Além da velocidade, da capacidade cardiorrespiratória e do volume de treinos, profissionais correm de forma mais econômica e eficiente para corpo
O que diferencia um corredor de elite, em termos de movimento, daqueles que largam em um pelotão mais atrás? Além da velocidade, da capacidade cardiorrespiratória e do volume de treinamentos, os atletas profissionais correm de uma forma mais econômica e eficiente para o corpo.
A seguir, alguns pontos onde é possível destacar as diferenças entre corredores profissionais e amadores:
- Aterrissagem do pé: profissionais aterrissam com o meio do pé, e não com o calcanhar. O pé toca o chão praticamente paralelo ao solo e próximo ao tronco. Amadores normalmente aterrissam o pé muito à frente do corpo, o que aumenta a sobrecarga nas articulações.
- Extensão do quadril: atletas de elite impulsionam o corpo colocando a perna bem para trás, com uma grande extensão de quadril. Corredores amadores movem as pernas de uma maneira menos ampla e, em geral, colocam a perna mais para frente do que para trás, o que diminui a eficiência da corrida.
- Inclinação do corpo: uma leve inclinação do corpo para frente facilita a obtenção de maior velocidade. Correr com o corpo para trás é correr freando o tempo todo.
- Cruzamento das pernas: muitos corredores não profissionais cruzam a perna na frente do tronco durante a corrida. É um movimento discreto, mas que reduz a eficiência da corrida além de prejudicar as articulações e aumentar o risco de lesões, como, por exemplo, a síndrome do trato iliotibial.
- Rotação do tronco: a rotação do tronco de um lado para o outro deve ser pequena durante a corrida, o que é observado em corredores profissionais. Os braços é que se movem mais, complementando o movimento do tronco. É comum observar em amadores que o braço fica parado, e é o tronco que gira de um lado para o outro. Esse padrão desperdiça energia e pode trazer problemas para a coluna.
- Movimento vertical: a corrida deve ser para frente. Correr pulando aumenta o impacto do corpo com o chão e desperdiça energia. Profissionais se deslocam para cima o mínimo necessário.
Com uma boa orientação e treinamento, esses pontos podem ser trabalhados para melhorar a sua performance, não importando a categoria do atleta.
Ás vezes, após treino e mais treino, você não consegue atingir o seu objetivo, pois o que pode estar faltando é uma mãozinha da biomecânica. Esse padrão não é um privilégio de profissionais. Todos são capazes de aprender e treinar um estilo de corrida mais eficiente e seguro e assim evoluir na sua prática esportiva.
Fonte: Site G1 - Eu Atleta
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