Nas últimas semanas foram noticiados alguns casos de pessoas que tiveram infartos em campos de futebol, enquanto praticavam o esporte. Conhecidos como “atletas de final de semana”, essas pessoas possuem o hábito de praticar uma atividade física ou esportiva sem uma orientação médica. De acordo com o especialista em medicina esportiva, Dr. Octacílio da Matta Lopes, médico do Cruzeiro Esporte Clube e diretor da clínica Da Matta Fisio, fatores como sobrepeso ou obesidade, stress emocional, tabagismo, sedentarismo e histórico hereditário podem causar o infarto ou mal súbito. Ele afirma que hoje o médico mais trata do que previne, já que o brasileiro é curativo e não preventivo. “As pessoas precisam atentar-se para a importância da prevenção e de buscar orientação médica adequada para que possam evitar casos como esses,” esclareceu.
O especialista explica que e a função do médico desportista é orientar adequadamente e desiguinar o tipo de atividade física ou esportiva respeitando as limitações físicas, se houver, do paciente, que bem orientado pode prevenir várias doenças e aumentar sua qualidade de vida. “Podem ser evitadas ou controladas doenças cardiológicas e circulatórias (angina, infarto, outras), ansiedades, doenças ortopédicas (tendinite, artrose, artrite), doenças autoimunes (lupus, artrite e reumatóide)”, explica.
A maioria das pessoas pode praticar um esporte ou atividade desde que siga algumas orientações. “Após avaliação ortopédica rigorosa, o paciente deverá ser encaminhado ao cardiologista, posteriormente ao fisioterapeuta e nutricionista. Já aqueles que apresentam uma lesão advinda do esporte devem ser orientados e tratados com fortalecimento muscular e fisioterapia”, esclarece o médico do Cruzeiro.
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