Decisão equivocada pode provocar lesões e prejudicar o rendimento
O tênis está ligado à tendência e à moda. No entanto, na hora de escolher o modelo para correr, competir, caminhar, malhar e passear é preciso seguir regras básicas para que seus pés não sofram. O legal é que cada vez mais os fabricantes se preocupam em desenvolver produtos com características próprias para cada atividade, e buscam tecnologia de ponta sem abrir mão de conceitos como beleza e performance. O médico Arnóbio Moreira Félix, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Minas Gerais (Sbot-MG), especialista em doenças de pés, lembra, antes de mais nada, que “nós nascemos descalços e o calçado foi uma invenção do homem para proteger, mas em muitos casos ele é um agressor. O calçado tem de que se adaptar ao pé, e não o contrário. Cada pé tem 28 ossos e dezenas de articulações e tendões e merece toda a atenção e cuidado”.
Dito isso, e com foco na corrida e caminhada, é fundamental levar em conta elementos que vão determinar a compra do produto certo. O ortopedista começa a lista pelo preço. Ele delimita modelos na faixa entre R$ 300 e R$ 1.500 como aqueles que vão agregar características básicas para essas atividades. Em seguida, destaca o conforto, já que é preciso ter uma identidade entre o pé e o calçado. “Há diferenças anatômicas de pé para pé que precisam ser levadas em conta.” Outro ponto de análise é quanto ao tipo de apoio, que pode ser neutro (considerado normal), supinado (inclinação para dentro) ou pronado (a planta do pé desvia para fora, o pé chato). “Tudo isso tem de influenciar na decisão de compra.”
Arnóbio destaca ainda a flexibilidade do tênis e a atenção que se deve ter com o peso. “A sensação é de quase andar descalço. Para esportes, é importante que sejam ultraleves, porque vão fazer diferença na performance.” A ventilação é outra preocupação. “A umidade favorece fungos e, nesse caso, é preciso atentar para palmilha e meias ajustadas.”
O ortopedista ressalta que tudo varia de acordo com o esporte, já que mudam as características estruturais do calçado. “Sou adepto da caminhada e na pista que frequento, por hábito, reparo nos calçados e fico impressionado com as escolhas erradas. A maioria não leva em consideração o tênis certo. Falta orientação mínima.”. Ele enfatiza que a sobrecarga da biomecânica resulta em queixa do organismo , o que significa desconforto, dor, calosidade, bolhas, passando pelo estresse muscular até a artrose e falência da circulação.
Nada de tênis velho. Para aqueles que praticam uma atividade física regular, Arnóbio receita “três calçados com idades diferentes para que haja um rodízio. Um novo, outro com meia-vida e um mais velho. Recomendo duas aquisições por ano. A troca a cada quatro, seis meses. Essa atitude é uma prevenção. Mas não existe regra encaixotada, tem o problema do preço, logo, é adequar caso a caso”.
Dito isso, e com foco na corrida e caminhada, é fundamental levar em conta elementos que vão determinar a compra do produto certo. O ortopedista começa a lista pelo preço. Ele delimita modelos na faixa entre R$ 300 e R$ 1.500 como aqueles que vão agregar características básicas para essas atividades. Em seguida, destaca o conforto, já que é preciso ter uma identidade entre o pé e o calçado. “Há diferenças anatômicas de pé para pé que precisam ser levadas em conta.” Outro ponto de análise é quanto ao tipo de apoio, que pode ser neutro (considerado normal), supinado (inclinação para dentro) ou pronado (a planta do pé desvia para fora, o pé chato). “Tudo isso tem de influenciar na decisão de compra.”
Arnóbio destaca ainda a flexibilidade do tênis e a atenção que se deve ter com o peso. “A sensação é de quase andar descalço. Para esportes, é importante que sejam ultraleves, porque vão fazer diferença na performance.” A ventilação é outra preocupação. “A umidade favorece fungos e, nesse caso, é preciso atentar para palmilha e meias ajustadas.”
O ortopedista ressalta que tudo varia de acordo com o esporte, já que mudam as características estruturais do calçado. “Sou adepto da caminhada e na pista que frequento, por hábito, reparo nos calçados e fico impressionado com as escolhas erradas. A maioria não leva em consideração o tênis certo. Falta orientação mínima.”. Ele enfatiza que a sobrecarga da biomecânica resulta em queixa do organismo , o que significa desconforto, dor, calosidade, bolhas, passando pelo estresse muscular até a artrose e falência da circulação.
Nada de tênis velho. Para aqueles que praticam uma atividade física regular, Arnóbio receita “três calçados com idades diferentes para que haja um rodízio. Um novo, outro com meia-vida e um mais velho. Recomendo duas aquisições por ano. A troca a cada quatro, seis meses. Essa atitude é uma prevenção. Mas não existe regra encaixotada, tem o problema do preço, logo, é adequar caso a caso”.
Fonte: Portal Uai