nas atividades do dia a dia. Mas antes de sair por aí, praticando qualquer exercício é importante o dependente químico passar por uma avaliação de um médico do esporte. Ele fará os exames clínicos e laboratoriais e mediante os resultados dará as indicações de exercícios e de alimentação. O acompanhamento periódico, inclusive, é imprescindível para mensurar os progressos.

Dados sobre a dependência química 

Uma pesquisa feita entre os anos de 2012 e 2013, pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), divulgou dados sobre o uso de maconha, cocaína e seus derivados e também bebidas alcoólicas no Brasil. Com os resultados, os pesquisadores estimam que 5,7% dos brasileiros sejam dependentes, o que representa mais de 8 milhões de pessoas.

Fonte: Terra

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Cinco alimentos saudáveis que devem ser usados com moderação nas dietas

Existem alimentos altamente nutritivos, ricos em “gorduras do bem”, vitaminas e minerais que têm alto valor calórico e devem ser limitados a quem busca perder peso


Reprodução: Eu Atleta


Nem todos os alimentos saudáveis possuem valor calórico baixo. Existem alimentos altamente nutritivos, ricos em “gorduras do bem” (monoinsaturadas e polinsaturadas), vitaminas e minerais que possuem alta concentração calórica. Portanto, é importante limitar sua ingestão por indivíduos que precisam controlar o ganho de peso ou que estejam em programas para perda de peso.

Estudos científicos demonstram efeitos benéficos do consumo de gordura monoinsaturada de origem vegetal, como óleos de oliva, óleo de canola, nozes e abacate, com uma significante redução do risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

Vejamos alguns alimentos supersaudáveis que precisam ser utilizados com moderação para não “boicotarem” o programa alimentar:

AÇAÍ

Alimento um potente antioxidante, supernutritivo, excelente fonte de fibras, ferro (não-heme), cálcio, potássio e vitamina E. Cada 100 gramas da polpa da fruta pura contém, em média, 60 calorias. Entretanto, costumam ser adicionados xarope de guaraná, banana e granola, tornando o açaí uma bomba calórica. 

Uma tigela de 500g com xarope e fruta pode conter até 700 calorias. Dependendo das adições que são feitas, se torna ainda mais calórico. Acrescentando granola ou castanhas, pode chegar a 1000 calorias. É preciso moderação na utilização por pessoas que estão em programas para controle de peso, dando preferência à polpa pura acrescida de uma fruta ou de granola em pequena quantidade. É um lanche supernutritivo e saudável, mas a forma comercializada nas lojas especializadas normalmente está acrescida de xarope de guaraná.

NOZES, CASTANHAS E AMÊNDOAS

São excelentes fontes de ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados, proteína vegetal, vitamina E, polifenóis, fitoesterois, selênio, fibras, cálcio, magnésio e zinco. Pequena quantidade de carboidrato e gordura saturada.

Funções: antioxidantes; redução do risco de doenças cardiovasculares e redução da absorção do colesterol por serem ricas em fitoesteróis; consumo de oleaginosas tem relação inversa com resistência à insulina e diabetes; proteção da pele, unha e cabelo; reduz sintomas da TPM pela ação do magnésio.

São alimentos altamente nutritivos, mas de alta densidade calórica, portanto indivíduos que precisem controlar o ganho de peso necessitam de moderação na sua ingestão. O valor calórico em média por 100 gramas é de 656 calorias

CASTANHA DO PARÁ 

Para promoção da saúde é indicado acrescentar diariamente 2 a 4 castanhas/ amêndoas/ nozes ao programa alimentar. Pode ser elaborado um “mix de nuts” (oleaginosas) com frutas secas e ser utilizado como lanche da manhã: 2 castanhas + 2 nozes + 3 damascos + 1 colher de sobremesa de passas. Trinta gramas do produto contêm 200 calorias.

ABACATE

Fonte de gordura monoinsaturada, fibras, zinco, cobre, ferro, potássio e vitamina E. É rico em fitoesteróis, que atuam na diminuição da absorção de colesterol no intestino delgado por um mecanismo de competição, com consequente aumento na excreção fecal. Esta competição ocorre porque a estrutura química dos fitosteróis é semelhante à do colesterol, sendo eliminado nas fezes junto aos fitoesteróis. Uma colher sopa picada (35g) tem 62 calorias. 

GRANOLA

Pode ser composta por nuts/oleaginosas (nozes e castanhas), sementes, frutas secas, cereais integrais (aveia, linhaça, chia), podendo ainda ser acrescida de mel ou açúcar mascavo para adoçar. Rica em fibras solúveis e insolúveis, gordura polinsaturada/monoinsaturada, vitaminas e minerais. 

Pode conter alto valor calórico dependendo das misturas/elaborações que são feitas. Se o objetivo é perder peso opte pela versão light (sem mel ou açúcar), mas utilize com moderação, acrescentando a frutas ou iogurte. Meia xícara (40g) tem 150 calorias.

AZEITE

O azeite de oliva contém na sua composição maior quantidade (em torno de 80%) de ácidos graxos monoinsaturados ômega 9. Potente efeito antioxidante por ser excelente fonte de vitamina E, Vitamina A, Vitamina K, compostos fenólicos e flavonóides. Uma colher de sopa (15g) contém 108 calorias. Como todo óleo vegetal, possui 9 cal/g, portanto seu uso deve ser estimulado com moderação.

O azeite de oliva pode ser usado para cocção de alimentos em água como cereais (arroz), leguminosas (feijão, soja) e hortaliças (verduras e legumes). Apresenta boa resistência às alterações químicas e físicas, não ocorrendo a oxidação das moléculas das gorduras em temperaturas até 180ºC, não perdendo seu efeito protetor de ácido graxo monoinsaturado. Indicação de uso em preparações frias como saladas, acrescentar já na comida no prato, em refogados e ensopados. Não deve ser utilizado para fazer “frituras”.

Fonte: Eu Atleta




Agende o seu atendimento com a nutricionista Myrla Merlo, especialista em nutrição esportiva, pelo (31) 3484-1857.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Benefícios de se praticar Pilates na terceira idade vão além da forma física



Visto como uma modalidade voltada ao público jovem, que busca incessantemente conquistar aquele "tanquinho" exibido pelas famosas e as poses de ponta-cabeça, o Pilates pode ser uma arma em um cuidado muito especial: com o idoso.

Prática criada por Joseph H. Pilates, o método Pilates tem como base ser uma atividade física pautada em seis princípios básicos: o da respiração, concentração, controle, alinhamento, centralização e integração dos movimentos. Quando esses itens são bem executados e orientados, não trazem impactos nocivos para as articulações, ligamentos e musculatura. O Pilates trabalha a consciência postural, integra corpo e mente e traz melhor qualidade de vida, além de trabalhar os músculos de forma completa e satisfatória. E são esses princípios que podem agregar na vida da terceira idade.

"A prática do Pilates ajuda na autoconfiança do idoso, o que é muito importante", conta a fisioterapeuta Paula Gissoni, sócia da PGFysio Fisioterapia Postural, que possui um estúdio completo de Pilates e lida diariamente com o cuidado com a terceira idade. "Na maior parte das vezes, o idoso sente a necessidade de se alongar, de se exercitar e não sabe como. Em um estúdio de Pilates, ele aprende mais sobre a filosofia, é tratado de forma individual e suas necessidades se encaixam perfeitamente", exemplifica a fisioterapeuta, que possui diversos cursos de capacitação pelo Metacorpus Studio Pilates.

O Pilates é recomendado para todas as pessoas, mas é importante que o fisioterapeuta responsável saiba se o paciente possui alguma restrição. "Se tiver alguma dúvida, é preciso consultar o médico, que anotará qualquer restrição que o idoso possa vir a ter e deixará o fisioterapeuta responsável ciente durante a aula", explica Paula. Com a assiduidade nas aulas, o aluno consegue encontrar diversos benefícios para seu corpo e saúde. Além de melhorar a postura e a autoconfiança, quem pratica Pilates aumenta a resistência física e mental, alivia tensões, estresse e dores crônicas, melhora a coordenação motora - o que pode ajudar o idoso a evitar possíveis quedas -, tem maior mobilidade nas articulações, estimula o sistema circulatório e oxigenação do sangue, facilita a drenagem linfática e a eliminação de toxinas, fortalece órgãos internos, entre muitos outros pontos positivos.

"É importante fazer o idoso se sentir útil, trabalhar o cérebro e os músculos. Ele não pode ficar parado, estagnado em frente ao televisor, pois assim as suas limitações só irão aumentar e piorar. Sempre encoraje e ressalte os progressos dele, pois isso é um fator motivacional muito legal e importante", finaliza a fisioterapeuta. 


Fonte: Terra

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Medicina do Esporte


A medicina do esporte compreende os campos teórico e prático da área científica que estuda a influência do exercício, do treinamento e da prática esportiva em pessoas sadias ou doentes. Produz resultados importantes na prevenção, tratamento e reabilitação de lesões e na melhora da performance de quem pratica exercício físico.
Notamos pelo seu nome que a especialidade é dividida em duas grandes áreas:
1) Medicina do esporte: relacionada com o desempenho (performance), voltada ao atleta de alto rendimento;
2) Medicina do exercício: relacionada com os efeitos do exercício físico com o objetivo da manutenção da saúde, da prevenção e do tratamento de doenças crônico-degenerativas, voltada para a população em geral.

Assim, percebemos que a medicina do esporte está voltada não somente aos atletas de alto rendimento (profissionais), mas também ao auxílio da população em geral no sentido de orientar a prática segura e regular da atividade física com o objetivo de prevenir e tratar uma série de doenças crônico-degenerativas (hipertensão, diabetes), determinar o tratamento e a reabilitação de lesões músculo-esqueléticas, e auxiliar a melhora do desempenho esportivo dos praticantes em geral.
O papel do médico de esporte se inicia com a avaliação clínica do paciente, que lhe fornece uma visão global da saúde do atleta ou praticante de atividade física, através de criteriosa anamnese (histórico do paciente) e exame físico, resultados de exames laboratoriais, eletrocardiograma de repouso e teste ergométrico. Segue-se a avaliação funcional, composta pelo conjunto de testes, exames e protocolos sobre a situação fisiológica do paciente com o objetivo de conhecer as variáveis que influenciam seu rendimento.
As variáveis representam as áreas da cineantropometria (perimetria, composição corporal, somatotipo), metabólico-energética (capacidade aeróbica, potência, resistência anaeróbica, limiares ventilatórios) e neuromuscular (força e potência muscular, flexibilidade, velocidade). Além disso, o médico do esporte é responsável pela implementação de ações para a diminuição do risco de lesões através do diagnóstico

Por fim, o acompanhamento em treinos e competições é extremamente relevante para a melhor compreensão dos aspectos relacionados ao desempenho, mecanismos de lesões, e também proporcionar maior atenção aos atletas e praticantes de atividade física.

Fonte: Webrun

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Artrose no joelho: retorno ao esporte após cirurgia de correção é possível?

Há ampla variedade de tratamentos para a doença. Entretanto, no caso de atletas que também sofram de deformidade em varo do joelho, operação é uma opção eficaz


Com o envelhecimento da população mundial, doenças degenerativas, como a artrose do joelho, têm se tornado cada vez mais comuns. Muitos fatores estão relacionados ao seu aparecimento e desenvolvimento: envelhecimento, excesso de peso ou de trabalho na articulação acometida, exercícios que exijam impacto repetitivos sobre a articulação (como saltos), história familiar e tabagismo. 

Mulheres atletas têm aproximadamente o dobro de propensão em comparação com os homens. Tratando-se de mulheres negras, elas têm o dobro de propensão à artrose no joelho em comparação com mulheres brancas. Há evidências de artrose na maioria das pessoas acima dos 65 anos. Mais de 80% daqueles acima dos 75 anos são acometidos pela artrose, ou seja, a prevalência aumenta com a idade. 

Há uma ampla variedade de tratamentos para a doença. Pessoalmente, considero como ideal qualquer procedimento em que a articulação seja preservada. As opções são fisioterapia com ênfase no fortalecimento muscular, infiltrações articulares com ácido hialurônico e artroscopia. Sempre indico a prótese total de joelho como último recurso. 

Existem casos em que a cirurgia de osteotomia tibial pode ser uma saída eficaz. Como no caso de um paciente jovem que deseje manter a prática esportiva e sofra de artrose isolada do compartimento medial (de dentro do joelho) associada à deformidade em varo do joelho (“joelho de cowboy”). Se os tratamentos tradicionais forem ineficazes, sem dúvidas, a operação é uma opção válida. 

Afinal, o que é o Geno Varo (Genum Varum)? 

O geno varo é uma deformidade resultante de diminuição do espaço articular medial (de dentro), desviando medialmente (para dentro) o eixo mecânico do membro inferior. A tensão anormal sobre o compartimento de dentro da articulação resulta em perda progressiva de cartilagem e osso, que por sua vez aumenta a deformidade. A artrose do joelho com deformidade em varo é uma condição comum em pessoa entre 45 e 74 anos de idade.

A cirurgia de correção é indicada a pessoas com deformidade em varo associada a:

- instabilidade crônica do joelho; 
- lesões cartilaginosas focais ou osteocondrais na parte de dentro do joelho (onde se recebe maior parte do peso), quando existe indicação de proce- dimentos para reparação da cartilagem do tipo mosaicoplastia ou implante de condrócitos; 
- lesão do ligamento cruzado anterior crônica; 
- lesão meniscal com ou sem indicação de transplante de menisco. 

As contra- indicações incluem:

- idade avançada (acima de 60 anos); 
- artrose sintomática em outro compartimento além do medial;
- lesão do menisco lateral com indicação cirúrgica;
- infecção articular prévia;
- artrite reumatoide e outras artrites inflamatórias;
- deformidade acentuada (acima de 20 graus);
- rigidez articular (extensão menor que 10 graus ou flexão menor que 90 graus);
- doenças como obesidade mórbida, diabetes, tabagismo e alcoolismo. 

O sucesso da osteotomia depende de três fatores: seleção adequada do paciente, planejamento meticuloso e técnica cirúrgica correta. Geralmente, calcula-se uma hipercorreção a fim de evitar recidiva da deformidade em varo. 

Período pós-operatório:

Em geral, solicito que o paciente utilize de muletas por pelo menos seis semanas, sendo retiradas de maneira progressiva à medida que a dor desaparece. A capacidade de andar com carga total, sem o auxílio de muletas, é a melhor indicação da consolidação da osteotomia, que geralmente ocorre totalmente após oito a doze semanas. 

É possível retornar aos esportes?

Estudos recentes têm indicado o retorno aos esportes é possível. No entanto, todos os autores são unanimes em dizer que é muito gradual e algum desconforto ou dor pode persistir, comprometendo a performance. Pessoalmente, acredito que os fatores responsáveis pelo retorno ao esporte incluem:
- fisioterapia de excelência pré e pós-operatória;
- fortalecimento e reequilíbrio muscular;
- ganho sensório-motor adequado (pliometria);
- utilização de recursos biológicos associados como a infiltração com ácido hialurônico.



Fonte: EUATLETA

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Incontinência Urinária atinge 40% das mulheres acima de 50 anos




Ir ao banheiro a cada meia hora, dormir mal, usar fraldas, evitar relações sexuais, roupas claras e esportes de alto impacto são algumas das inconveniências para a mulher que tem incontinência urinária. Exclusão, redução das atividades e da autoestima também são consequências. Essa incontinência tem evolução traiçoeira. Sorrateiramente, modifica a rotina de 40% das mulheres de 50 a 89 anos. E este número deve dobrar em 30 anos. Portanto, é um sério problema de saúde pública. Dia 14 de março é o dia de conscientização e informação sobre a incontinência urinária.

Na Maternidade Escola Assis Chateubriand da Universidade Federal do Ceará (Meac-UFC), o Serviço de Uroginecologia dá assistência, realiza pesquisas e promove o ensino nessa área. Referência pelo SUS, a atenção multidisciplinar é prestada por médicos, enfermeiros e fisioterapeutas que realizam 45 consultas semanais e até 30 cirurgias por mês.

Segundo o uroginecologista Leonardo Bezerra, professor adjunto da Faculdade de Medicina da UFC, a incontinência urinária pode ser classificada em dois tipos: de esforço ou de urgência. Se a perda de urina ocorre ao tossir, espirrar ou correr, por exemplo, é chamada de incontinência urinária de esforço. Tem-se alteração na musculatura do assoalho pélvico, que suporta bexiga, útero e reto. Pode decorrer de traumatismos e lesões de partos normais complicados. Mas a gravidez por si só, mesmo com cesárea, pode gerar mudanças permanentes nessa estrutura. O envelhecimento e a atrofia muscular também afetam a continência, então, mesmo quem nunca engravidou pode desenvolvê-la.

A incontinência de urgência, por sua vez, é o desejo incontrolável de ir ao banheiro. A bexiga não relaxa. Contrações involuntárias causam perda de urina. Há medicamentos orais indicados, mas com efeitos colaterais, custos altos e potenciais complicações. A fisioterapia do assoalho pélvico é mais efetiva, sem contraindicações. Pode ainda involuir este processo, sendo a primeira escolha nos casos mais leves.

O médico uroginecologista diagnostica a incontinência após consulta e exame físico genital. O estudo urodinâmico simula os sintomas e detecta as contrações não inibidas. Se há perda por esforço, a cirurgia de Sling pode ser necessária. É minimamente invasiva, com pequenas incisões e melhores resultados. Insere-se uma prótese abaixo da bexiga para restabelecer o suporte vesical, impedindo a “queda da bexiga”. Muitas vezes com anestesia local, alta hospitalar precoce e resultados imediatos. Essa cirurgia, bem como o tratamento medicamentoso e a fisioterapia são realizados na Meac totalmente financiados pelos SUS.



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

6 exercícios de pilates para ajudar na sua corrida

O pilates garante condicionamento físico e pode ser usado para a reabilitação ou como alternativa fitness. São mais de quinhentos exercícios praticados com várias intensidades e que por isso, atendem a diversos públicos, desde um atleta de alto rendimento até pessoas com a mobilidade reduzida.
A modalidade traz diversos benefícios ao corpo, entre eles o aumento da flexibilidade e da concentração. Aos corredores não seria diferente, já que alguns exercícios ajudam a melhorar a postura e colaboram até na correção da técnica de corrida.
Exercício 1: Legs Stretch
Posição: em pé no barrel com uma das pernas na meia lua flexionada em rotação externa do quadril.
Movimento: inspira, expira flexiona sua coluna em direção a perna flexionada.
Principal objetivo: alongar quadrado lombar, glúteo e abdutores.
Posição: em pé com uma das pernas elevadas e o pé apoiado em cima da meia lua no barrel.
Movimento: inspira, expira estende o quadril e aproxima o tronco na meia lua.
Principal objetivo: alongar flexores de quadril e isquiotibiais.
Posição: em pé no barrel com o dorso de um dos pés apoiado na meia lua.
Movimento: inspira, expira e flexiona joelho e quadril da perna que está apoiada no chão.
Principal objetivo: alongar flexopres de quadril e quadríceps.



Exercício 2: Tendon Stretch
Posição: em pé de frente para chair, com as mãos apoiadas nas laterais, um pé no chão e o outro com o joelho apoiado na chair e metatarso no pedal.
Movimento: inspira, expira flexiona tornozelo.
Principal objetivo: fortalecer e alongar gastrocnêmios e sóleo.
Exercício 3: Foward Lunge
Posição: em pé de frente para a chair com um pé no pedal e outro em cima da chair.
Movimento: inspira, expira e estende joelho e quadril da perna que está em cima da chair até subir totalmente o pedal.
Principal Objetivo: fortalecer quadríceps.
Exercíco 4: Thigh Stretch (adaptado)
Posição: decubito ventral com alça em um dos pés.
Movimento: inspire, expire e flexione o tornozelo.
Principal objetivo: fortalecer tibial anterior.
Exercício 5: Leg Pull Front
Posição: mãos apoiadas na linha dos ombros e pés com joelhos e quadril estendidos.
Movimento: inspire, expire e estende (eleve) uma das pernas.
Principal objetivo: fortalecer abdômen e estabilizadores da coluna.
Exercício 6: Scooter
Posição: em pé com um dos pés no chão ou em uma caixa baixa e o outro no reformer apoiado na ombreira, joelhos semiflexionados em posição de corrida.
Movimento: inspire, expire e empurre o carrinho, movimente membros superiores coordenados aos membros inferiores.
Principal objetivo: fortalecer membros inferiores, equilíbrio e coordenação.

Fonte: WEBRUN