quarta-feira, 26 de outubro de 2016

13 alimentos que combatem o cansaço


O café é o aliado mais famoso contra o cansaço, mas outros alimentos são importantes  no dia a dia corrido. Selecionamos 13 alimentos que, entre outros benefícios, possuem essa função de amenizar a fadiga. Confira:

Alface
A alface é rica em lactucina, substância que ajuda a diminuir a sensação de fadiga, e em fosfato, importante mineral para combater depressão, confusão mental e cansaço. Ela também pode ser usada em sucos e nos chás, além das saladas. Uma boa dica para combater a insônia é preparar um chá de alface: coloque uma folha de alface fresco e algumas cascas de maçã em uma xícara de água (fervente) e deixe por alguns minutos. Beba uma xícara antes de deitar para dormir.

Ovo
Um dos mais alimentos mais completos. Rico em vitaminas do complexo B, vitaminas A, D e E, ferro e zinco, ajuda a reduzir o cansaço físico e mental, melhora a função cerebral e tem ação antioxidante. Os nutrientes dos ovos que garantem o bom humor são a tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), o ácido fólico e a acetilcolina. A carência deles pode causar apatia, ansiedade e até perda de memória.

Aveia
É um alimento rico em vitaminas do complexo B, ajuda a melhorar a função cerebral, melhora o humor e fornece energia duradoura. Além disso, contém as famosas ß-glucanas, tipo de fibra solúvel que diminui a absorção de colesterol e retarda a absorção dos açúcares. 

Abacate
Rico em gorduras boas, magnésio e triptofano, também ajuda a melhorar a função cerebral e auxilia no relaxamento muscular.

Leite
Também é fonte de triptofano, melhora a função cerebral e dá sensação de bem-estar. É rico em cálcio, que tem função relaxante e mantém a saúde cardíaca.

Banana
Contém a vitamina B6, que produz energia para seu organismo e dá aquele pique para começar o dia.

Jabuticaba
A jabuticaba é rica em carboidratos simples, que fornecem energia rápida e, por isso, reanimam durante um treino longo de corrida, por exemplo.

Espinafre
Ajuda a prevenir depressão e melhora o funcionamento do sistema nervoso. É rico em potássio, magnésio, ácido fólico, vitaminas A, C e e as do complexo B, que ajudam a estabilizar a pressão e garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.

Chia e linhaça
Além do ômega-3, excelente fonte de gorduras boas, são ótimas fontes de magnésio, que geram energia para todas as células e atuam nas células musculares, evitando a fadiga. As gorduras boas também trabalham na manutenção dos neurônios e ajudam na saúde cerebral, por isso são importantes no tratamento de depressão, déficit de atenção e bipolaridade. No caso da chia, graças às suas fibras solúveis, os nutrientes vão entrando na corrente sanguínea lentamente, proporcionando mais energia ao longo do dia.

Frutos do mar
Ricos em zinco e selênio, que agem no cérebro e diminuem o cansaço e a ansiedade. Também são boas fontes de proteína e gordura saudável (ômega 3), essencial para o bom funcionamento do coração.

Arroz integral
Rico em vitaminas do complexo B, metionina e cistina. Melhora o humor e fornece mais energia.

Feijão
É fonte de ferro, potássio, zinco e aminoácidos essenciais, como a lisina. Ótimo para dar energia.

Fonte: ATIVO 

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Para que serve e quando procurar o médico do esporte?

O médico do esporte atende tanto atletas de alto nível quanto iniciantes e indivíduos comuns, não atletas, saudáveis ou com alguma doença, de todas as faixas etárias. É uma espécie de clínico geral com um olhar voltado para a prática esportiva e para a qualidade de vida.



Ele exerce a função de orientador para a atividade física, analisando o histórico do paciente e seu estado atual, por meio de anamnese, exames clínicos e laboratoriais.

“Buscamos o melhor caminho para prevenção de lesões, tratamento e reabilitação . Também podemos indicar o esporte que seja mais adequado a cada pessoa e que contribua efetivamente para seu bem-estar”, diz o reumatologista e médico do esporte Páblius Staduto Braga, coordenador do Centro de Referência em Medicina do Esporte do Hospital 9 de Julho, de São Paulo.


Na consulta, é feita uma avaliação completa, procurando sinais que possam contraindicar determinada atividade. “Às vezes o paciente quer fazer natação, mas tem uma bursite no ombro. Vamos tratar até que ele fique bom e possa nadar sem problema ou até sugerir outra atividade mais apropriada a seu perfil. Procuramos fazer uma prescrição individualizada do exercício”, completa o médico do esporte Jomar Souza, de Salvador, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME). 

Ele esclarece que o médico do esporte não substitui outros especialistas. “O paciente hipertenso continua seu tratamento com o cardiologista, da mesma forma que o indivíduo que tem hérnia de disco permanece com acompanhamento de seu ortopedista. A função do médico do esporte é orientar sobre as atividades físicas mais apropriadas para cada caso. Não vamos substituir, mas agregar com informações que beneficiam o paciente”.
Do praticante de musculação ao maratonista, passando por todas as modalidades esportivas individuais ou coletivas, todos são tratados de modo diferenciado pelo médico do esporte. “Mesmo que a pessoa tenha um orientador na hora da realização da atividade física, é importante verificar se a carga de exercício está compatível ao seu físico, se é necessário alguma suplementação, fortalecimento ou correção muscular”, diz Páblius Staduto.

Formação

Atualmente existe a possibilidade de o médico sair da faculdade já como médico do esporte, após período de residência na área. Porém, outros especialistas – geralmente cardiologistas e ortopedistas ou ainda endocrinologistas e reumatologistas – podem obter o título por meio de uma pós-graduação.

O diretor da SBME diz que ainda são poucos os médicos do esporte no Brasil. “Somos de 700 a 800 especialistas. Mas estamos crescendo em número”.
Nabil Ghorayeb, chefe do departamento de cardiologia do esporte do Instituto Dante Pazzanese, de São Paulo, considera de extrema importância o praticante de atividade física procurar esse profissional diferenciado. “Ao analisar um teste ergométrico, por exemplo, o cardiologista do esporte é capaz de identificar nuances importantes para o praticante de atividade física que talvez outro médico não valorizasse”.

Fonte: SAÚDE

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Sete boas razões para se render ao pilates

É uma das modalidades mais calmas, mas mais eficazes. Fique a conhecer os benefícios do pilates.
Calma e força. Estas são as duas palavras que melhor descrevem o pilates, uma modalidade milenar que promete trazer a união entre o corpo e a mente, deixando ambos fortes e sãos.
Escolhido por um vasto leque de supermodelos – como Sara Sampaio – o pilates assume-se como o exercício que mais impulsiona um corpo tonificado e esguio, ajudando a queimar aquelas gorduras localizadas que tanto chateiam e que teimam em sair por muitos exercícios cardiovasculares que se façam.
Mas, porque é que o pilates é uma boa escolha? Por muitos motivos, mas em particular por sete. Um deles é o facto de ajudar a aliviar o stress, como explicou à Marie Claire o instrutor Luke Meessmann.
Conseguir braços mais fortes e mais tonificados são um outro motivo para se apostar no pilates, que permite ainda executar um treino rigoroso e complexo quase sem suar ou gastar todas as energias.
Quem passa muitas horas sentado sabe que as costas são uma das partes do corpo que mais sofrem e o pilates pode ajudar não só a alivia a dor, como a melhorar a postura, ajudando a prevenir lesões comuns ao sedentarismo e à má posição durante o dia de trabalho.
Para todos aqueles que acreditam que as grávidas não devem fazer exercício, o pilates veio provar o contrário ao assumir-se como a modalidade de eleição, pois não só ajuda a manter o peso adequado, como dá mais força e ajuda as mulheres a sentirem-se mais confiantes e preparadas.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

7 razões para incluir a amêndoa na alimentação hoje mesmo

Controle de colesterol, prevenção ao câncer e bom funcionamento intestinal são algumas das vantagens de consumi-las regularmente
As amêndoas caíram no gosto popular do brasileiro, que começou a usar a oleaginosa como lanche da tarde, leite vegetal, óleo corporal, complemento da salada ou como farinha para bolos - e existem cada vez mais motivos para adicionar este alimento no cardápio!
Este fruto seco, do grupo das oleaginosas, possui muitas propriedades nutritivas, conforme revela a nutricionista Nina Hermann. As amêndoas são ricas em fibras, proteínas e vitamina E. O óleo de amêndoas é um dos cosméticos mais difundidos no mundo da beleza e suas propriedades são largamente conhecidas para a pele.
A especialista lista ainda 7 boas razões para começar a incluir esta oleaginosa hoje mesmo no cardápio, de acordo com o site Dicas de Mulher.
1. Controle de colesterol: Como é uma excelente fonte de vitamina E, a amêndoa ajuda a controlar o colesterol ruim (LDL) e a aumentar o colesterol bom (HDL).
2. Aliada da beleza: A vitamina E, novamente, é a responsável pelas propriedades benéficas para a pele, os cabelos e as unhas, propriedades antioxidantes, que combatem os radicais livres e ajudam a evitar o envelhecimento precoce.
3. Prevenção de câncer: As propriedades antioxidantes da amêndoa atuam na prevenção do câncer
4. Bom funcionamento do intestino e controle da glicemia: as fibras da amêndoa atuam no funcionamento intestinal e no controle da glicemia
5. Evita a retenção de líquidos: o magnésio e o potássio atuam como diurético, diz a especialista.
6. Previne osteoporose: como é uma excelnte fonte de cálcio, a amêndoa ajuda a prevenir a osteoporose
7. Aliada do coração: os flavonóides presentes na casca da amêndoa diminuem o risco das doenças cardiovasculares. "As amêndoas ainda ajudam a reduzir a presença e o impacto de proteínas C-reativa, que causam inflamações nas artérias”, diz a nutricionista.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Fisioterapia ajuda a respirar melhor


A fisioterapia respiratória ganha cada vez mais visibilidade no tratamento e prevenção de enfermidades ligadas às vias aéreas. Com a adoção de técnicas que incluem higiene, estímulo à expectoração, ampliação da capacidade respiratória e fortalecimento da musculatura torácica, é possível mitigar as principais reações provocadas por essas doenças. “Pessoas que têm alteração no sistema respiratório precisam readequá-lo. Com técnicas de fisioterapia que incluem exercícios, é possível reaprender a respirar, usando maiores volume e capacidade pulmonares”, explica Silano Souto Mendes Barros, fisioterapeuta com especialização em fisioterapia em terapia intensiva.

Ao ampliar a capacidade respiratória, a oxigenação dos tecidos é favorecida e o resultado é a melhoria da qualidade de vida. “Do contrário, as pessoas ficam cansadas mais rápido, reduzem as atividades físicas e podem comprometer inclusive a vida sexual e rendimento no trabalho”, observa Silano. Por isso a importância de priorizar uma respiração correta e que amplie a capacidade pulmonar. Segundo Jocimar Martins, presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespitarória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir), a especialidade tem papel fundamental na melhoria do condicionamento muscular. “E com isso, são maiores os benefícios fisiológicos e capacidade de praticar exercícios”, acrescenta.

Preparo para crises


Os resultados vão além. Há ainda técnicas que preparam o corpo para reagir da melhor forma possível a uma futura crise. “Com a fisioterapia, é realizado o fortalecimento da musculatura respiratória, que ganha resistência. Com isso o condicionamento físico melhora e o controle da respiração também. Esse processo permite prevenir as crises”, observa a professora de fisioterapia da Faculdade Estácio de Sá Juliana Fonseca.

Com o avanço das sessões e melhoria do quadro do paciente, fatalmente o uso de medicamentos será reduzido. “Esste é um grande aliado do tratamento medicamentoso. Uma pessoa com asma, por exemplo, pode reduzir a quantidade de remédio e ficar apenas com a bombinha no caso de ter uma crise”, afirma a especialista. A professora Ana Lúcia Faria de Souza é prova dos resultados do tratamento. “Antes de fazer a fisioterapia, eu ia direto para o hospital e entrava no antibiótico. Hoje não tomo mais”, conta.

Vítima de uma sinusite crônica, ela nunca imaginou que existisse tratamento fisioterapêutico para seu caso. “Foi o médico que indicou. Hoje não fico mais sem principalmente porque antes não dormia, por conta da apneia. Agora durmo muito bem”, garante. Durante as sessões, Ana Lúcia passa por uma série de etapas, entre elas a de fortalecimento dos músculos respiratórios. “Existe uma forma de abdominal que auxilia nesse processo e com isso me sinto muito melhor. Além disso, faço exercícios para manter a respiração mais leve”, explica. As sessões incluem ainda um procedimento fundamental, a limpeza das vias aéreas superiores, ou seja, o nariz. “Com o uso de soro fisiológico limpa-se tudo e respiro muito melhor”, explica a professora.

Secreção deve ser expelida


Quem sofre de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) – conjunto de doenças que inclui bronquite e enfisema, por exemplo – deve aprender a viver com a constante hipersecreção. A tosse e o transporte mucociliar são importantes mecanismos de expulsão dessa secreção, mas ficam comprometidos em pessoas que apresentam as doenças respiratórias.

Esse é um fator que requer bastante atenção. Segundo Jocimar Martins, da Assobrafir, o acúmulo de secreção brônquica, principalmente em regiões periféricas, torna-se um meio propício para colonização de bactérias, infecções e até hospitalização. “Porém, esse ciclo pode ser alterado por meio de diferentes intervenções. Várias técnicas de fisioterapia respiratória têm sido desenvolvidas para aumentar a remoção da secreção em pacientes em que a retenção ocorre nos brônquios”, observa.
Entre elas, a técnica Eltgol, que alcança regiões do pulmão onde a tosse não consegue chegar e, dessa forma, não é eficaz no processo de expulsão. “Essas secreções retidas podem provocar pneumonia e piorar o quadro do paciente”, alerta Jocimar, que liderou um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e premiado no Congresso da European Respiratory Society, na Alemanha, em 2006, mostrando os efeitos da técnica Etgol.
Outra importante alternativa para reduzir o processo de produção da secreção é manter a umidade do nariz. “Quando o tempo está muito seco, as vias aéreas superiores têm um desgaste muito grande para umidificar e aquecer o ar para chegar de forma adequada ao pulmão”, explica Jocimar. Para não colocar a mucosa sob estresse, é fundamental a limpeza constante do nariz com soro fisiológico. “De manhã e à noite já é suficiente para não deixar acumular essa secreção”, orienta a especialista.

Fonte: SAÚDEPLENA