quarta-feira, 31 de maio de 2017

Treinamento funcional: benefícios, métodos e adaptações


Recentemente, o treinamento funcional vem conquistando seu espaço dentro de academias, praças, parques e outros lugares, e de forma personalizada devido a sua forma de aplicação e por auxiliar as pessoas nas suas funções cotidianas. No entanto, o treinamento funcional originou-se com os profissionais da área de fisioterapia, já que estes foram os pioneiros no uso de exercícios que simulavam o que os pacientes faziam no seu dia-a-dia no decorrer da terapia, permitindo, assim, um breve retorno à sua vida normal e as suas funções habituais após uma lesão ou cirurgia. 

O programa de treinamento funcional passou a ser empregado em programas de condicionamento físico, desempenho atlético, bem como para minimizar possíveis lesões. Sabe-se que o treinamento funcional está amparado na proposta de melhoria de aspectos neurológicos que conduzem a capacidade funcional do corpo humano, empregando exercícios que estimulem os diferentes componentes do sistema nervoso, gerando, dessa forma, sua adaptação.

Mas o que é treinamento funcional?

O treinamento funcional se baseia nos movimentos naturais do ser humano, como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. O praticante ganho força, equilíbrio, flexibilidade, condicionamento, resistência e agilidade.

Como treinar funcionalmente?

Os movimentos executados devem integrar todos os grupos musculares e não trabalhar músculos isolados. Todos os exercícios são executados nos planos baixo, médio, alto e também vertical e horizontalmente. Os equipamentos devem ser livres, como: halteres, cordas, kettlebells, barras, bolas, fitas e cabos.

Quais os benefícios do Treinamento Funcional?

Treinando funcionalmente você melhora a postura e o bom equilíbrio em todos os membros, assim aperfeiçoando toda a forma “definição’’ do corpo, otimizando seu desempenho para as tarefas que está treinando e reduzindo lesões degenerativas e dores.

Como exercícios funcionais não utilizam máquinas de peso fixo, a base são movimentos naturais e o peso do próprio corpo. Seja qualquer idade, sexo, peso, todos podemos treinar funcionalmente. Hoje, as academias, praças e galpões especializados esse tipo de treinamento. Comece a integrar esses exercícios em suas sessões. Com um bom treinamento seu corpo irá desenvolver e se adaptar aos novos estímulos, melhorando sua saúde e ganhando uma qualidade muscular.

Fonte: Portal AZ


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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Adoçantes nutritivos e não nutritivos


A cana de açúcar é a principal matéria prima para a maioria das opções de açúcares do mercado. A composição básica do açúcar comercial comum é a sacarose (C12H24O12), que é um dissacarídeo formado por uma molécula de glicose e outra de frutose. Além da cana de açúcar, a beterraba também pode servir de matéria prima para produção de açúcar, principalmente para países onde o clima não favorece o cultivo de cana.

Açúcares obtidos através da cana de açúcar:
  1. Açúcar mascavo: Úmido e de cor amarronzada, não passa pelo processo de branqueamento, cristalização e refino. Tem sabor mais forte, assim como o melaço, semelhante ao da rapadura. Conserva o cálcio, o ferro e os sais minerais. Apresenta alto índice glicêmico (IG) e densidade calórica de 4kca/g.
  2. Demerara: passa por um refinamento leve e não recebe nenhum aditivo químico. Seus grãos são marrom-claros e devido à camada de melado que envolve seus cristais, o açúcar demerara tem valores nutricionais relativamente altos, semelhantes aos do mascavo. Apresenta alto índice glicêmico (IG) e densidade calórica de 4kca/g.
  3. Açúcar Cristal: Depois do cozimento, ele passa apenas por etapas de refinamento, as quais retiram cerca de 90% dos sais minerais. Apresenta alto índice glicêmico (IG) e densidade calórica de 4kca/g.
  4. Açúcar refinado: também conhecido como açúcar branco. Passa por refinamento e recebe aditivos químicos, que o tornam branco. Este processo retira vitaminas e sais minerais, deixando apenas as “calorias vazias” (sem nutrientes). Apresenta alto índice glicêmico (IG) e densidade calórica de 4kca/g.
  5. Açúcar de confeiteiro: Também chamado de glaçúcar. É um açúcar extra-fino, constituído da moagem do açúcar cristal. Parece um talco de bebê. Muito usado para fazer glacês e coberturas. Apresenta alto índice glicêmico (IG) e densidade calórica de 4kca/g.
  6. Açúcar Light: surge da combinação (mistura) do açúcar refinado com edulcorantes não nutritivos, como o aspartame, o ciclamato e a sacarina, os quais quadruplicam o poder de adoçar do açúcar puro, necessitando assim de menos quantidade para adoçar e consequentemente ingerindo menos calorias.
  7. Melado da cana: é uma versão liquida da rapadura. Apresenta quantidades significativas de ferro, potássio, sódio, magnésio e zinco.
Açúcares produzidos de outras matérias primas:
  1. Açúcar de coco: Obtido da polpa do coco. Constituído de glicose, frutose, sacarose, fibras, potássio, magnésio, sódio e cálcio. Devido a presença de fibras, possui um baixo IG (54). Seria uma escolha mais saudável quando comparada ao outros açúcares acima.
  2. Mel: adoçante natural vindo das abelhas, fabricado a partir do néctar das flores, secreção das plantas ou excreções de insetos sugadores das partes vivas das plantas. Constituído de frutose, glicose, maltose, sacarose, enzimas minerais e água. Densidade calórica 3kcal/g. Quando maior a quantidade de frutose do mel, menor o IG. Méis que cristalizam tendem a ter mais glicose. Apresenta IG moderado (58).
  3. Agave: Produzido a partir de uma planta nativa do México é em média 1.5 vezes mais doce que o açúcar comum. Apresenta baixo IG (19).
  4. Maple Syrup. Proveniente da árvore mais famosa do Canadá, que tem menção na bandeira do país, o Maple Syrup é produzido a partir da seiva desta árvore. Todo o processo de produção é 100% natural, sem a adição de qualquer tipo de aditivo. Ainda com preço muito alto. Apresenta baixo IG (54) e densidade calórica de 3.5kcal/g.
Segundo a nutricionista Myrla Merlo, quando analisamos todas as opções de adoçantes nutritivos e não nutritivos devemos selecionar como boas opções o açúcar mascavo, demerara, melado da cana, açúcar de coco, mel, agave, maple syrup e a estévia.

Não podemos esquecer que mesmo os melhores açúcares, devem ser ingeridos moderadamente. Não vale comer uma grande quantidade de doces só porque foi feito com um adoçante de boa qualidade.


quinta-feira, 25 de maio de 2017

Descubra o que causa dor na lombar: 80% da população sente o problema


A dor lombar baixa, ou lombalgia, é, estatisticamente, a maior causa de procura ao consultório ortopédico na atualidade. Estima-se que 80% da população já experimentou ou experimentará dores nas costas em algum período de sua vida. É, sem dúvida, uma doença com grande impacto para a economia mundial, pois acomete principalmente a população economicamente ativa e é responsável por por um grande número de afastamentos e indenizações trabalhistas. Inúmeros são os fatores na origem e manutenção da dor: psicossociais, fumo, traumas, etc. 

Porém, uma relação direta de causa e efeito ainda não foi estabelecida: a coluna como uma viga em balanço. As vértebras são estruturas ósseas compostas por um corpo vertebral, processos espinhosos e transversos, por onde ancoram os ligamentos. Sobrepõem-se de maneira harmoniosa, ligadas umas com as outras por discos intervertebrais, processos articulares, ligamentos e musculatura espinhal. 

Do ponto de vista mecânico, é definida como uma viga dupla suportando cargas excêntricas e móveis. Como toda viga que trabalha nestas condições, apresenta uma zona onde predominam os esforços de tração e outra antagônica, que predominam os esforços de compressão. A manutenção desta viga dinâmica é feita por um conjunto antagônico e sinérgico de esforços musculares que levam às curvas fisiológicas de adaptação, que chamamos de cifose e lordose.

O disco intervertebral é uma estrutura composta por uma capa fibrosa embebida em gel, localizada entre as vértebras e tem o papel de absorção de energia mecânica, assim como um amortecedor, através da deformação elástica ao receber os esforços solicitados. Na região central, onde se situa o canal raquidiano e a medula nervosa, os esforços são reduzidos pela proximidade ao plano neutro. 

Esquema mostrando a estrutura da coluna vertebral. Note que as vértebras articulam-se umas com as outras pelos discos intervertebrais e processos articulares superior e inferior. 

As curvas da coluna vertebral e o equilíbrio

Na posição fetal intra-uterina e logo após o nascimento existe uma grande cifose. Quando a criança começa a engatinhar, é a lordose cervical (em amarelo) a primeira curva a aparecer, devido ao suporte ao peso do crânio. Em seguida, quando assume posição ereta, pela ação muscular, aparece a lordose lombar (rosa). Se observarmos um indivíduo sadio de lado, notaremos duas curvas côncavas: uma lombar e uma cervical e uma dorsal convexa. Quanto mais acentuada a primeira, também haverá acentuação da segunda.


Se somarmos a área da cifose dorsal (em verde na ilustração), esta será aproximadamente igual à área da soma da lordose lombar e cervical. Isto significa que, para que a coluna vertebral funcione em harmonia, deve haver equilíbrio entre as curvas fisiológicas, força muscular e flexibilidade o suficiente para suportar as cargas a ela submetidas. Havendo quebra deste equilíbrio, tanto por curvas anormais, quanto por desequilíbrios musculares, haverá, invariavelmente, disfunção e dor. 

Por que ocorre a dor?

Conforme descrito acima, o funcionamento articular depende do equilíbrio entre a força muscular e sua flexibilidade. Qualquer distúrbio que quebre este equilíbrio pode interferir no funcionamento do mecanismo articular, produzindo dor. Chamamos isso de "fator de segurança articular". Quando esta margem de segurança cai, a coluna vertebral, assim como qualquer articulação do corpo, torna-se vulnerável, podendo resultar em dores por solicitações anormais de estruturas capsulares e acionamento muscular ineficiente.

Os dois grandes grupos de dores lombares
Dor lombar sem alterações estruturais da coluna vertebral: É o que chamamos de "dor funcional". Felizmente, a grande maioria dos casos de dores lombares são funcionais. Significa que não há alteração dos elementos que a compõem: vértebras, discos intervertebrais e ligamentos. Ocorre por desequilíbrio postural puro. Podem ser subdivididas em:

Má postura: A dor ocorre basicamente por má postura em atividades da vida diária e durante a prática esportiva. Muito comum, por exemplo, observar atitudes de hiperflexão da coluna dorsal em academias de ginástica durante a execução de exercícios. O tensionamento desigual,repetitivo e mantido de estruturas lombares gera sobrecarga, inflamação e dor. Em geral, nestes casos, há contratura muscular como mecanismo de defesa do próprio organismo,que, muitas vezes, permanece após alívio das dores e causa desconforto e falta de confiança na execução do gesto esportivo. Em seu tratamento, é imprescindível a reeducação da postura global (RPG).

Distensão muscular: Causa muito comum de lombalgia súbita no esporte. Ocorre frequentemente em esportes de contato e no tênis, devido aos movimentos rotacionais bruscos do tronco. Ocorre lesão muscular por esforço físico acima do limite fisiológico. Assim como em qualquer lesão muscular, o protocolo de reabilitação e fortalecimento deve ser seguido a risca.

Síndrome do excesso de uso: A dor vem do uso supra-fisiológico de estruturas da coluna lombar. O coeficiente entre a destruição tecidual prevalece sobre a reconstrução e a dor é um aviso de que, caso o estímulo continue, haverá falência estrutural, como fraturas por estresse, ruptura ligamentar e hernias de disco. É uma causa muito frequente de atletas e esportistas que lutam por quebrar seus próprios limites em curto espaço de tempo.

Síndrome miofascial: É uma especie de disfunção muscular localizada que pode acometer um único músculo ou um determinado grupo muscular. São encontrados os "pontos-gatilho",locais hipersensíveis e que, quando estimulados, causam além de dor intensa, também fenômenos autonômicos como palidez da pele, sudorese, náuseas. Ocorrem por hiperatividade e sobrecarga mecânica dos músculos envolvidos. O fator emocional está presenta na esmagadora maioria dos casos. Perfis psicológicos depressivos e ansiosos são os mais frequentes. O diagnóstico é eminentemente clínico e, na coluna lombar, acomete principalmente o músculo Quadrado lombar, com dificuldade para manter a posição ereta e movimentar-se na cama. A dor pode irradiar-se para os membros inferiores, mimetizando uma crise ciática. 

Dor lombar secundária a alterações estruturais da coluna vertebral: A lesão de qualquer componente estrutural será fonte de origem e manutenção da dor. Podem ser subdivididas em:

Hérnias de disco: Ocorrem por ruptura da "capa fibrosa" dos discos intervertebrais e extravasamento do seu "gel", comprimindo estruturas adjacentes. Geralmente, são desencadeados por força súbita em flexão e rotação lateral do tronco, como, por exemplo, ao se levantar peso de maneira inadequada. Quando o "gel" pressiona estruturas do sistema nervoso, como raízes nervosas emergentes da coluna lombar, a dor pode irradiar-se para baixo, chegando até os pés e, em alguns casos, pode haver perda de força e sensibilidade.

Fissuras de disco: Seu mecanismo de formação é o mesmo da hérnia discal. Porém o "gel" não extravasa. A dor é muito intensa e há contratura muscular reflexa. Postula-se que a posição fixa, mantida e repetitiva da coluna lombar é um fator desencadeante, pois haveria má nutrição do disco, áreas de necrose focal e ruptura.

Fraturas vertebrais: Ocorre por traumas de alta energia, como em acidentes ciclísticos de alta velocidade e podem causar desde uma fissura de qualquer componente da vértebra à explosão da mesma, com ou sem danos neurológicos. Também pode ocorrer por micro-traumas de repetição, enquadrando-se nas lesões por "over use". Indivíduos suscetíveis são mulheres com baixa taxa da massa óssea corporal, também conhecida como osteopenia e osteoporose.

Espondilolistese: Há fratura da estrutura conhecida como pars interarticularis e a vértebra "escorrega" para frente. Acomete adolescentes devido ao maior envolvimento em atividades físicas nesta faixa etária, principalmente praticantes de ginástica olímpica, submetidos aos movimentos de flexão e extensã.o extremas do tronco


Fonte: EuAtleta

terça-feira, 23 de maio de 2017

Fisioterapia durante a gestação traz benefícios para mãe e bebê


A gestação ocasiona transformações emocionais, físicas e psicológicas em uma mulher. É necessário que a mãe saiba lidar com a nova fase, que dura em torno de 40 semanas. Como papel fundamental do processo de adaptação, a fisioterapia na gravidez previne disfunções, ameniza dores e promove saúde e bem-estar. É comum durante a gestação surgirem dores nas pernas e nas costas, principalmente, quando acompanha um descondicionamento físico da mãe, causado por sedentarismo ou obesidade.

Outro fator que pode resultar nas dores é a realização de atividades onde se permanece muito tempo com as pernas para baixo, gerando dificuldade no retorno venoso e linfático das pernas provocando inchaço e dor. O ganho de peso também causa o tensionamento e dor na região lombar.

Os benefícios físicos para a mãe e o bebê são diversos, entre eles, a prevenção de algumas doenças comuns ao período, como a diabetes gestacional, diminuição de dores, cansaços e inchaços, refletindo na sua melhor qualidade de vida. A fisioterapia também prepara o corpo da mãe para o parto. Um bom controle sobre a musculatura de períneo associado a alguns exercícios respiratórios previamente treinados ajudarão na melhor participação da mãe e a qualidade do parto normal.

Demora em média 6 meses, para o corpo da mulher retornar ao que era antes da gravidez. Na fase do pós-parto, a fisioterapia ajuda a gestante se sentir confortável e tranquila para uma melhor recuperação. Aplicação de técnicas como drenagem linfática especializada, exercícios perineais, conscientização postural e alongamentos ajuda. O exercício também contribui para elevar a autoestima e confiança da gestante, bem como reduz o risco de depressão pós-parto e ainda favorece o retorno para o trabalho após o período gestacional.


Fonte: Revista Viva Saúde

quarta-feira, 17 de maio de 2017

A importância da água


Não existe dia melhor para a gente falar da importância desse líquido, não é mesmo? Até 70% do nosso corpo é água! Daí já dá para entender o quanto ela é indispensável para a nossa sobrevivência. Ela é solvente para vitaminas, minerais, aminoácidos, glicose e vários outros. É essencial para digestão, absorção, excreção, circulação, manutenção da temperatura corporal, reações químicas no corpo e transporte de nutrientes.

Se você é daqueles que não presta atenção no quanto se hidrata durante o dia, é bom ficar atento! Depois do oxigênio, é dela que o organismo mais sente falta. Mas bem diferente dos camelos, a gente não consegue armazenar no nosso corpo. Por isso a necessidade de beber todo dia, toda hora. Se isso não é feito da maneira certa, as nossas funções vitais ficam prejudicadas. Órgãos importantíssimos como o fígado e rim param de trabalhar corretamente. O corpo fica inchado porque a concentração de sódio aumenta e é preciso compensá-lo com retenção de líquidos. Você tem ideia de quanto de água o nosso cérebro é composto? 85%!!!! Por isso quem não bebe a quantidade suficiente tem muitas dores de cabeça e tonturas.

Agora, se você é daqueles que anda sempre com uma garrafinha dentro da bolsa, parabéns! Além de tudo, a ingestão do líquido minimiza os sinais do tempo e garante uma pele saudável. Evita rachaduras e fissuras tão temidas por quem se preocupa com a estética.

São recomendados 35ml de água por quilo de peso em um adulto. Por exemplo, se a pessoa tem 65kg é importante que tome 2,27 litros por dia. É ideal para crianças 60ml/kg e 150ml/kg para bebês. Atenção especial das grávidas! Nesta fase é preciso se hidratar ainda mais já que o líquido amniótico está se formando, o volume sanguíneo aumenta e o feto está se desenvolvendo. Na amamentação também é super importante para a produção de leite. Aumente pelo menos mais 700ml por dia nesta fase.

E como não poderia ser diferente, tomar bastante água ajuda a emagrecer! Primeiro porque ele inibe naturalmente o apetite. Quando o líquido cai no estômago, o órgão libera um hormônio que controla a saciedade. Segundo porque quando você faz uma dieta balanceada, a queima de gordura libera resíduos tóxicos que tem que sair na urina. Se eles não forem liberados o corpo entende que está acontecendo muita toxidade e bloqueia a queima de gordura. Então, vamos nos hidratar corretamente!!!! Não é uma ótima notícia?

terça-feira, 9 de maio de 2017

Dor no calcanhar: fascite plantar e esporão são causas mais comuns

Descubra quais são os sinais, sintomas e tratamentos para os seus pés


A dor no calcanhar é um dos motivos mais freqüentes de atendimento ortopédico, principalmente nos atletas. Ela pode ter várias causas, sendo uma das mais freqüentes a fascite plantar, que nada mais é que a inflamação da fáscia plantar e o esporão do calcaneo.

A fáscia plantar é uma aponeurose (tecido que recobre a musculatura) da planta do pé que se estende do calcâneo aos dedos ela ajuda a manter o arco plantar. Já o esporão do calcâneo pode fazer parte do quadro de fascite plantar mas se caracteriza principalmente por um crescimento ósseo no calcâneo (osteofito), o qual localiza-se adjacente a fáscia plantar e é causado pela tração dos músculos flexores curtos dos dedos.

Sabemos hoje que a presença ou ausência do esporão, bem como seu tamanho não é a causa da dor nos corredores. Cerca de metade das pessoas com fascite tem esporão do calcanhar e mais ou menos 10% das pessoas sem dor no calcâneo também tem esporão nesse caso, ocorre devido a processos degenerativos.

Sinais e sintomas 

O paciente com fasciíte apresenta dor na parte posterior que irradia para a planta do pé, o eposrão a dor é localizada no calcanhar. Esta dor ocorre principalmente nos primeiros passos ao levantar-se da cama pela manhã, pois os pés permanecem em flexão plantar e relaxados durante toda à noite, além disso, atividades esportivas ou ficar longos períodos em pé também causam dor importante.

No caso do esporão, algumas vezes o pé adapta-se a esta proeminência e a dor pode até diminuir com o passer do dia ou pratica de esporte. Por outro lado, um esporão indolor pode
transformar-se em doloroso em conseqüência de uma pequena lesão, como pode acontecer durante a corrida. Mas a maior causa da dor é devido a essa proeminência óssea ser comprimida contra a parte posterior do tênis de corrida. Tanto o tendão como os tecidos moles podem ficar inflamados e doloridos quando isso acontece.

Causas e diagnóstico 

- Alterações na formação do arco dos pés (principalmente a acentuação do arco, pé cavo);
- Alterações na marcha (pisada errada)
- Encurtamento do tendão de Aquiles e da musculatura posterior da perna.

A pressão sobre o centro do calcanhar causa dor se o esporão estiver presente. Pode-se fazer radiografias para confirmar o diagnóstico, mas estas podem não detectar os esporões em formação. A ultra-sonografia ou Ressonância magnética são métodos importantes de avaliação da integridade e qualidade da fáscia plantar.

Tratamento

- Inicialmente é sempre conservador:
- Medicação com antiinflamatórios e analgésicos;
- Fisioterapia com exercícios para alongamento da fáscia plantar e do tendão de Aquiles;
- Suspender as atividades de corrida ou longas caminhadas para diminuir o impacto sobre a região.
- Perder qualquer peso excessivo;
- Palmilhas com acolchoamento do calcanhar podem minimizar o estiramento da fáscia e reduzir a dor além de absorção do impacto
- Para aqueles que não responderam ao tratamento, existem as opções:
- Injeções de corticóide na fáscia plantar;
- Uso do night splint, que é uma espécie de imobilizador de tornozelo que alonga a fáscia plantar enquanto estamos dormindo;
- Terapia por ondas de choque extracorpórea, produzindo uma neovascularização com conseqüente reparação do tecido inflamado. Novo método eletrohidráulico de tratamento que é
menos invasivo.

A cirurgia fica reservada para os pacientes que não respondem a essas medidas citadas. Só se deve realizar uma intervenção cirúrgica para extrair o esporão ou a fasciectomia quando a dor constante dificultar a marcha e na falha do tratamento conservador.


Fonte: EuAtleta



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terça-feira, 2 de maio de 2017

Alongamento personalizado

A prática, feita de forma incorreta, pode causar lesões. Especialistas ainda não chegaram a consenso se é recomendável fazer os exercícios antes ou depois da atividade física



Alongar ou não alongar: eis a questão. Não se surpreenda se você vir alguém fazer exercícios ou praticar esportes sem alongamento. A tese de que esticar os músculos antes da atividade física serve para preparar o corpo e prevenir lesões não é mais verdade absoluta. Especialistas ouvidos pelo Bem Viver revelam que o alongamento pode ser prejudicial em alguns casos, principalmente se for feito antes de atividades que exigem força e velocidade.

Para o fisioterapeuta e preparador físico Gustavo Henrique da Cunha Peixoto Cançado, a resposta para a questão acima depende de duas variáveis: o tipo de atividade física e a necessidade do praticante. O alongamento costuma ter um efeito imediato, que é deixar o músculo mais solto e menos rígido, e também oferece um ganho crônico (de flexibilidade) quando é feito com frequência. Por isso, Gustavo defende que alongar é mais indicado para quem faz exercícios que precisam de movimentos mais amplos, como balé, artes marciais e ginástica artística. Para outras atividades, o melhor é procurar um profissional que possa avaliar quais grupos musculares realmente precisam de alongamento. A necessidade de esticar os braços para correr, por exemplo, é muito menor do que para nadar.

Gustavo também explica que cada pessoa tem uma necessidade diferente de alongamento. Normalmente, o músculo da parte de trás da coxa é encurtado em quem passa a maior parte do dia sentado, e, nesse caso, precisa ser alongado. O músculo do pescoço, por outro lado, já se alonga com as atividades diárias, e, se for esticado além da conta, pode ficar prejudicado. “Os músculos precisam ter um tamanho específico para cumprir as tarefas do dia a dia. Se eles ficam muito maiores do que você precisa, vai haver um desequilíbrio e isso pode gerar lesão”, afirma. Para que haja uma melhora significativa de flexibilidade, a indicação é se alongar duas vezes por semana com quatro séries de 20 a 30 segundos.

A fisioterapeuta e professora de pilates Eliana Dumont de Miranda Reis destaca que é preciso discutir apenas se o alongamento deve vir antes ou depois do exercício físico. “Alongamento precisa ser inserido em qualquer programa de atividade física porque oferece muitos benefícios. Um deles é a sensação de bem-estar. Enquanto você se alonga, o corpo libera substâncias que dão prazer, como serotonina e endorfina”, esclarece. Eliana explica que costuma dar o alongamento no início da aula de pilates, pois a modalidade não trabalha a amplitude extrema das articulações, mas ela também opina que isso vai depender do tipo de exercício que será realizado. Para quem tem o hábito de caminhar, a fisioterapeuta acredita que o melhor é se alongar no fim da atividade.

Eliana só alerta que o alongamento não pode ultrapassar o limite do corpo. Para saber se você não está forçando a musculatura, lembre-se de que o incômodo deve ser tolerável, nada de dor insuportável.

Há cinco anos aluna assídua de pilates, a professora de inglês Wilmiane Neves Gomes reconhece que trabalhar a flexibilidade a ajudou nas atividades diárias. Levantar da cama, pegar um objeto no chão, lavar vasilha, usar o computador, tudo ficou mais fácil e sem dor depois que ela passou a se alongar com frequência. “Como sou ansiosa, sinto um bem-estar com o alongamento. Com isso, hoje consigo ficar muitas horas sentada corrigindo prova. Não sinto o peso dos 48 anos nem a ex-obesidade”, conta Wilmiane, que já chegou a pesar 96 quilos.

Nas aulas do treinador Kenji Takahashi, alongar-se é uma maneira de relaxar depois da atividade física. “Antigamente, o alongamento era relacionado à melhoria de performance, por isso era feito antes, mas está comprovado cientificamente que isso interfere na produção de força muscular e acaba retardando a resposta que é necessária para aquele exercício”, diz. A mudança vale, principalmente, para exercícios de velocidade e força, como corrida e musculação. Kenji esclarece que, quando você faz alongamento, acaba puxando a musculatura, o que leva a um afastamento da microfibra muscular. Portanto, no momento em que o músculo precisa contrair rapidamente, se tiver alongado, ele vai dar uma resposta mais lenta.

PREPARAÇÃO Antes do treino, Kenji recomenda fazer exercícios preparatórios. “É o velho e antigo aquecimento, que nada mais é que movimentar as articulações que vão ser trabalhadas naquele exercício. São movimentos leves e com grandes amplitudes”, explica. O treinador garante que o resultado é muito mais rápido. Além disso, ele observa que os alunos conseguem fazer os exercícios com mais perfeição, pois estão com as articulações mais soltas e mais preparadas para aquela determinada atividade. Kenji também pontua que essa lógica de treinamento diminui o risco de lesões, já que a face muscular (a parte branca que envolve o músculo) fica mais maleável e facilita a contração exigida no movimento.

O advogado Leonardo Santana, de 34, confessa que ficou desconfiado quando começou a fazer musculação com Kenji, mas hoje se diz surpreso com o resultado. “Em cinco meses, já atingi a minha meta, que era diminuir gordura, ganhar mais massa magra e definir os músculos, e agora só preciso manter. Malho desde os 17 anos e o resultado sempre deixou a desejar”, comenta. Leonardo conta que faz menos alongamento, mas são exercícios localizados e ao final do treino. Assim, sai da academia relaxado, sente menos dor com a musculação e dorme melhor.

BENEFÍCIOS DO ALONGAMENTO

» Favorece a mobilidade nas atividades diárias e esportivas
» Aumenta a qualidade e a quantidade dos movimentos
» Melhora a postura
» Promove relaxamento físico e mental
» Dá sensação de bem-estar
» Melhora a flexibilidade
» Otimiza o desempenho corporal

O QUE VOCÊ PODE FAZER EM CASA

» Parte posterior da perna
» Região do quadril
» Parte interna da perna
» Lateral do tronco
» Toda a musculatura posterior
» Panturrilha