quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Saiba o que é mito e o que é verdade sobre dores na coluna

 
Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 80% da população mundial terá pelo menos um episódio de dor nas costas durante a vida.
 
É raro encontrar quem nunca sentiu dor na coluna. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 80% da população mundial terá pelo menos um episódio durante a vida. Em consequência, essa é a queixa mais frequente ouvida pelos ortopedistas. Má postura, sedentarismo e histórico familiar estão entre os principais fatores de risco. Em uma pesquisa on-line, a Sociedade Norte-Americana de Coluna identificou os mitos mais comuns entre os pacientes que reclamam de dores. A seguir, você confere o que é de fato verdade, de acordo com o neurocirurgião Eduardo Iunes.

O exercício físico provoca dor nas costas.
Atletas de fim de semana podem ter dores nas costas depois de uma atividade extenuante, mas o exercício regular e moderado pode ajudar a evitar a dor. Para se manter saudável, a coluna precisa de exercícios de alongamento e de fortalecimento, tais como natação, ioga, musculação e caminhada.

A cirurgia de coluna vai curar completamente a dor nas costas.
A maioria dos pacientes relata melhora da dor e retorna às atividades normais depois da intervenção, mas pode ocorrer de o alívio do sintoma ser apenas parcial. A cirurgia pode não acabar com a dor se você é fumante ou se o incômodo é causado por um problema de articulação no quadril.

 
Se eu fizer uma, terei que fazer diversas cirurgias de coluna ao longo da vida.
Isso não ocorre com grande parte dos pacientes. A cirurgia de coluna apresenta muitos riscos, incluindo a paralisia. A paralisia é uma das complicações mais temidas, mas também é uma das menos prováveis de ocorrer, uma vez que a maioria das cirurgias de coluna não envolve a manipulação da medula espinhal. É sempre bom, no entanto, discutir riscos e benefícios com o especialista antes de decidir operar.

O repouso é o melhor remédio para a dor nas costas.
A inatividade pode agravar a dor nas costas, pois provoca o enfraquecimento e a contratura dos músculos. Para reduzir o incômodo e evitar danos maiores, os especialistas em coluna recomendam não mais do que um ou dois dias de repouso na cama.

Se eu procurar um especialista em coluna, vou acabar fazendo uma cirurgia.
A cirurgia de coluna é recomendada apenas para uma porcentagem muito pequena dos casos, com diagnósticos muito específicos, depois que um tratamento mais conservador ou procedimentos minimamente invasivos para o alívio da dor já foram tentados.

Se eu tenho dor nas costas, provavelmente precisarei de uma cirurgia.
Estima-se que 90% das pessoas que têm dor nas costas irão melhorar sem tratamento ou com tratamentos conservadores, como medicamentos anti-inflamatórios, exercícios e fisioterapia.

Dor nas costas é algo inerente ao envelhecimento.
À medida que envelhecemos, é verdade que podemos nos tornar mais suscetíveis a certos tipos de condições dolorosas nas costas. “No entanto, com todas as opções de tratamento não cirúrgicas e cirúrgicas disponíveis hoje em dia, a dor nas costas não tem de ser necessariamente parte do processo de envelhecimento.

Se eu tomar um remédio para dor nas costas, vou me tornar viciado.
A maioria dos medicamentos de primeira linha recomendados para dor nas costas não é viciante. Com um diagnóstico adequado, um plano de tratamento definido e um monitoramento médico apropriado, medicamentos opioides podem ajudar.
 
Fonte: Saúde Plena

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Consumo de álcool e prática de atividade física são incompatíveis


Médica lista uma série de motivos para que os esportistas evitem as 
bebidas alcoólicas no mínimo 72 horas antes de fazer os exercícios


Consumo de álcool e prática de atividades físicas, dois hábitos que parecem ser incompatíveis. Mito ou verdade? Na opinião da doutora Isa Bragança, as bebidas alcoólicas e os exercícios não podem ser associados. Segundo ela, há uma série de motivos para que essa combinação não seja feita:
- Quem pratica atividade física e consome o álcool tem uma deterioração da qualidade física, pois a bebida diminui a força, a velocidade, a capacidade respiratória e muscular, o equilíbrio e prejudica a respiração.
A médica enumera os problemas desencadeados pela ingestão exagerada de álcool, como desidratação, problemas cardíacos, aumento de peso e hipoglicemia. Confira a lista:
- A desidratação é uma consequência comum da combinação. O álcool tem efeito negativo sobre a função renal, fazendo com que haja uma perda de água e eletrólitos através do suor e da urina.
- O distúrbio de água e eletrólitos também pode promover uma arritmia cardíaca, fazendo com que o coração bata fora de compasso;
- Outro efeito que o álcool também promove é o aumento de peso, devido à grande quantidade de calorias presentes em cada dose;
- A hipoglicemia também é muito comum em quem mistura álcool com exercícios. A atividade física já promove uma diminuição de glicose no organismo. O álcool acentua mais ainda esta redução. O corpo começa a usar a proteína como fonte de energia, pois não há mais glicose no organismo.
O efeito da ingestão de bebidas alcoólicas dependerá de diversos fatores, entre eles o gênero do indivíduo. Para a doutora, o ideal é que o consumo de álcool seja feito até 72 horas antes da prática de atividades físicas.
- A gente tem que beber socialmente, cada um sabe seu limite em relação ao álcool - adverte a doutura.
Fonte: globo.com

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Sono influencia na atividade física

 
Alguns estudos mostram que uma atividade física de duração e intensidade moderada promove alterações hormonais que atenuam a resposta ao estresse muito comum nos dias de hoje. Os idosos são um dos grupos que mais se beneficiam já que a sensibilidade ao estresse deles é maior. Quem pratica atividade física consegue relaxar mais os músculos e descansa, tem um sono mais profundo e menos fragmentado, se sente mais disposto e se concentra com mais facilidade.
 
Uma pesquisa recente da National Sleep Foundation demonstrou que cerca de 60% das pessoas que praticam atividades leves, moderadas ou intensas têm boas noites de sono quase todas as noites, sendo que apenas 39% dos sedentários afirmam o mesmo.
 
Hoje em dia é raro encontrar pessoas que dormem as oitos horas de sono preconizadas, levando à uma fadiga. O exercício físico pode proporcionar liberação de hormônios e influenciar no ciclo de sono trazendo mais disposição. O ideal é não se exercitar próximo da hora de dormir, pois pode aumentar muita a temperatura corporal e a liberação de hormônios "energéticos" como a adrenalina, atrapalhando a qualidade do sono.
 
Fonte: Portal Zero Hora

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Estudos revelam que 30% dos idosos sofrem pelo menos uma queda grave por ano.

     Confira as dicas e orientações do Dr. Octacílio da Matta, médico ortopedista e especialista em medicina esportiva, da clínica Da Matta Fisio, em entrevista para o Jornal Minas 1ª edição, sobre como evitar quedas na terceira idade e casos de pacientes que já passaram por essas situações e hoje buscam a prevenção.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Como ter um relacionamento virtual saudável com os filhos

 
Psicóloga dá dicas de como ter uma convivência saudável nas redes sociais

Em pleno 2013, é impossível não se render à modernidade e fazer parte das redes sociais. A quantidade de adultos que está no Facebook, maior rede social do momento, é prova disso. Já se foi a época em que o uso da internet como entretenimento era apenas dos adolescentes e jovens. Seja para manter contato com quem está longe, para aumentar os contatos profissionais ou para ficar de olho nos filhos, cada vez mais pais ingressam na rede social de Mark Zuckerberg. E, nos dias de hoje, o relacionamento virtual entre pais e filhos tem sido um assunto muito comentado. Para falar sobre isso, conversamos com a psicóloga Cecília Cruvinel Colmanetti, que garantiu que essa convivência tem tudo para dar certo desde que alguns limites sejam estabelecidos. Confira!
Devo me relacionar virtualmente com meu filho?
É preciso entender que a internet abre portas para um mundo imenso e maravilhoso, cheio de coisas interessantes para aprender e compartilhar. Porém, como tudo na vida, ela também comporta alguns perigos. Por isso, é de extrema importância que você, como mãe ou pai, fique de olho nas páginas que seu filho acessa e no que ele anda se envolvendo virtualmente.
Por que meu filho não quer que eu ingresse no Facebook?
Cecília explica que a internet dá uma ilusão de privacidade e abre a possibilidade de manifestação da individualidade, o que faz com que muitas crianças e adolescentes encarem esse espaço como um lugar para se expressar como pessoa. Por isso, muitos filhos têm medo de que seus pais reprovem suas atitudes e invadam o único lugar onde, para eles, não precisam dar satisfação do que pensam e do que fazem.
É possível ter um relacionamento virtual saudável com meu filho?
“A relação virtual é uma extensão da vida real”, esclarece a psicóloga. Ou seja, uma mãe que se relaciona bem com seu filho na vida real não terá problemas ao se relacionar com ele no mundo virtual. O grande problema acontece quando o contrário ocorre, pois uma mãe que tem um relacionamento conturbado com seu filho estenderá o conflito para o mundo online.
Estabelecendo limites
“Tudo que ocorre online deve ser tratado como se fosse offline: às vezes é bom intervir e participar, em outras apenas observar”, aconselha Cecília. A imposição de limites das suas partes é importantíssima para que o relacionamento virtual dê certo. Da mesma forma que você não pode estar presente em todos os momentos do dia do seu filho, também não deve cercá-lo nas redes sociais.
Faça a famosa barganha com seu filho. Respeite um desejo dele, como por exemplo não postar fotos da infância, em troca de ele respeitar um desejo seu, como por exemplo não postar fotos com bebidas ou falar palavrões. Por último, lembre-se: Facebook não é lugar de expor intimidades, tudo o que você dedica para o seu filho na rede, todos os seus amigos e os dele terão acesso!
 
Fonte: entrevista da psicóloga da clínica Da Matta Fisio, Cecília Cruvinel, para o Portal Papo Feminino.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Qual o papel do pai na vida de um filho?

 
11 de agosto é dedicado ao Dia dos Pais e uma psicóloga explica a função deles na vida do filho.
O passar do tempo e o movimento feminista iniciado na década de 70, trouxeram algumas mudanças no papel do pai.  Cada sociedade, com sua especificidade cultural, é que delimita os papeis paternos. Na nossa sociedade, é esperado que um pai desempenhe a função de educar, sustentar, proteger e transmitir as regras sociais.
Porém, a psicóloga Cecília Cruvinel Colmanetti, da clínica Da Matta Fiso, em Belo Horizonte, explica que nem sempre é o pai biológico que cumpre essa função. “Ela também pode ser feita por um tio, irmão, amigo da família e às vezes até figuras femininas. O pai é aquele que além do papel cumpre sua função, ou seja, aquele que auxilia o filho a se inscrever na cultura e nas normas sociais”.
Além disso, conviver com quem gerou o filho não é uma necessidade absoluta, já que outras pessoas podem ocupar esse lugar de maneira tão ou mais amorosa e dedicada. Portanto, ela alerta que a ausência paterna é sim um vazio na história de vida de uma pessoa, podendo ser causador de grande sofrimento e até adoecimento psíquico.
Como manter uma boa relação entre pai e filho
Segundo a especialista não há uma formula mágica para conseguir manter uma boa relação entre pai e filho. “O pai geralmente é associado à uma figura responsável pela autoridade e disciplina, mas esse modelo vem mudando. É importante que além de regras e normas, ele consiga conversar com seu filho para conhecê-lo e ajudá-lo”, ressaltou.
A psicóloga acrescenta que é fundamental saber proteger e educar com afeto, transmitir amor e segurança. “São nas primeiras relações da vida que obtemos subsidio para nos relacionar com o resto do mundo. O filho sabe que pode respeitar e contar com um pai que por sua vez sabe ouvi-lo, acolhê-lo e respeitá-lo”.
Também não existe uma regra se são os meninos ou meninas que se identificam melhor com o pai. “É natural que a identificação do menino aconteça com o pai e da menina com a mãe. No entanto, no sentido popular, as meninas geralmente se dão melhor com o pai e os meninos com a mãe. Isso porque acaba existindo uma certa rivalidade entre mãe x filha e pai x filho, mas não é uma regra”, afirmou Cecília.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Dr. Octacílio da Matta participa do programa Opinião Minas

Na última sexta-feira, 26 de julho, foi comemorado o Dia dos Avós e para lembrar a data, o programa Opinião Minas entrevistou o médico ortopedista Octacílio da Matta, especialista em medicina esportiva, sobre o idoso e o risco de acidentes domésticos na terceira idade.
 
Com o envelhecimento, o risco de cair em decorrência da diminuição de equilíbrio aumenta bastante. Por isso, veja algumas dicas do especialista de como evitar quedas e outros riscos.