terça-feira, 24 de abril de 2018

Série: Nutrição para o Cérebro - Precursores Celulares


No terceiro post da série: NUTRIÇÃO PARA O CÉREBRO, a nutricionista clínica e esportiva Myrla Merlo (@nutrimyrlamerlo), vai falar sobre os PRECURSORES CELULARES. Eles são componentes da alimentação que afetam diretamente o funcionamento do cérebro.

A alimentação, além de energia, fornece precursores essenciais para o cérebro, como ácidos poli-insaturados e aminoácidos.

Os ácidos poli-insaturados de cadeia longa n-3 (ômega 3) e n-6 (ômega 6) são essenciais para o desenvolvimento e funcionamento do cérebro. Eles atuam na estrutura das membranas celulares. A membrana do neurônio tem a textura de gel para facilitar a comunicação entre as células. Ingerir muita gordura saturada prejudica essa comunicação e a fluidez. Esses ácidos são os maiores componentes da mielina (uma espécie de capa que protege as células nervosas). Eles também estão envolvidos na produção de neurotransmissores (responsáveis por transmitir uma informação de um neurônio a outro). Vários estudos já confirmaram que esses ácidos ajudam a reduzir o colesterol na membrana, a melhorar o desempenho da aprendizagem e o sono.

Sabe onde encontrar esses ácidos nos alimentos? O ômega 3 em peixes como salmão, sardinha, arenque e em óleo de linhaça. E o ômega 6 na maioria dos óleos vegetais (milho, soja, canola) e aves.

O outro precursor são os aminoácidos (menor parte da proteína) como o triptofano, tirosina, histidina e treonina. Eles são precursores de neurotransmissores. Como, por exemplo, a noradrenalina (aprendizagem, memória e criatividade), serotonina (humor e prazer) e dopamina (prazer e movimento). _O aminoácido Triptofano você encontra na banana, na semente de abóbora, leite, soja, peixe, por exemplo. O aminoácido Tirosina vem da soja, do frango, laticínios e amêndoas. Já a Histidina está nas carnes, ovos, peixes, laticínios, soja e grão de bico. E a Treonina no peru, na soja, laticínios e carne de boi e porco.

No próximo post vamos falar do terceiro componente da alimentação diária que tem o potencial de afetar diretamente a função cerebral: os cofatores. 

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