terça-feira, 28 de maio de 2013

Previna nove problemas femininos com a ajuda da alimentação


Dieta adequada protege contra câncer de mama, depressão e osteoporose

Que uma boa alimentação traz benefícios enormes para a saúde, ninguém discute. Além de deixar a mente mais ligada, uma dieta equilibrada está diretamente ligada à prevenção de doenças como hipertensão, diabetes e colesterol alto. "No entanto, poucas mulheres sabem que problemas típicos de seu gênero também podem ser prevenidos com ajuda da dieta", afirma a nutricionista Camila Freitas. Pensando nisso, no Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher (28 de maio), listamos algumas complicações que são mais comuns no universo feminino e montamos um cardápio com os alimentos campeões para combater tais males:

Câncer de mama

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de mama está entre as dez doenças que mais matam mulheres no Brasil. Segundo a nutricionista Débora La Regina, uma dieta balanceada por contribuir diretamente na prevenção do câncer de mama. "Isso acontece porque, na maioria das vezes, faltam nutrientes essenciais na alimentação da mulher que ajudariam na prevenção desse tipo de câncer", diz.

Um estudo realizado pela Boston University e publicado no jornal American Journal of Epidemiology descobriu que mulheres que comem duas porções de vegetais por dia têm 45% menos chances de desenvolver câncer de mama. Segundo a pesquisa, alimentos como brócolis, mostarda, couve e hortaliças verdes desempenham um papel ainda maior na redução de chances de câncer de mama, pois são ricos em glucosinolatos, aminoácidos que tem uma função importante na prevenção e tratamento da doença. Além deles, outros alimentos como alho, nabo, alface, abóbora e espinafre possuem menores quantidades de gluconisolatos, e devem fazer parte da dieta.

Câncer de colo do útero

Geralmente causado pelo vírus do HPV, o câncer de colo do útero é facilmente identificado em exames de rotina, como o papanicolau, a colposcopia e a biópsia. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença apresenta 18.430 novos casos por ano. Além de evitar os fatores de risco mais comuns, como a diversidade de parceiros sem proteção, o tabagismo e a má higiene íntima, o câncer de colo do útero pode ser prevenido com a alimentação. Um estudo da Escola de Medicina da Universidade Vanderbilt (EUA) descobriu que consumir três ou mais porções de peixe por semana diminuía em 33% o risco de desenvolver câncer de colo do útero. De acordo com os autores, o poder anti-inflamatório do ômega 3, presente nos peixes, atua combatendo os pólipos adenomatosos - são crescimentos anormais na mucosa do cólon que podem se tornar um tumor.

Dor de cabeça

Segundo a Academia Brasileira de Neurologia, 76% das brasileiras sofrem com algum tipo de dor de cabeça. Entre as principais causas de cefaleia no público feminino estão estresse, má alimentação e alterações hormonais típicas do ciclo menstrual. "Durante o período de TPM, o organismo das mulheres produz em excesso um grupo de hormônios chamados prostalginas, e essas altas taxas de hormônios são as responsáveis pelas dores articulares, musculares, cólicas e a também a enxaqueca e cefaleia", afirma a endocrinologista Amanda Athayde, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). 
Porém, uma pesquisa desenvolvida pela Escola de Ciências da Saúde da Universidade Griffith, na Austrália, descobriu que uma dieta rica em vitaminas do complexo B pode ajudar a prevenir crises de enxaqueca. A nutricionista Roseli Rossi, afirma que essas vitaminas, principalmente a B12, são fundamentais para o pleno funcionamento do sistema nervoso, evitando alterações de sensibilidade no corpo, que podem causar crises de enxaqueca. Ela explica que ao redor dos nossos nervos existe uma espécie de "capa de gordura", chamada bainha de mielina, que é fundamental para a passagem do estímulo nervoso e a proteção do nervo. "Na falta de B12, ocorre a desmielinização, que é uma espécie de defeito na bainha de mielina", completa Roseli. Fígado de boi, mariscos, ostras cruas, atum, ovos e leite são boas fontes dessa vitamina.

Osteoporose

"Durante a menopausa ocorre a diminuição dos níveis de estrógeno, hormônio feminino imprescindível para manter a massa óssea, aumentando a incidência de osteoporose", diz a endocrinologista Amanda. O Ministério da Saúde afirma que a osteoporose atinge cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, sendo mais da metade mulheres, e 25% delas na pós menopausa. O principal causador da osteoporose é a deficiência em cálcio, nutriente responsável por calcificar os ossos. Para consumir as quantidades recomendadas de cálcio, o ideal é ingerir o equivalente a três copos de leite integral mais uma porção de queijo amarelo por dia. "Outros alimentos, como sementes e verduras verde-escuras também são ricas nesse nutriente, mas a melhor opção são mesmo o leite e seus derivados", afirma a nutricionista Camila Freitas.

Depressão

Um levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 17 milhões de brasileiros sofram com depressão, sendo que a proporção é de duas mulheres para cada homem com a doença. De acordo com os especialistas, uma hipótese que justifica a maior prevalência em mulheres é que elas sofrem maiores oscilações hormonais, incluindo os níveis de serotonina, hormônio responsável pelo nosso bem-estar. "A doença pode acontecer porque a transmissão de serotonina não está tão efetiva quanto deveria no organismo, diminuindo o humor", explica a neurologista Dalva Lucia Rollemberg Poyares, da Unifesp.

A boa notícia é que um cardápio rico em vitamina D pode ser grande aliado contra a depressão. Pesquisadores da  Southwestern Medical Center, no Texas, Estados Unidos, encontraram ligação entre baixos níveis de vitamina e a doença após avaliarem mais de 12.600 participantes de estudos feitos entre 2006 e 2010. A principal fonte dessa vitamina é a luz solar, que estimula a produção da vitamina por nossa pele. A nutricionista Priscilla Baracat ensina que 10 a 15 minutos de contato com a luz do sol, de duas a três vezes por semana, evitando a exposição entre as 10h e 16h, já são suficientes. Outras fontes de vitamina D são: ovos, iogurte, fígado de boi, sardinha e óleo de fígado de bacalhau.


Menopausa

Ondas de calor, suores noturnos, ganho de peso, insônia, irritabilidade, entre outros sintomas, são característicos da menopausa, que afeta todas as mulheres, geralmente entre os 45 e os 55 anos de idade. Para se livrar das ondas de calor e da irritação, tão comuns na menopausa, invista em boas porções de soja. É o que afirma um estudo realizado pela Universidade de Delaware, nos Estado Unidos. Baseados na análise 19 estudos anteriores que envolveram mais de 1.200 mulheres, os cientistas descobriram que as isoflavonas presentes na soja têm um impacto direto na redução das ondas de calor e nas mudanças de humor. Para aproveitar esses benefícios, é necessário consumir pelo menos 54 miligramas de isoflavonas por dia - o equivalente a dois copos de leite de soja ou sete gramas de tofu.

Endometriose

Caracterizada pelo crescimento do endométrio fora da cavidade uterina (trompas, ovários, intestinos e bexiga), a endometriose ainda não tem causas conhecidas e atinge cerca de seis milhões de brasileiras, sendo que até 50% delas podem ficar inférteis. Apesar de as causas diretas ainda serem desconhecidas, um estudo publicado na revista Human Reproduction e desenvolvido pela Universidade de Harvard (EUA) concluiu que mulheres que consomem muitos alimentos ricos em ômega 3 tem uma chance 22% menor de serem diagnosticadas com endometriose. "Além dos peixes como atum e salmão, outras ótimas fontes de ômega 3 são as oleaginosas, como nozes, castanhas e amêndoas", diz a nutricionista Roseli. Para aproveitar os benefícios, basta consumir três unidades de qualquer uma delas por dia.

Infecção urinária

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 20% da população feminina brasileira apresenta o distúrbio, que é caracterizado por dores ao urinar e desejo súbito e intenso de urinar, sempre em pequenas quantidades. "As mulheres tendem a ter mais infecções que os homens porque têm uma uretra mais curta e próxima ao ânus", explica o urologista Milton Skaff. Além dos hábitos de higiene íntima e da ingestão abundante de líquidos, a infecção urinária pode ser prevenida ou tratada com a ingestão de suco de cranberry, também chamada de mirtilo. É o que afirma um estudo publicado no Archives of Internal Medicine e desenvolvido por pesquisadores da Universidade Nacional de Taiwan, na China. Eles fizeram uma análise de mais de 10 testes clínicos feitos com a fruta, e descobriram que os riscos de uma infecção eram 62% maiores em mulheres que não consumiam cranberry. De acordo com o estudo, a hipótese que justificaria o efeito benéfico da fruta é a presença de compostos que inibem a aderência da bactéria Escherichia coli -  causadora da doença - na mucosa do trato urinário.

Hipotireoidismo

Segundo dados levantados pelo IBGE em 2011, cerca de 15% das mulheres adultas sofrem com o hipotireoidismo, incidência que é 10 vezes maior que nos homens. "Ela acontece principalmente no climatério, última menstruação antes da menopausa", diz a endocrinologista e metabologista Gláucia Duarte, da Universidade de São Paulo. "O hipotireoidismo mais comum acontece quando os próprios anticorpos do organismo encaram a glândula tireoide, como se ela fosse um corpo estranho no organismo", afirma. O que os pesquisadores da USP descobriram é que uma dieta rica em selênio é fundamental para o bom funcionamento da tireoide, prevenindo doenças relacionadas à glândula. "Uma boa fonte de selênio é a carne vermelha, também rica em zinco, outro nutriente importante para a produção hormonal", afirma a nutricionista Roseli. A especialista alerta, entretanto, que a carne também pode se tornar uma vilã da saúde, uma vez que contém quantias consideráveis de gordura saturada, prejudicial ao organismo quando em excesso. "Por isso, limite o consumo desse alimento a três bifes médios por semana", complementa.
Fonte:  Portal Minha Vida

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Como escolher a profissão?


O dia 24 de maio é o dia do vestibulando. Muita gente sente calafrios só de pensar na palavra vestibular, mas mais importante que enfrentar a prova de seleção é a escolha da profissão que, muitas vezes, define o que a vida tem pela frente. Segundo psicólogos, informar-se e se conhecer melhor são os melhores caminhos para chegar a essa decisão.

Como pesquisar
Internet não serve só para entrar no Facebook, né? Sites de universidades, blogs, guias ou até mesmoconversar com pessoas que exerçam profissões que estão entre as suas possibilidades são boas opções para escolher o curso que é sua cara. Na hora da escolha, a psicóloga Maria da Conceição Uvaldo dá outras dicas: “não vale a pena desistir de Administração ou Economia por causa da matemática, porque a matemática lá é diferente, mas se tem alguma disciplina que você adora, pode ser mais uma informação importante”, explica. Ela também sugere pesquisar sobre as universidades.
Meus pais não concordam
Se os seus pais desejam que você siga uma carreira que não goste muito, não se preocupe! “O importante é que o filho mostre aos pais o caminho que ele fez para decidir sobre essa profissão: o que o motivou, o que ele sabe sobre a profissão, quais são os pontos positivos que o encorajaram a seguir essa carreira e explicar o que é a profissão (o curso ou a carreira) com detalhes” explica a psicóloga Cecília Cruvinel Colmanetti. Pedir ajuda aos pais na hora de conhecer a universidade ou mesmo o ambiente de trabalho da carreira escolhida também pode ajudar.
Não faço ideia!
Se apesar de toda pesquisa ainda resta dúvida, recorrer a um profissinal pode ajudar. O orientador profissional é especialista nisso e, com recursos como o teste vocacional, pode ajudar a esclarecer que tipo de trabalho mais combina com o paciente.
Esse tipo de atendimento pode ser encontrado em universidades que ofereçam o curso de psicologia: “os futuros psicólogos supervisionados pelos seus professores atendem ao público gratuitamente ou com valor simbólico. Muitas dessas clínicas oferecem o serviço de orientação profissional, além da psicoterapia”, avisa Cecília.
Fonte - entrevista da Dra. Cecília Cruvinel para o site Astral Love.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ômega-3 pode restaurar cérebro afetado por dietas ricas em gordura


Consumo de peixes oleaginosos devem fazer parte da rotina

O consumo frequente de junk food não deveria fazer parte da rotina de ninguém, mas a boa notícia é que o Ômega-3 pode reverter os danos causados ao cérebro por dietas ricas em gordura. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Liverpool, a substância também é capaz de prevenir danos cerebrais causados por excesso de alimentos ricos em açúcar e gorduras saturadas. 

Consumo de peixes oleaginosos melhora saúde em geral

Segundo os cientistas, o consumo frequente de suplementos de Ômega-3 ou peixes oleaginosos ricos na substância, como salmão, atum, truta, arenque e cavalinha, parece imitar os efeitos de uma dieta equilibrada no organismo, melhorando a qualidade da saúde em geral.  

Pesquisas anteriores comprovaram que uma alimentação rica em açúcar e gorduras pode prejudicar o processo de neurogênese, que gera novas células nervosas. A novidade é que o Ômega-3, também associado a prevenção de doenças cardiovasculares, pode fazer parte das ações que revertem os danos já causados ao cérebro. 

Dietas gordurosas afetam produção de hormônios protetores

Os resultados da pesquisa ainda mostraram que, em dietas gordurosas, há um aumento da circulação de moléculas inflamatórias e de um tipo de gordura chamada triglicérides. Neste caso, os  hormônios que protegem os neurônios e estimulam seu crescimento, secretados após as refeições, são impedidos de chegar ao cérebro. 

Fonte: G1

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Comer fora pode representar mais da metade de calorias consumidas no dia



Pratos no restaurante ultrapassam quantidades recomendadas de gorduras e sal

A próxima vez que você sentar em seu restaurante favorito, pense nisso: dois novos estudos constataram que os cardápios oferecem em um único prato a maior parte das calorias,gorduras sal permitidas para todo o seu dia. Os trabalhos foram publicados dia 13 de maio na edição online do JAMA Internal Medicine.

Em um dos estudos, conduzido por pesquisadores do Centro de Pesquisa de Nutrição Humana no Envelhecimento da Universidade Tufts, em Massachusetts (EUA), foram analisadas 157 refeições completas a partir de 33 restaurantes localizados em Boston. Eles descobriram que 73% das refeições pedidas nos restaurantes tinham mais da metade das 2.000 calorias diárias recomendadas para adultos pela Food and Drug Administration, e 12 refeições continham mais do que a recomendação diária completa.

As refeições com o maior número de calorias incluíam restaurantes especializados em comida italiana (1.755 calorias), americana (1494 calorias), chinesa (1.474 calorias), e japonesa (1.027 calorias). O trabalho também descobriu que tanto os restaurantes locais quanto as grandes redes tinham a mesma probabilidade de acumular calorias, sendo que as cadeias locais tendem a ser um pouco mais altas (média de 1.437) do que as redes internacionais (1.359).

No segundo estudo, pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, analisaram 685 refeições e 156 sobremesas a partir de 19 cadeias de restaurantes. Eles descobriram que o café da manhã, almoço e jantar continham cada um 1.128 calorias em média, mais uma vez a maioria do número diário de calorias recomendado para adultos. Além disso, as refeições tinham 151% da quantidade diária de sal que uma pessoa deve ingerir por dia, 89% da recomendação diária de gorduras totais, 83% das gorduras saturadas e trans e 60% do colesterol que deveria ter o cardápio do dia.

Os autores afirmam que sem a ajuda da contagem de calorias nos cardápios, descobrir qual refeição é melhor para você pode ser difícil. Por isso é importante que os restaurantes forneçam a informação nutricional de seus pratos, principalmente para aqueles que comem fora várias vezes por semana.

Fonte: Portal Minha Vida

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Exercícios físicos no inverno


O clima frio é convidativo para ficar embaixo das cobertas, mas nada de abandonar as atividades físicas na época de temperaturas baixas!

Você pratica exercícios físicos religiosamente, sempre está de olho nas calorias gastas, mas basta os números do termômetro caírem um pouco e a preguiça de se exercitar toma conta do seu corpo. Não é raro conhecer pessoas que são verdadeiros atletas no verão e ursos hibernados na época do inverno.
Segundo o professor de educação física Marcus Mattos, os benefícios alcançados com as atividades físicas começam a se perder já com duas semanas de inatividade. “Aguardar passar a estação mais fria pode representar voltar quase ao seu nível inicial de treinamento”, ressalta o profissional. A fisioterapeuta Patrícia Suassuna explica o que acontece com nosso organismo: “A lei do nosso corpo é economizar energia. Se você está sem fazer alguma atividade, não há necessidade de manter uma musculatura forte sem ser utilizada. Desta forma o músculo vai enfraquecendo e ficando apenas com a força necessária para o que utilizamos no dia a dia”.
Inverno X Verão
Com o frio, o organismo tende a gastar mais energia para manter a temperatura média do corpo, entretanto, os efeitos dos exercícios praticados na estação fria acabam sendo os mesmos dos de verão. “É verdade que no inverno se consome mais calorias, porém, ao iniciar os exercícios, a temperatura já tende a subir naturalmente, não aumentando com isso o gasto calórico da atividade”, destaca Mattos. O especialista lembra ainda que em casos de atividades ao ar livre pode haver um pequeno gasto calórico maior, porém nada significativo.
Não existe uma atividade física mais indicada para a prática durante o inverno. Mas mesmo assim, algumas adaptações podem ser necessárias, devido às condições climáticas. A natação, por exemplo, se não for praticada em uma piscina aquecida, fica muito mais difícil.
Seguindo em frente!
Ok, você não se deixou intimidar e seguiu com os exercícios. Mas será que as atividades devem ser iguais às praticadas nos dias mais quentes? De acordo com Patrícia, devido à queda de temperatura e à necessidade de manter o corpo aquecido, uma série de alterações ocorrem no corpo, entre elas: maior rigidez muscular, diminuição da oxigenação dos tecidos e aumento da viscosidade dos líquidos que circulam nas articulações. Como consequência, essas mudanças irão promover uma diminuição da elasticidade de ligamentos e tendões, além de menor flexibilidade muscular. “Iniciar uma atividade sem uma preparação adequada aumenta o risco de se lesionar”, enfatiza a fisioterapeuta.
Preparar-se para as atividades exige aquecimento e alongamento prolongado
“A preparação aumenta a temperatura corporal e reverte todas as alterações citadas anteriormente, possibilitando que o corpo funcione com maior eficiência e potência muscular”, afirma a especialista.
Também é importante a atenção com a vestimenta. Principalmente atividades ao ar livre requerem roupas e sapatos apropriados para a temperatura. Com as temperaturas baixas, o organismo tende a diminuir o fluxo sanguíneo nas extremidades, isto é, pés, mãos e cabeça, o que pode gerar a diminuição da sensibilidade e até causar lesões na pele. Por isso, luvas, meias e gorros sempre às mãos!
Dica: No inverno, recomenda-se fazer um aquecimento entre 10 e 15 minutos antes das atividades
Dicas para mandar a preguiça embora
- Troque as atividades ao ar livre por espaços fechados, como academias e clubes que possuem climatização.
- Lembre-se dos abusos das comidas calóricas e tenha mais um motivo para se exercitar.
- Prefira os horários de sol mais quente, não necessariamente ao meio dia, mas momentos em que o calor dos raios estimule seus músculos aos exercícios. Não esqueça o protetor solar!
- Ouça músicas animadas que estimule você a dançar.
- Chame um colega ou forme um grupo de amigos com o mesmo objetivo.
- Pense que começando agora, dá para chegar ao próximo verão bem melhor e mais em forma que o verão passado.
Fonte: Portal Papo Feminino

quarta-feira, 8 de maio de 2013

“Meu filho começou a fumar. E agora?”


Psicóloga aconselha pais que não sabem como lidar com a situação

Você descobre que seu filho começou a fumar escondido. E agora? Deve deixá-lo tomar suas próprias decisões ou é preciso interferir nessa escolha? Veja dicas da psicóloga e especialista em psicoterapia de jovens e adultos Cecília Cruvinel e saiba o que fazer nessa situação.
Idade do adolescente
Em primeiro lugar, é importante distinguir adolescentes de 12, 15 ou 20 anos. Um jovem de até 16 anos fumando é bem diferente de um de 18, que já é maior de idade. “A diferença entre essas faixas etárias é óbvia: maturidade, responsabilidade, capacidade de tomar as próprias decisões. Fumar é um hábito permitido a adultos, portanto um adolescente de 18 anos está muito mais capacitado a decidir sobre isso do que um de 12 anos”, explica a psicóloga.
Porém, a primeira atitude que os pais devem tomar é conversar sobre o assunto abertamente. É importante ter paciência e tranquilidade para que o diálogo não se transforme em discussões intermináveis. “A aceitação ou não é uma questão pessoal, inclusive moral, dos pais. Proibir nunca é o melhor caminho, pois incentiva o filho a mentir”, completa a especialista.
Todo mundo sabe que fumar faz mal à saúde. Portanto, é indicado que ninguém fume e que os pais sempre informem os filhos sobre os males do cigarro, mesmo que seja uma informação bastante difundida. “Essa informação deve ser ressaltada ao longo do diálogo. Além disso, os pais devem incentivar e ajudar o filho a passar pela tentação de não fumar”, diz Cecília.
Motivos para buscar o cigarro
De acordo com a psicóloga, há vários motivos que levam o adolescente a buscar o cigarro: inserção no grupo de amigos, curiosidade, ansiedade, entre outras inúmeras possibilidades. Na visão do adolescente, há sempre uma boa razão para fumar.
“Cada uma dessas razões deve ser ouvida e trabalhada pelos mais de modo específico. Entretanto, é importante lembrar que aceitando ou não, não há garantia de que o filho tenha a mesma escolha dos pais. Ainda ressaltando a diferença de idade, é fundamental que os pais expliquem, informem, conversem e observem – no sentindo mesmo de olhar de perto, vigiar – seu filho, principalmente se ele tiver menos de 18 anos”, avisa.
Pais fumantes
Estudos apontam que quando pelo menos um dos pais fuma, a probabilidade de o filho fumar em alguma época da vida é bem maior em comparação a quem não tem nenhum dos pais fumantes. “Isso acontece por diversos motivos, como aprendizagem do comportamento, hábito para inserção na família, curiosidade e gosto pelo cheiro e sabor, e, até mesmo, influência genética, como aponta algumas pesquisas”, afirma Cecília.
Ela ainda aponta que um dos únicos recursos que impedem uma pessoa de começar a fumar é educação, isto é, informação de que o cigarro pode ser prazeroso, mas é um péssimo hábito. “Um adolescente preocupado com a saúde não começa a fumar. Por isso, é necessário incentivar hábitos saudáveis e proporcionar boa convivência social e familiar”.
Nos casos em que os pais fumam, é bem difícil que os filhos levem em consideração que o cigarro faz mal à saúde. “É contraditório pais fumantes dizerem aos filhos que não fumem. A dificuldade que esse filho terá em receber e assimilar com eficiência essa informação é muito maior. O melhor conselho é: se não quer filhos fumantes o primeiro passo é que os próprios pais não fumem”, aponta Cecília.
Ele insiste em fumar
Quando o jovem insiste em continuar fumando, a melhor saída é responsabilizar o adolescente por uma escolha de adulto que ele está fazendo. “Quando se trata de um adolescente mais jovem, por volta dos 14 anos, acredito que os pais devam procurar entender a função do cigarro na vida do filho. Podem conversar, informar que o cigarro é um aniquilador cruel da saúde e principalmente não infantilizar ou tratar o filho como irresponsável. O importante é justamente responsabilizar o adolescente por uma escolha de adulto que ele está fazendo. Por isso, um recurso efetivo é fazer o filho sustentar financeiramente seu próprio vício”, aconselha a psicoterapeuta.
No entanto, Cecília relembra que não existe conversa que garanta que os filhos não irão fumar.  “A informação sincera e completa, envolvendo os males, as doenças, as desvantagens e a possibilidade de ter outros hábitos no lugar do cigarro é o único meio eficiente de conscientização. Incentivar o adolescente a ter hábitos saudáveis, cuidar de si e de sua saúde também é um excelente aliado”.
Fonte: Entrevista da psicóloga da clínica Da Matta Fisio Cecília Cruvinel, para o Portal Papo Feminino.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Treinamento funcional promete prevenir lesões e aumentar a flexibilidade

        Confira a entrevista de Mateus Scarano Moreira, fisioterapeuta da clínica Da Matta Fisio e especialista em reabilitação funcional, para o programa De Tudo um Pouco, na Rede Super, sobre os benefícios do treinamento funcional. 

     O método mescla diversas modalidades de exercício, possibilita que o indivíduo seja capaz de ativar até mesmo os músculos mais profundos do corpo, que geralmente não são trabalhados, e promete prevenir lesões e aumentar a flexibilidade do corpo. Assista:




quinta-feira, 2 de maio de 2013

Saiba quando é preciso buscar ajuda psicológica na adolescência



O acompanhamento psicológico de um adolescente, quando necessário, pode ajudá-lo a passar pelas transformações dessa fase, deixando-o mais tranquilo, menos ansioso e indeciso.

A adolescência é um período crucial do desenvolvimento do ser humano, já que é a primeira e principal fase de transformação que uma pessoa sofre. Justamente por ser um período de muitas mudanças físicas, psíquicas e emocionais, grande parte dos adolescentes não conseguem lidar com a intensidade desse amadurecimento.

A psicóloga Cecília Cruvinel, explica que os sintomas mais aparentes dessa dificuldade são: agressividade excessiva, falha ou ausência de comunicação com os pais e até mesmo com os amigos, com casos de isolamento total. Além de problemas recorrentes na escola, como sérias dificuldades de aprendizagem, uso de drogas, comportamentos sociais inadequados e confusão mental. “Nesses casos, e claro, quando o adolescente solicitar, é importante procurar um psicólogo. O tratamento de um adolescente o auxiliará a passar pelas transformações, deixando-o consequentemente, mais tranquilo, menos ansioso e indeciso”.

Ela acrescenta que na maioria das vezes é necessário também o acompanhamento dos pais, para que seja possível avaliar se o problema parte de fato do jovem ou dos responsáveis. “Além disso, também podemos contar com o auxílio de outros profissionais da saúde mental, inclusive médicos”, ressaltou Cecília.

De acordo com a especialista, a desculpa para não buscar ajuda, quando necessário, pode aparecer por diversas razões, inclusive pela falta de informação. “É preciso desmistificar que quem procura um profissional da saúde mental está louco: isso não é uma regra. Além disso, há uma ideia que psicólogos são caros e inacessíveis à população financeiramente mais carente. No entanto, há serviços de psicologia que estão ao alcance da população, como o atendimento que é oferecido pelas faculdades, clínicas sociais a até o SUS. Portanto, não há razão para não procurar um profissional, quando necessário”, afirmou Cruvinel.

No entanto, ela alerta que o tratamento psicológico não exclui a responsabilidade e a necessidade de atenção e cuidados dos pais. Cecília garante que o adolescente dará sinal de que está sofrendo em suas atitudes, na fala, em suas experiências amorosas e de amizade. “É importante que os pais entendam que é uma fase difícil e confusa, porém passageira. E que é preciso respeitar essa dificuldade, dar espaço ao adolescente, privacidade, sem abandoná-lo”.

Por último, ela ressalta que não há como prever as consequências de uma falta de acompanhamento psicológico nesse ou em qualquer outro momento da vida, mas que um adolescente bem resolvido chegará à idade adulta muito mais saudável. “É possível que a ausência de tratamento possa adiar a chegada da maturidade adulta. Em casos mais graves, em que há uma desorganização psíquica séria, não tratar significa agravar o quadro de sofrimento mental”.

Cecília Cruvinel – Psicóloga - especialista no atendimento de jovens e adultos. Atua na clínica Da Matta Fisio, em Belo Horizonte.