Psicóloga dá dicas de como ter uma convivência saudável nas redes sociais
Em pleno 2013, é impossível não se render à modernidade e fazer parte das redes sociais. A quantidade de adultos que está no Facebook, maior rede social do momento, é prova disso. Já se foi a época em que o uso da internet como entretenimento era apenas dos adolescentes e jovens. Seja para manter contato com quem está longe, para aumentar os contatos profissionais ou para ficar de olho nos filhos, cada vez mais pais ingressam na rede social de Mark Zuckerberg. E, nos dias de hoje, o relacionamento virtual entre pais e filhos tem sido um assunto muito comentado. Para falar sobre isso, conversamos com a psicóloga Cecília Cruvinel Colmanetti, que garantiu que essa convivência tem tudo para dar certo desde que alguns limites sejam estabelecidos. Confira!
Devo me relacionar virtualmente com meu filho?
É preciso entender que a internet abre portas para um mundo imenso e maravilhoso, cheio de coisas interessantes para aprender e compartilhar. Porém, como tudo na vida, ela também comporta alguns perigos. Por isso, é de extrema importância que você, como mãe ou pai, fique de olho nas páginas que seu filho acessa e no que ele anda se envolvendo virtualmente.
Por que meu filho não quer que eu ingresse no Facebook?
Cecília explica que a internet dá uma ilusão de privacidade e abre a possibilidade de manifestação da individualidade, o que faz com que muitas crianças e adolescentes encarem esse espaço como um lugar para se expressar como pessoa. Por isso, muitos filhos têm medo de que seus pais reprovem suas atitudes e invadam o único lugar onde, para eles, não precisam dar satisfação do que pensam e do que fazem.
É possível ter um relacionamento virtual saudável com meu filho?
“A relação virtual é uma extensão da vida real”, esclarece a psicóloga. Ou seja, uma mãe que se relaciona bem com seu filho na vida real não terá problemas ao se relacionar com ele no mundo virtual. O grande problema acontece quando o contrário ocorre, pois uma mãe que tem um relacionamento conturbado com seu filho estenderá o conflito para o mundo online.
Estabelecendo limites
“Tudo que ocorre online deve ser tratado como se fosse offline: às vezes é bom intervir e participar, em outras apenas observar”, aconselha Cecília. A imposição de limites das suas partes é importantíssima para que o relacionamento virtual dê certo. Da mesma forma que você não pode estar presente em todos os momentos do dia do seu filho, também não deve cercá-lo nas redes sociais.
Faça a famosa barganha com seu filho. Respeite um desejo dele, como por exemplo não postar fotos da infância, em troca de ele respeitar um desejo seu, como por exemplo não postar fotos com bebidas ou falar palavrões. Por último, lembre-se: Facebook não é lugar de expor intimidades, tudo o que você dedica para o seu filho na rede, todos os seus amigos e os dele terão acesso!
Fonte: entrevista da psicóloga da clínica Da Matta Fisio, Cecília Cruvinel, para o Portal Papo Feminino.
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