segunda-feira, 9 de julho de 2012

Incontinência urinária atinge milhões de brasileiros

Especialista ressalta a importância de saber identificar os sintomas para diagnosticar e tratar a doença o quanto antes.

A incontinência urinária é uma doença muito séria e com alto crescimento no Brasil. Especula-se que dez milhões de brasileiros ou 5% da população, sofrem desse problema. A fisioterapeuta Luciana Lopes, especialista em uroginecologia, explica que a incontinência urinária é a perda involuntária de urina. “É quando aquela vontade incontrolável de fazer xixi, literalmente não consegue ser controlada”, diz.

Com a idade a musculatura do assoalho pélvico tende a ficar mais flácida e consequentemente perde a sua força de contração e sustentação. De acordo com a especialista, a doença atinge principalmente homens que foram submetidos à cirurgia de câncer de próstata, gestantes, mulheres que deram à luz, que passaram pela menopausa e que tiveram a retirada do útero parcial ou total.
A fisioterapeuta ressalta a importância de identificar os sintomas da incontinência urinária, para que o diagnóstico seja feito o quanto antes. “É preciso observar quando em situações de tosse súbita, espirros, risos, elevação de cargas pesadas ocorre perda de uma pequena quantidade de urina. Além disso, quando não é possível segurar a vontade de urinar até chegar ao banheiro ou se há necessidade de levantar mais de uma vez durante a noite para ir ao toalete”, lembrou.
Mas, a especialista garante que é possível prevenir e tratar esse problema com exercícios ou cirurgia, nos casos mais graves. “O tratamento é individualizando e realizado por meio de exercícios específicos através de contrações, gerando fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e quando necessário é utilizado um aparelho para eletroestimulação”.
Luciana acrescenta que mais do que melhorar e diminuir as disfunções, o tratamento faz com o que o paciente retorne às suas atividades cotidianas, volte a ter uma vida social, além de devolver sua autoconfiança e estima. “Acredito que o tratamento não é realizado na maioria das vezes pela falta de conhecimento, mas pelo fato da população ainda desconhecer que exista fisioterapia para esse tipo de doença”, afirmou.
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