segunda-feira, 29 de julho de 2013

1º Dia da Beleza para vovós foi um sucesso!

Vovó Maria Auxiliadora Senna
 
Na última sexta-feira, 26 de julho, foi comemorado o Dia da Vovó e para celebrar a data, a clínica Da Matta Fisio ofereceu o 1º Dia da Beleza para todas as suas vovós.
 
Durante todo o dia, elas receberam cuidados de beleza, como maquiagem, cabelos, unhas, limpeza facial e spa dos pés, realizado por voluntárias.
 
Além disso, foi oferecido um lanche especial e todas as vovós puderam compartilhar suas experiências em um ambiente super agradável, com muita alegria e carinho.
 
Equipe de voluntárias Dia da Beleza

terça-feira, 23 de julho de 2013

Praticar atividade física reduz quedas em idosos

 
26 de julho é dedicado ao Dia da Vovó e um especialista alerta sobre os riscos de quedas na terceira idade e a importância da prática de atividade física para ajudar a evitar esses acidentes.
         Com o envelhecimento o risco de cair, devido à diminuição de equilíbrio, aumenta e estudos revelam que 30% dos idosos sofrem pelo menos uma queda por ano. Uma das causas desse resultado é o aumento do número de idosos na população e a sua maior longevidade, demandando mais cuidados. Segundo o especialista em medicina ortopedista Dr. Octacílio da Matta, especialista em medicina esportiva, o corpo do idoso apresenta transformações naturais, que acontecem ao longo da vida devido às alterações do metabolismo, mas que começam a ser percebidas a partir dos 50 anos.
        De acordo com o médico, de todos os problemas que aparecem na terceira idade, as "quedas" são as mais constantes e temidas. Ele explica que as principais causas e mais importantes são as alterações do equilíbrio corporal e da visão, diminuição da força e enfraquecimento da musculatura em geral.
       O especialista alerta que as consequências das quedas podem ser trágicas, influenciando na qualidade de vida do idoso. “Os problemas mais frequentes são traumatismos cranianos, fraturas especialmente dos punhos e colo do fêmur, coluna, entorses das articulações dos membros inferiores, lesões musculares, além de contusões dos membros superiores”, citou Octacílio.
       Porém, ele ressalta que alguns cuidados dentro e fora de casa ajudam a evitar incidentes, principalmente com a prática de atividades físicas ou esportivas, adequadas e bem orientadas.
• Em casa ou na rua usar sempre calçados adequados e presos ao calcanhar, como sandálias, evitando o uso de chinelos.
• Fora de casa procurar usar bengalas e verificar os locais onde transitar, evitando calçadas com irregularidades, desníveis e escadas.
• Se possível, circular com um cuidador de idosos ou acompanhados por um familiar.
• Retirar os tapetes de casa.
• Deixar as camas ou leitos na altura adequada e posicionados próximos aos acendedores de luz, que devem ser visíveis principalmente à noite.
• Instalar em casa barras ou corrimãos, inclusive no banheiro.
Os benefícios da atividade física para os idosos
A prática de esportes é uma das atividades que fazem parte da rotina das idosas, hoje. Ao exercitar-se o cérebro libera as endorfinas, hormônios que proporcionam a sensação de prazer e bem-estar para o corpo. Além disso, melhora a ativação e musculatura como um todo, previne a osteoporose, circulação das pernas e parte sistêmica, ou seja, cardiológica e cerebral.
         Segundo o Dr. Octacílio da Matta, vários exercícios são recomendados nessa idade, mas é preciso buscar uma orientação médica primeiramente, para que a atividade seja adequada. “Após uma avaliação completa, recomendamos ao paciente, a prática de hidroginástica, pilates, caminhadas ou atividades específicas em academias de ginástica”.
         Mas, alerta que é muito importante o uso adequado de roupas e calçados para a prática de esportes. “A escolha correta de calças, blusas, shorts, tênis e meias para as atividades físicas permitem melhor ventilação e flexibilidade durante os exercícios”, garantiu o médico.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Atividade física e convívio social auxiliam idosos com Alzheimer

 
O mal de Alzheimer é causado por uma variedade de doenças no cérebro que afetam a memória, o pensamento, o comportamento e a habilidade de realizar atividades cotidianas. E essa doença é hoje a causa mais comum de demência, correspondendo a cerca de 70% dos casos. Os sintomas mais comuns são: perda de memória, confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor e falhas de linguagem. Segundo o médico José Luiz Costa, a realização de exercícios regulares e atividades de convivência por idosos com a doença e seus cuidadores têm papel fundamental no tratamento contra a progressão do Alzheimer.
 
Além disso, o médico destaca que essas atividades melhoram a qualidade de vida das pessoas que sofrem dessa condição. “A medicina tem variado ao longo do tempo os protocolos de tratamento com intervenção motora a partir de tarefas que associam a atividade motora com a cognitiva, musculação, atividade física generalizada, exercícios aeróbicos e exercícios realizados na esteira ergométrica por idosos com Alzheimer. Há ainda protocolos de treinamento funcional que vêm mostrando benefícios contra a progressão da doença de Alzheimer, principalmente nos distúrbios que acompanham a doença, que são os distúrbios de comportamento, humor ou neuropsiquiátricos”, explica Castro.
 
Pesquisa apresentada pela Sociedade de Radiologia da América do Norte revelou que estilo de vida saudável, especialmente com a prática frequente de atividade física, pode surtir efeitos positivos sobre doenças neurodegenerativas. O estudo acompanhou, por 20 anos, 876 idosos com mais de 78 anos e concluiu que estilo de vida ativo, com a prática regular de exercícios, está associado a um maior volume da massa cinzenta do cérebro, inclusive entre pacientes com comprometimento cognitivo leve ou Alzheimer. Essa região cerebral está envolvida na cognição e o seu encolhimento é associado a piores quadros de doenças mentais.
 
Costa destaca que o exercício, principalmente aqueles que promovem maior gasto de energia, pode reduzir a gravidade da demência. “Paralelamente às atividades físicas com intervenção motora e cognitiva, é preciso investir também no convívio social em que os idosos façam atividades de convívio com outras pessoas, em conversas, alguns exercícios e caminhadas, dentro de uma diversidade de outras tarefas, pois temos observado que esse protocolo também tem trazido bastante benefício aos portadores”, completa o especialista.
 
Fonte: Jornal da Manhã

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Estudantes brasileiros se alimentam mal e fazem pouca atividade física, aponta pesquisa

 
Os adolescentes brasileiros alimentam-se mal e fazem pouca atividade física. A conclusão está na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012, divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que levantou indicadores sobre fatores de risco e proteção dos cerca 3,153 milhões de alunos do último ano (9º ano) do ensino fundamental, com faixa entária entre 13 e 15 anos.
 
Dentre as informações preocupantes no estudo estão a de que 41,3% dos escolares disseram consumir guloseimas (balas, chicletes, chocolates, doces) cinco ou mais dias por semana e de que 78% fazem menos de uma hora de atividade física diária por semana ou nenhuma atividade.
 
O consumo de guloseimas só ficou atrás do consumo de feijão (70%), leite (51,5%) e hortaliças (43,4%). Cerca de 33% tomam refrigerante cinco dias ou mais na semana e 35% comem salgados fritos quase todos os dias. Apenas 30% disseram consumir frutas frescas. Aproximadamente 21% dos entrevistados responderam que nunca comem frutas e quase 11% nunca comem hortaliças. Esse padrão regular e elevado de consumo de alimentos não-saudáveis tem se mantido desde 2009, quando foi realizada a primeira PeNSE.
 
Mãe de Gabriela, de 13 anos, a veterinária Julia Morena de Miranda Leão Turíbio diz que se depender da filha, o cardápio restringe-se a biscoitos recheados, macarrão instantâneo e outras “porcarias”.
 
“Não dou dinheiro para comprar lanche na escola, faço lanche para ela levar. Não compro refrigerante em casa, mas almoço pouco em casa e aí ela não come verdura. Ela quer fazer regime, mas não gosta de legumes, não come salada”, lamentou a mãe que também gostaria que Gabriela, que é aluna do 9º ano de uma escola particular em Salvador, fizesse mais atividades físicas, que atualmente se limitam a uma hora de esporte na escola por semana. “Ela quer fazer academia, mas já disse que é muito nova para isso, estamos negociando uma aula de boxe ou de dança”.
 
Quase a totalidade das escolas públicas (98%) oferecem alimentação aos escolares, no entanto, a maioria (80%) dos entrevistados afirma não consumir regularmente a comida oferecida pelo estabelecimento de ensino.
 
A região Norte é onde há menor consumo de feijão (41,4%) e de frutas (26,7%). Já o menor consumo de leite entre os escolares do 9º ano na comparação com a média nacional foi verificado na região Nordeste (39,9%). A região Centro-Oeste apresentou a maior proporção do consumo de hortaliças (51,2%).
 
O estudo mostra ainda que 63,1% dos adolescentes fazem menos de uma hora de atividade física por dia, incluindo caminhada, educação física ou atividades fora da escola e 6,8% dos entrevistados não fazem qualquer tipo de atividade. Cerca de 30,1% dos escolares são ativos ou praticam três horas de atividade física por semana ou uma hora por dia em cinco dias, quantidade mínima recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para essa faixa etária.
 
Os adolescentes brasileiros estão entre os que mais veem televisão no mundo, hábito associado ao sedentarismo e a distúrbios alimentares. Cerca de 78% dos adolescentes da pesquisa assistem mais de duas horas de televisão por dia e 64% comem nesse período. A OMS recomenda que crianças não devem ficar mais de duas horas por dia em frente a TV. Na região Sudeste, 80,2% dos entrevistados têm hábito de assistir duas horas ou mais de televisão por dia.
 
Além dos hábitos de consumo da adolescente, Julia também se preocupa com o tempo que a filha, Gabriela, passa em frente à TV. Ela assiste a pelo menos quatro horas de programas televisivos por dia. “Se deixar fica a tarde inteira. Com a internet é a mesma coisa. De vez em quando, tenho que levar o notebook embora, senão ela não sai da internet”, contou Julia.
 
Com a proximidade dos principais jogos mundiais no Brasil (Copa e Olimpíadas), os dados da pesquisa revelam números tímidos sobre o apoio a atividades esportivas para alunos do 9º ano. Sobre as instalações esportivas nos colégios, 1,9% dos 109 mil escolares entrevistados tinham pista de corrida no ano passado. Nas escolas públicas esse percentual era 1%, enquanto nas particulares, 5,9%. Apenas 6,7% das escolas particulares possuíam piscina. No sistema público, o percentual era 0,7%. A média de vestiários era 28,5%, sendo maior a cobertura dos estudantes de escolas privadas (66,8%) do que das públicas (20,5%).
 
As quadras de esporte estavam disponíveis para 79,4% dos escolares, sendo 93,4% nas escolas particulares e 76,4% nas públicas. As aulas de educação física, apesar de serem obrigatórias (Lei de Diretrizes e Bases da Educação 96/1996) eram frequentadas por 43,1% dos escolares, apenas uma vez na semana. Cerca de 18% deles não faziam educação física nenhum dia da semana.
 
Apesar de possuir menos estrutura para as atividades físicas que os estabelecimentos privados de ensino, as escolas públicas ofereciam mais atividades esportivas gratuitas fora do horário regular de aulas (61,5% contra 38,3%), segundo o estudo.
 
Ainda de acordo com a PeNSE, os meninos costumam praticar mais atividades físicas que as meninas, 39,1% contra 21,8%. Entre os adolescentes que estudam em escolas públicas, 34,7% faziam uma hora ou mais de atividade física por semana, número maior que os 29,1% dos alunos das escolas privadas.
 
Fonte: EBC

terça-feira, 9 de julho de 2013

Uma caminhada curta a cada meia hora pode diminuir o risco de diabetes, diz estudo

 
Andar por um minuto e quarenta segundos várias vezes ao dia pode ser mais eficiente que caminhar por 30 minutos ininterruptos
 
 Você conhece algum exercício mais fácil de praticar do que a caminhada? Ela não exige habilidade e pode ser feita praticamente a qualquer hora do dia. Que ela traz diversos benefícios à saúde você já deve saber, no entanto, um estudo recente mostra que andar mesmo que por um período curtíssimo também traz benefícios à saúde.

Pesquisadores da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, analisaram 70 adultos com peso normal e encontraram que aqueles que caminhavam um minuto e quarenta segundos a cada meia hora tinham níveis menores de glicose (popularmente conhecido como o "açúcar no sangue") e insulina no sangue em comparação com quem caminhava 30 minutos e passava o resto do dia sentado.

Níveis altos de insulina e glicose no sangue são fortes indicativos de risco para
diabetes tipo 2.

O estudo foi publicado no dia 2 de julho pelo periódico American Journal of Clinical Nutrition.

Os voluntários foram, inicialmente, orientados a permanecer sentados por um período de nove horas diárias, levantando-se a cada meia hora para caminhar por um minuto e quarenta segundos. Na segunda etapa do estudo, foi solicitado que eles fizessem o mesmo, no entanto, antes disso, eles deveriam fazer uma caminhada de meia hora. Enquanto isso, os pesquisadores monitoraram seus níveis de glicose e insulina. Todos os participantes fizeram as mesmas refeições, oferecidas pelos pesquisadores.

Ao final do experimento, foi concluído que as caminhadas curtíssimas a cada meia hora foram mais eficiente que as caminhadas de meia hora na manutenção dos níveis de glicose e insulina e, consequentemente, na redução do risco de diabetes tipo 2.
 
Fonte: Portal Minha Vida

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Atividade física protege homens do câncer

 
Chegar aos 50 anos com bom condicionamento cardiovascular é mais importante do que estar magro, diz estudo.
 
Pesquisa seguiu 17 mil homens por 20 anos e avaliou incidência de tumores de próstata, pulmão e intestino.
 
Uma pesquisa com mais de 17 mil homens nos EUA aponta que um alto nível de condicionamento cardiovascular reduz o risco de desenvolver câncer e morrer da doença.
 
O benefício independe do IMC (Índice de Massa Corporal), isto é, um homem magro que não se exercite tem um risco maior de ter câncer do que uma pessoa acima do peso que faça atividades físicas, de acordo com o trabalho apresentado no encontro anual da Asco (Sociedade Americana de Oncologia Clínica), em Chicago.
 
Os resultados também levaram em conta fatores que poderiam distorcer os dados, como tabagismo e idade.
 
Os participantes da pesquisa fizeram um teste de esforço na esteira por volta dos 50 anos. Os pesquisadores, liderados por Susan Lakoski, da Universidade de Vermont (EUA), seguiram os voluntários por cerca de 20 anos para ver quem desenvolveria câncer colorretal, de pulmão e próstata.
 
Nesse período, 2.885 homens receberam o diagnóstico desses tumores e 347 morreram da doença.
 
Os participantes "em forma" apresentaram risco 68% menor de ter câncer de pulmão e 38% menor de tumor colorretal em relação aos mais sedentários. Não houve diferença para a doença na próstata. Entre os que tiveram tumores, o bom condicionamento físico foi ligado a um risco menor de morte.
 
Fábio Kater, oncologista do Hospital 9 de Julho, afirma que já se tinha uma ideia de que o exercício poderia ter esse efeito protetor, como no caso do câncer de mama.
 
"A nova pesquisa tem um peso grande pelo tamanho da amostra e tempo de seguimento. Mudanças no estilo de vida podem ter um grande impacto a longo prazo."
 
Ainda é preciso investigar as razões por trás dessa ligação. A oncologista Veridiana Pires de Camargo, do Hospital Sírio-Libanês, diz que algumas explicações possíveis são a redução da inflamação, a melhora da imunidade e a liberação de endorfinas por causa dos exercícios.
 
Fonte: Folha de São Paulo.