terça-feira, 29 de novembro de 2016

Relaxamento

Considerado por alguns alunos a melhor parte da aula, o relaxamento traz bem-estar e pode ser utilizado para atingir outros objetivos como o trabalho de propriocepção, além de aliviar pontos de tensão e ajudar na percepção corporal. 

A massagem é sempre utilizada no final da aula e pode ser feita com vários acessórios como bolinhas de tênis, bola, carrinho e outros, como a nossa vovó sendo relaxada pela neta. Muita fofura!

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Cuidados básicos com os pés previnem calos, rachadura e unhas encravadas

Nosso dia pode ser cansativo como for, mas nenhuma outra parte do corpo sente mais isso ao fim de uma longa jornada de tarefas do que os nossos pés. Ainda que não corresponda a uma realidade total, as pessoas já estão cada vez mais cientes dos cuidados que se devem ter com eles. Há quem já chame os pés de “o segundo rosto”, investindo nos cuidados necessários para promover conforto e dar tchau a problemas como calos, rachaduras e unhas encravadas. Afinal, quais  os segredos de pés bonitos?
Quem é responsável por todo a atenção com os pés são os podólogos. São estes profissionais que irão analisar a situação do pé, e indicar produtos como palmilhas, calcanheiras e óleos para trazer maior qualidade de vida, explica o gerente André Gomes, da loja All Pé. “É uma tendência isso crescer porque as pessoas cada vez mais percebem a eficácia do cuidado com uma parte do corpo que castigamos tanto”, diz ele.
O primeiro benefício da podologia está relacionado ao bem-estar. Por proporcionar um momento de relaxamento, é possível, durante as massagens, sentir sair o “peso” de um dia inteiro e ter  os pés mais leves. “O cuidado com os pés deveria ser igual ao cuidado que temos com os dentes. Todos os dias deveríamos passar cremes nos pés ou fazer uma massagem. O decreína, que é um óleo de massagem, pode ser utilizado para ativar a circulação dos pés. Principalmente porque a maioria dos calçados não foi feito para o conforto, e sim para estética”, destaca Gomes.
Para manter a beleza dos pés, é preciso deixá-los longe de calos, rachaduras, unhas encravadas e ressecamento. Algumas pessoas podem não padecer desses problemas, mas a podologia pode ser preventiva também. A massagem nos pés vem em caráter de relaxamento. Já as loções e cremes vêm para hidratar a pele dos pés, deixando-a perfumada e ainda mais viçosa. As unhas também são reparadas no procedimento – mas não são pintadas, porque segundo André, os esmaltes levam fungos para debaixo das unhas.
Os pontos e alertas
Dentro do sistema de massagens que um podólogo garante, está a reflexologia, que é um trabalho de massagens que vai “ativar” alguns pontos do pé que estão relacionados diretamente com algum órgão do corpo. 
Da metade do pé para cima, estão os pontos relacionados às partes superiores do corpo, como ouvido, olhos, pescoço e pulmões. Da metade do pé para baixo, os pontos já se referem aos órgãos inferiores do corpo, como pernas, joelhos, vesículas e ventre.
“Se uma grávida fizer reflexologia no pés, a massagem só poderá ser feita na região superior dos pés dela. Porque do meio do pé para baixo tudo está ligado à região do ventre, e é perigoso ativar essa região, porque existe o risco da criança ser abortada”, coloca ele. A reflexologia tem origem na medicina chinesa, e serve para ativar a circulação em regiões específicas do corpo. Por meio dela, um podólogo pode descobrir que a pessoa está com tensão no pescoço só por meio do toque aos pés. 
Todos os produtos utilizados para cuidar dos pés devem ser esterilizados. Antes de se submeter ao procedimento de podologia, a pessoa deve preencher uma ficha de anamnese, onde devem constar informações sobre as doenças crônicas e alergias que ela possui.
“E tem pontos que o podólogo precisa levar em conta, que é principalmente o fato do cliente ser diabético. Quando a pessoa é diabética, surge o alerta e um cuidado maior para não gerar feridas no pé, porque isso pode levar à necrose e consequentemente, à amputação”, completa Gomes.
Fonte: ACRITICA 

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Chá mate: energético natural para os corredores


O chá mate, tradicional de várias regiões da América do Sul, é bastante consumido no Uruguai também por esportistas – de acordo com estudos, 85% das pessoas do país consomem o produto. O motivo disso é que, além de saboroso, ele tem uma função bastante importante no desempenho atlético.
“A composição do mate é a coisa mais próxima aos energéticos que estamos acostumados a tomar”, fala Nelson Brasesco, mestre em biotecnologia e presidente do Grupo Interdisciplinar de Yerba Mate e Saúde da Universidade da República (UDELAR), no Uruguai.
Ele explica que os minerais, vitaminas e outros ingredientes presentes nas bebidas energéticas são semelhantes aos do mate. “Os primeiros energéticos foram feitos com base em guaraná e erva-mate, pois os dois podem assemelhar-se em suas propriedades”, fala.
“O mate te mantém acordado e melhora a sua atenção. Está cientificamente comprovado”, explica o especialista ao falar sobre o benefícios esportivos da erva, que pode ser utilizada, por exemplo, em corridas de aventura non-stop ou ultramaratonas em que você deve correr durante a noite, com pouco tempo de recuperação.
O poder dos primeiros mates
Ao falar sobre contraindicações do consumo de mate, Brasesco mencionou o caso de pessoas que têm sensibilidade à cafeína e que, pelo consumo de mate, podem sofrer mudanças de ritmo durante a corrida. Se trata de pessoas que quando tomam o mate sofrem reações e palpitações mais rápidas.
“Nesses casos, é aconselhável não tomar os primeiros três ou quatro mates após terem sido preparados, pois o nível de cafeína é muito mais alto e depois logo começam a perder as propriedades”, indica.
Para Brasesco, a principal advertência para todos os esportivas consumidores de mate ou não é a temperatura na qual ele é ingerido. “A água deve estar entre 70°C e 80°C”, afirma ele. “Alguns dizem que o ideal é quando começa a ferver a água. Assim, então, quando ingerida, a temperatura é de cerca de 60°C. A Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu recentemente do risco cancerígeno do mate em altas temperaturas. Por isso, o correto é prepará-lo dentro dos métodos de segurança no rótulo”.
Fonte: ATIVO

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Fisioterapia esportiva tem se tornado fundamental na vida dos atletas

Foi-se o tempo em que para praticar esporte, seja de forma amadora ou profissional, bastava apenas tempo e disposição. Esses quesitos podem até funcionar para o início de uma atividade física ou esportiva, mas não terá sequencia sem um trabalho conjunto.
Nos últimos anos, com o “boom fitness”, onde todo mundo quer e de certa forma pode ser mais saudável, comendo bem e praticando atividades físicas, a fisioterapia e a sua especialidade esportiva tornou-se um grande aliado e com participação fundamental.
O CadaMinuto Press entrevistou dois fisioterapeutas que trabalham diretamente na área esportiva, Jeymison Morais e Guilherme Lyra e que explicam as diferenças e características do segmento.
“Fisioterapia é uma especialidade, onde o profissional tem a função de avaliar o gestual esportivo e ter a capacidade de identificar e evitar lesões para estas pessoas e seus determinados esportes”, explicou Jeymison.
O profissional ainda contou que o público que procura essa atividade, bem como as lesões que apresentam, dependem de vários fatores. “O público independe, recebemos jovens, adultos, homens e mulheres. Com relação aos tipos de lesões, cada esporte ou atividade mostram problemas diferentes. No tênis, o cotovelo de tenista ou epicondilite medial ou lateral, para os corredores, mais comuns são lesões de calcanhar, fascite plantar, joelho de corredor que é a síndrome do trato iliotibial”, disse.
Apesar de aos poucos esse público estar se familiarizando com a fisioterapia esportiva, muitos ainda deixam para se cuidar do corpo após adquirirem contusões. “Essa é uma grande quebra do paradigma. O ideal seria procurar o profissional, fazer uma avaliação biomecânica para identificar possíveis fraquezas musculares, alterações do gestual esportivo e tento a ciência desses problemas, poderíamos evitar lesões e que as pessoas precisassem se afastar dos seus esportes. Estando munido de informações, podemos trabalhar com fortalecimento, palmilha, tênis específicos e prevenir as lesões”, concluiu.
Avaliação biomecânica é a “salvação” para alguns atletas
Dentro da fisioterapia esportiva existe a avaliação biomecânica, que tem sido vista como a salvação para a grande maioria dos praticantes de atividades físicas e esportivas que procuram tratamento, seja ele preventivo ou pós-lesão.
O fisioterapeuta Guilherme Lyra explica como funciona a avaliação. “A avaliação biomecânica é o momento em que analisamos o movimento humano, durante execução do seu esporte. No caso de uma corrida, por exemplo, vamos fazer uma filmagem se a pisada está sendo feita da forma ideal, para prevenção de lesão e aumentar o seu rendimento”, contou.
Outro destaque da fisioterapia esportiva é o famoso “teste da pisada” que tem evitado uma sequencia de lesões em atletas. “O teste da pisada é um das partes da avaliação biomecânica, onde a gente avalia como se está pisando. Os tipos de pisada estão separados da seguinte forma, a pisada neutra, que é mais central, a pisada pronada, de quem pisa para dentro e a supinada, de quem pisa para fora”, explicou.
O teste da pisada é considerado de fundamental importância, tendo em vista que trabalha não apenas com os pés, mas com todo o funcionamento do corpo durante a prática de uma atividade física.
“Para quem tem a pisada alterada, vai estar sobrecarregando outras partes do corpo, aumentando assim a probabilidade de lesões, no pé, tornozelo, joelho, quadril e até mesmo na coluna, dependendo da sua característica”, avaliou.
Por fim, Guilherme ainda avaliou as medidas que podem ser tomadas após as avaliações. “Alguns caminhos podemos seguir, como indicar o tênis específico, palmilha para corrigir essa disfunção e aderir ao fortalecimento. Dessa forma podemos corrigir esses problemas”, concluiu.
Fonte: CADAMINUTO

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Confira o que a podologia recomenda para pés de corredor

Eles ficam escondidos e não reclamam – ao menos não de forma verbal. Os pés de corredor ficam à mercê de toda a espécie de maus tratos: péssima higiene, corte inadequado das unhas, altíssimas temperaturas, meias de material sintético, com plástico demais e algodão de menos.

Bolhas, unhas pretas, sangue, fungos. Pés de corredor malcuidados respondem como podem aos maus tratos, e o grande derrotado é o atleta que não cuida deles. Quando não comprometem performances, as dores nos pés acrescentam, em dias de provas, uma carga dramática e de sofrimento totalmente desnecessária.
A fim de colaborar para que você, corredor, melhore seu relacionamento com seus amigos pés, falamos com Aparecida Maria Bombonato, professora do curso de Podologia Esportiva do Senac Aclimação. Com longa experiência no trato de pés de corredor, bem como de praticantes de outros esportes, por ter trabalhado ao longo de muitos anos no Club Athletico Paulistano, Bombonato é coautora de livros sobre podologia que são referência na área: Unha – técnicas e procedimentos no aparelho ungueal, Podologia – calos e calosidades e Podologia – patologias das unhas. 
E o que Bombonato recomenda? Repassamos as orientações e as organizamos por tópicos. Veja a seguir!

1. Meias
Antes de comprar, verifique o percentual de material atribuído ao algodão. É o tecido que melhor absorve o suor. Tecidos sintéticos manterão seus pés molhados, e os fungos adoram proliferar em ambientes úmidos. Os tecidos sintéticos são triplamente indesejáveis: eles também elevam a temperatura dos seus pés, por não permitirem que “respirem”. O resultado? Mais suor, mais umidade. Odor indesejável? A terceira consequência nefasta.
Verifique também se há costuras. Peças sem costuras ou com número reduzido delas implicam menor risco de formação de bolhas.
Muitos corredores não querem nem ouvir falar na colocação de faixas em torno das meias, mas, se bem acondicionadas, são uma forma eficiente e recomendável de proteção.

2. Tênis
A indústria calçadista fabrica uma infinidade de modelos. A tecnologia empregada em sistemas de amortecimento e propulsão é outro capítulo à parte. Mas fique atento a uma palavrinha: ventilação. Modelos com furinhos, com tecidos mais leves, são desejáveis.
Pondere até que ponto vale a pena economizar. Alguns modelos mais baratos são fabricados com material aparentemente interessante, mas muitas vezes empregam uma espécie de couro sintético. Todo material (isso vale também para meias) que consiste em entrelaçamento de fibras plásticas é termicamente desaconselhável. Opte pelos tecidos mais naturais, com orifícios e sistemas de ventilação. Temperatura mais baixa nos pés significa sensação mais agradável e menor risco de fungos.
Outra dica já bastante manjada, mas que não pode ser subestimada: não use o mesmo par de tênis em dias seguidos. Caso o seu orçamento permita, invista em outro par para fazer um revezamento. Esses grandes companheiros de seus pés precisam respirar e descansar, reduzindo assim o risco de se transformarem em verdadeiros criadouros de fungos.
Comprou um belo par de tênis, seguindo todas as nossas orientações? Ótimo. Mas não caia na besteira de “estreá-lo” numa prova longa. Trate de “amaciá-lo” em suas sessões de treino. Reserve um tempo para que se amoldem aos seus pés, deixando assim de comprimi-los em partes sensíveis. 
Recomenda-se lavá-los semanalmente. Uma vez por semana está OK. A higiene é uma aliada importante em sua luta para manter pés saudáveis.

3. Unhas
Qualquer podólogo haverá de indicar a melhor forma possível de aparar as unhas: com um profissional. Caso seu orçamento não lhe permita esse luxo, invista ao menos num bom alicate de corte de unha. Aquele utensílio chamado “trim” não é apropriado para pés de corredor.
Como cortar? Se deixar a unha muito comprida, o atrito causado, passada após passada, pode causar, no limite, horrendas bolhas de sangue. Tampouco corte demais a unha – a delicada pele dos dedos, caso esteja muito exposta durante uma longa corrida, pode também resultar em machucados.

4. Pós-corrida
Chegou exausto da corrida e quer ir dormir? Nada mais natural, sobretudo para quem correu uma prova longa e acordou cedinho. Talvez não seja o seu caso, mas há quem prefira se jogar na cama antes de tomar banho, ainda com as meias sujas e suadas nos pés. Há também quem queira passear, ir almoçar e voltar à tarde para casa, com os pés já curtidos naquelas meias, já então transformadas num ecossistema dos mais nojentos. O que se recomenda é chegar em casa, tomar um banho e descansar com os pés devidamente limpos. Lembre-se: má higiene significa fungos.
Fonte: ATIVO 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O que é medicina esportiva? O que faz o médico do esporte?


O que é medicina esportiva? O que faz o médico do esporte?


A Medicina do Esporte (Esportiva) é uma especialidade médica como qualquer outra (pediatria, ortopedia, ginecologia, entre outras) reconhecida em nosso país pelos conselhos que regem a medicina. Em 1962 foi criada a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) filiada à Associação Médica Brasileira (AMB).

No Brasil, a Medicina Esportiva possui quase 800 médicos especialistas e está ganhando mais força e adeptos devido à grande demanda desse profissional no mercado de trabalho atual. A criação da residência médica em Medicina Esportiva, em vigor desde 2005, só veio solidificar sua importância no meio médico.

A Medicina do Esporte aborda questões sobre a atividade física, exercício físico e do esporte em pessoas de todas as idades, de todos os níveis de treinamento, com doenças ou sadias, com a intenção de prevenir, tratar, reabilitar, melhorar o desempenho e a qualidade de vida das pessoas. Assim sendo, a Medicina do Esporte atua em quase todas as especialidades entre elas: fisiatria, emergência, endocrinologia, pneumologia, cardiologia, ortopedia, pediatria, geriatria, reumatologia, ginecologia, otorrinolaringologia, etc.

Um dos grandes desafios da Medicina Esportiva é mostrar para a população e para os próprios médicos de outras especialidades o que faz um médico do esporte.

Quando alguém me pergunta: qual sua especialidade médica?

Percebo a cara de interrogação nas pessoas quando ouvem a resposta: medicina esportiva.

A maioria das pessoas, ainda sem jeito, questiona:

Mas você é médico de que time de futebol? Ou ainda olha com desconfiança pensando que você é o médico que só prescreve anabolizante. E tem os que perguntam: mas o que realmente você faz?

O que faz o médico do esporte?

O médico do esporte tem em sua formação três anos de residência (especialização) médica, quando então é considerado um Clínico Geral voltado para a fisiologia de todos os sistemas do nosso organismo, e como o exercício pode atuar para beneficiá-lo.

Para ser mais didático, numa primeira consulta com um médico do esporte, é de praxe abordar sobre todos os sistemas do paciente (cardio, pneumo, gastro, psicológico, nutrológico, ortopédico, entre outros) através de um questionário vasto no qual será perguntado sobre sua queixa, seu objetivo, quando iniciaram os sintomas (se existirem), se possui alguma doença prévia, se já passou por alguma internação ou cirurgia, se seus parentes mais próximos possuem alguma doença.

Além disso, será indagado quanto a questão de treinamento (frequência, tipo e intensidade), se faz alguma dieta ou uso de algum suplemento alimentar especifico. Ainda de maneira investigativa o paciente terá de responder como está seu sono, se usa alguma medicação diária, se tem alguma queixa sexual e/ou ginecológica, bem como questões sobre alergias e até sobre sua vacinação.

De maneira geral, a intenção dessa consulta inicial é atuar com precisão, para prevenir, tratar e reabilitar a pessoa no que for preciso e ainda se for necessário indicar qual será o tipo de exercício mais adequado para ela, sem que agrave ou desencadeie uma dor ou algum outro desconforto.

Faz parte da rotina do atendimento do médico dessa especialidade gerenciar o individuo como um todo na tentativa de atuar no objetivo do paciente, estimulando e impulsionando o mesmo a ter uma rotina de hábitos saudáveis, e consequentemente melhorar aquilo que o fez procurar um médico do esporte.

Independente de sua idade, sexo, raça e se tem doenças ou não, sempre que pretender iniciar uma atividade física, exercício físico ou mesmo uma modalidade esportiva, procure um médico do esporte.


Fonte: 30TODODIA

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Benefícios de se praticar Pilates na terceira idade vão além da forma física

Visto como uma modalidade voltada ao público jovem, que busca incessantemente conquistar aquele "tanquinho" exibido pelas famosas e as poses de ponta-cabeça, o Pilates pode ser uma arma em um cuidado muito especial: com o idoso.


Prática criada por Joseph H. Pilates, o método Pilates tem como base ser uma atividade física pautada em seis princípios básicos: o da respiração, concentração, controle, alinhamento, centralização e integração dos movimentos. Quando esses itens são bem executados e orientados, não trazem impactos nocivos para as articulações, ligamentos e musculatura. O Pilates trabalha a consciência postural, integra corpo e mente e traz melhor qualidade de vida, além de trabalhar os músculos de forma completa e satisfatória. E são esses princípios que podem agregar na vida da terceira idade.


"A prática do Pilates ajuda na autoconfiança do idoso, o que é muito importante", conta a fisioterapeuta Paula Gissoni, sócia da PGFysio Fisioterapia Postural, que possui um estúdio completo de Pilates e lida diariamente com o cuidado com a terceira idade. "Na maior parte das vezes, o idoso sente a necessidade de se alongar, de se exercitar e não sabe como. Em um estúdio de Pilates, ele aprende mais sobre a filosofia, é tratado de forma individual e suas necessidades se encaixam perfeitamente", exemplifica a fisioterapeuta, que possui diversos cursos de capacitação pelo Metacorpus Studio Pilates.

O Pilates é recomendado para todas as pessoas, mas é importante que o fisioterapeuta responsável saiba se o paciente possui alguma restrição. "Se tiver alguma dúvida, é preciso consultar o médico, que anotará qualquer restrição que o idoso possa vir a ter e deixará o fisioterapeuta responsável ciente durante a aula", explica Paula. Com a assiduidade nas aulas, o aluno consegue encontrar diversos benefícios para seu corpo e saúde. Além de melhorar a postura e a autoconfiança, quem pratica Pilates aumenta a resistência física e mental, alivia tensões, estresse e dores crônicas, melhora a coordenação motora - o que pode ajudar o idoso a evitar possíveis quedas -, tem maior mobilidade nas articulações, estimula o sistema circulatório e oxigenação do sangue, facilita a drenagem linfática e a eliminação de toxinas, fortalece órgãos internos, entre muitos outros pontos positivos.

"É importante fazer o idoso se sentir útil, trabalhar o cérebro e os músculos. Ele não pode ficar parado, estagnado em frente ao televisor, pois assim as suas limitações só irão aumentar e piorar. Sempre encoraje e ressalte os progressos dele, pois isso é um fator motivacional muito legal e importante", finaliza a fisioterapeuta.

Fonte: TERRA