terça-feira, 10 de setembro de 2013

Alimentação balanceada controla níveis de iodo no organismo

Ovos são uma fonte primária de iodo
 
O iodo é um componente essencial dos hormônios da glândula tireóide, tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) e cerca de 70-80% dele é encontrado nessa glândula. Sua absorção é realizada praticamente toda pelo intestino delgado. Quando não há mais a necessidade do iodo ele é excretado pela urina. Ele está envolvido na regulação enzimática e de processo metabólicos, participando do crescimento e desenvolvimento, principalmente do sistema nervoso por participar do processo de mielinização e modular os impulsos sinápticos.
 
O consumo insuficiente pode prejudicar a imunidade e aumentar a incidência de câncer gástrico. A deficiência de iodo resulta em um aumento da glândula tireóide, uma condição chamada de bócio. Já o seu excesso pode promover o hipotireoidismo que interfere na liberação dos hormônios da tireóide, reduzindo sua fração liberada. Antigamente seu consumo era muito deficiente e por isso houve a iniciativa de fortificar os alimentos com o iodo para sanar essa deficiência, o problema é que hoje em dia o consumo de sal, o qual contém iodo, é muito grande o que pode causar ao excesso de iodo na dieta. Daí a necessidade de uma alimentação balanceada.
 
O conteúdo do iodo nos alimentos e a sua ingestão difere de uma região para outra. Suas principais fontes são o sal iodado, leite e ovos, tendo as carnes, algas e cereais como fontes secundárias. Geralmente os vegetais são pobres nesse mineral. Sua recomendação usual para adultos segundo as Diretrizes de Recomendação Internacionais (DRIs) é de 100-150mcg/dia.
 
Fonte: Portal A Tarde - UOL

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